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Caiu número de famílias endividadas no PR em Outubro

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Por Ivan Cezar Fochzato terça-feira, 08 nov 2016 09:40 AM 

Fonte: Sistema Fecomércio - Sesc/Senac PR

Os paranaenses estão um pouco menos endividados. A informação é da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), elaborada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), e divulgada regionalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR).

Entre setembro e outubro, o número de famílias com contas em atraso também caiu (de 27,1% para 25%); assim como o daquelas que não terão condições de pagar suas dívidas (de 10,7% para 9,9%). O índice de inadimplência (contas em atraso há mais de 90 dias) foi outro indicador a apresentar redução. Ele passou de 49,2% em setembro, para 47,7% em outubro.

tempo

Segundo a PEIC, o número de famílias endividadas caiu de setembro a outubro, passando de 89,1% para 88,1%. Em outubro de 2015, essa porcentagem era mais baixa, representava 85,7% das famílias paranaenses. Já o índice de endividamento nacional ficou em 57,7%. Uma queda tanto em relação a setembro (58,2%), quanto em relação a outubro de 2015 (62,1%).

Tipos de dívidas

O cartão de crédito, além de continuar sendo o principal meio de endividamento no Paraná (69,8%), sofreu acréscimo na comparação com setembro, quando representava 65,7% das dívidas.

tabela

Observa-se ainda um aumento nos débitos com financiamentos de imóveis, a segunda causa de endividamento. Enquanto em outubro de 2015 esse percentual representava 8,6% das dívidas, em outubro de 2016 ele se elevou para 11%. O financiamento de veículos teve um comportamento oposto, caiu de 12% para 10,1% na relação com outubro de 2015.

 

Fonte: http://www.rbj.com.br/geral/caiu-numero-de-familias-endividadas-pr-em-outubro-1440.html

Fies tem inadimplência em 49,8% dos contratos em fase de pagamento

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Quase metade dos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) que foram celebrados a partir de 2010 e estão em fase de amortização estão com atraso de mais de dois meses no pagamento. A amortização é a fase final do contrato de financiamento. Nela, os estudantes já formados pagam de volta o dinheiro com o qual o governo federal financiou seus cursos de graduação. Segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), 172.823 contratos feitos a partir de 2010 já estão nessa fase, mas 86.031, ou 49,8% do total, estão inadimplentes.

Os dados equivalem à data de 30 de setembro de 2016 e foram obtidos pelo G1 por meio da Lei de Acesso à Informação.

Gráfico mostra o número total de contratos do Fies em fase de amortização em 30 de setembro de 2016, e a quantidade deles que estão inadimplentes (Foto: Editoria de Arte/G1)

Gráfico mostra o número total de contratos do Fies em fase de amortização em 30 de setembro de 2016, e a quantidade deles que estão inadimplentes (Foto: Editoria de Arte/G1)

 

Como funciona o Fies

 

 

O Fies é uma das ações do governo federal que não são obrigatórias, ou seja, sua manutenção não está garantida por lei. Por isso, o governo precisa encontrar recursos para garantir os financiamentos já contratados e a abertura de novas vagas. Em outubro, por exemplo, o governo precisou negociar junto ao Congresso Nacional a abertura de crédito complementar para pagar taxas administrativas dos contratos que já estavam quatro meses atrasadas. O valor do crédito foi de R$ 702,5 milhões.

Um dos recursos para garantir o programa é o pagamento, por parte dos ex-alunos financiados, das prestações de contratos em fase de amortização.

Desde 2010, ano em que o governo federal expandiu o programa, o Fies já celebrou mais de 2,4 milhões de contratos. O valor para pagar todas essas prestações também cresceu: o valor do orçamento previsto para financiamentos do Fies foi de R$ 1,7 bilhão, em 2010, para R$ 18,8 bilhões, em 2016.

Evolução da verba federal destinada para o Fies nos últimos dez anos (Foto: Editoria de Arte/G1)

Evolução da verba federal destinada para o Fies nos últimos dez anos (Foto: Editoria de Arte/G1)

 

Fases do contrato

 

Veja abaixo as diferentes fases de um contrato do Fies:

Financiamento: Os estudantes financiados pelo Fies têm o pagamento das mensalidades dos cursos de graduação garantidos até a formatura. Os contratos são renovados a cada semestre letivo, e os estudantes, além de cumprir requisitos como nota mínima no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), aproveitamento mínimo nas disciplinas cursadas e apresentar um fiador.

Carência: Após a formatura, os estudantes contam com um período de carência de 18 meses, ou seja, eles podem passar um ano e meio sem começar a pagar de volta o valor financiado.

Amortização: Depois do período de carência, os estudantes com contratos do Fies começam a pagar prestações mensais aos bancos que fazem o intermédio da operação junto ao governo federal e a instituição de ensino.

 

Estimativas de receita

 

Segundo o Projeto de Lei Orçamentária de 2017, o governo conta com R$ 1 bilhão somente em receitas da amortização dos financiamentos do Fies em 2016. No ano passado, o Fies esperava arrecadar R$ 1,1 bilhão. O FNDE não informou o valor efetivo dessa arrecadação referente a 2015, afirmando que o dinheiro pago pelos estudantes aos bancos é enviado diretamente ao sistema de administração de finanças do governo, "cujos dados não especificam a fase dos financiamentos".

Reportagem do Jornal Nacional da última sexta-feira (4) mostrou que o valor dessa dívida chega a R$ 625 milhões. À reportagem, Flávio Pereira, coordenador de suporte operacional do Fies, afirmou que governo ainda não pretende cobrar na Justiça essa dívida dos estudantes financiados. 

 

Fonte: http://g1.globo.com/educacao/noticia/fies-tem-inadimplencia-em-498-dos-contratos-em-fase-de-pagamento.ghtml

Inadimplência no comércio do Rio é a maior para outubro desde 2007

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Em outubro, o comércio lojista do Rio registrou aumento de 3,3% no índice de inadimplência em relação a setembro, informou o Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) nesta terça-feira (8). De acordo com a entidade, este foi o maior índice de inadimplência do ano e o pior para o mês desde 2007.

Segundo os registros do Serviço Central de Proteção ao Crédito do CDLRio, as dívidas quitadas, que mostram o número de consumidores que colocaram suas contas em dia, diminuíram 7,9% em relação a outubro do ano passado. As consultas, que indicam o movimento do comércio, caíram 1,9% também na mesma base de comparação.

Já em relação a setembro, as consultas cresceram 0,4% e as dívidas quitadas, 2,8%.

No acumulado do ano ( de janeiro a outubro), na comparação com o mesmo período de 2015, a inadimplência aumentou 2%, e as consultas e as dívidas quitadas diminuíram, respectivamente, 7,1% e 2,2%.

Movimento do cheque
Nas compras feitas com cheque, a inadimplência cresceu 2,5% e as consultas e as dívidas quitadas diminuíram, respectivamente, 13,2% e 3,3% em outubro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo registro de cadastro do LIG Cheque do CDLRio.

Se comparado com setembro, a inadimplência recuou 0,2% e as dívidas quitadas e as consultas cresceram, respectivamente, 5,1% e 6,8%.

No acumulado de janeiro a outubro em relação ao mesmo período do ano passado, a inadimplência aumentou 1,7% e as consultas e as dívidas quitadas diminuíram, respectivamente, 11,1% e 1,2%.

Reflexo da crise
De acordo com CDLRio, o levantamento mostra que o comércio continua sendo afetado negativamente pela crise financeira no estado. O desemprego seria o maior responsável pelo índice de inadimplência.

O presidente da entidade, Aldo Gonçalves, destacou ainda que, em setembro, mais de 2,3 mil lojas fecharam as portas no estado – 720 delas na capital.

Além disso, segundo Gonçalves, todas as datas comemorativas do ano, incluindo o Dia das Crianças, não atingiram as expectativas do varejo e registraram resultados quase negativos.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/11/inadimplencia-no-comercio-do-rio-e-maior-para-outubro-desde-2007.html

 

Crise do Fies aumenta inadimplência nas universidades e diminui novas matrículas

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Em 2015, 8,8% dos estudantes das faculdades privadas estavam há mais de três meses com mensalidades atrasadas. Foi a primeira alta em sete anos. Além disso, houve redução de 6,9% de novos ingressantes.

Por Bárbara Souza

Além de dificultar o acesso dos estudantes ao ensino superior, a crise no Fundo de Financiamento Estudantil, o Fies, aumentou a inadimplência nas universidades particulares. Em 2015, 8,8% dos estudantes das faculdades privadas estavam há mais de três meses com mensalidades atrasadas, segundo o Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior. Foi a primeira alta em sete anos. Em 2009, começou a ser registrada uma sequência de quedas de alunos devedores. Mas a melhora foi interrompida no ano passado, quando o governo mudou as regras do Fies. Mesmo sem conseguir o benefício, muitos estudantes resolveram se matricular em cursos universitários e não conseguiram arcar com os custos, o que afetou as contas, principalmente, de faculdades médias e pequenas. Para se adaptar ao novo momento e não perder alunos, a Universidade Castelo Branco, no Rio, por exemplo, criou o próprio fundo de financiamento, além de bolsas filantrópicas, como conta o analista financeiro da instituição, Júlio Fernandes.

"Nós conseguimos vinculá-los a algum programa dentro da instituição, como o financiamento estudantil que é da própria universidade. Temos outros tipos de financiamento e bolsas filantrópicas. Nós ampliamos para dar chance aos novos alunos. Muito ficaram desempregados".

A diminuição do número de matrículas e o aumento da evasão escolar também podem ser fruto das mudanças no Fies. Pela primeira vez em cinco anos, a entrada de novos estudantes nas universidades diminuiu. A queda na rede privada foi de 6,9%, contra 2,6% na pública, segundo o Censo da Educação Superior, do Inep. Desde março do ano passado, o Fies passou a exigir nota mínima de 450 pontos no Enem, além de mais de zero na redação. O critério descarta a possibilidade de cerca de dois terços dos candidatos pedirem o financiamento. Gabriel Cardoso teve que abandonar o curso de Engenharia Elétrica após já ter feito a matrícula porque não se enquadrou nas novas exigências. A faculdade pediu o pagamento de duas mensalidades e, por não poder pagar, ele trancou a matrícula.

"Desde maio que eles tinham cancelado minha matrícula. Eu já estava com dois meses atrasados. Falaram que se eu não pagasse os dois meses, eles iriam me tirar da faculdade. Eu não tinha como pagar e acabei trancando para ver se eu conseguiria voltar depois".

A queda repentina das matrículas pelo Fies deixou muitas faculdades endividadas. Segundo o diretor executivo do sindicato que representa essas instituições, Rodrigo Capelato, enquanto o Fies e o Prouni cresciam, os diretores resolveram investir e ampliar a infraestrutura. Porém, agora, com o aumento da inadimplência e a redução dos programas, o retorno dos investimentos ficou mais distante.

"As instituições vinham se preparando para um crescimento que vinha acontecendo desde 2010, com o financiamento estudantil bastante alto. Então muitas investiram na ampliação da infraestrutura, em novos laboratórios e novos prédios. De repente, de um ano para o outro houve uma queda muito forte e várias se endividaram".

Em 2014, o Fies ofereceu mais de 700 mil vagas. O número caiu para 287 mil no ano seguinte. Este ano, 148 mil contratos foram firmados, 41% do anunciado pelo governo. O CEO da Hoper, que presta consultoria especializada no mercado de educação, William Klein, avalia que o crescimento do Fies foi muito rápido, o que tornou o programa insustentável. Ainda segundo o especialista, para ter uma boa saúde financeira, uma faculdade particular precisa ter, no máximo 25% das matrículas através do Fies. Mas há instituições em que o total de beneficiados chega a 70%. 

"Toda a instituição de ensino que tem mais de 25% dos matriculados usando o Fies etsá correndo risco. Já era previso em 2014 que o crescimento que o governo vinha fazendo não seria sustentável".

Além da dificuldade de acesso ao ensino superior, os estudantes que conseguem entrar na faculdade enfrentam problemas para se manter. Quase metade dos estudantes (49%) que entraram em 2010 desistiram do curso. As taxas de desistência têm crescido ao longo dos anos. As mudanças do Fies resultaram em evasão escolar já em 2015. Além disso, o aumento do desemprego levou mais jovens a buscar trabalho para ajudar suas famílias, deixando a faculdade em segundo plano. Luiz Felipe Ribeiro, morador da Baixada Fluminense, conta que abandonou a PUC, na Zona Sul do Rio:

"Para conseguir ajudar em casa e me sentir participando das coisas. Não quero ser um fardo com meu sonho. Tem que entender até onde nosso sonho atrapalha a realidade dos outros".

No dia 19 de outubro, o governo abriu as inscrições para renovação do Fies no segundo semestre após o Congresso aprovar o projeto que deu crédito extra de R$ 700 milhões para o Fundo. Os repasses do governo para as universidades estavam atrasados há quatro meses, por causa de dívidas que o governo tinha com a Caixa e com o Banco do Brasil.

Fonte: http://cbn.globoradio.globo.com/editorias/pais/2016/11/05/CRISE-DO-FIES-AUMENTA-INADIMPLENCIA-NAS-UNIVERSIDADES-E-DIMINUI-NOVAS-MATRICULAS.htm

Inadimplência dos consumidores cai 3% em Campinas, afirma pesquisa

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A inadimplência dos consumidores de Campinas (SP) diminuiu 3% no acumulado de janeiro a setembro, segundo dados da Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). O resultado é visto com otimismo por lojistas, que esperam elevar as vendas neste fim de ano.

Para a vice-presidente da Associação Comercial e Industrial (Acic), Adriana Flosi, a redução das dívidas ocorreu porque as pessoas estão comprando menos, em meio à crise econômica.

"Chega final do ano, as pessoas começam a acertar as contas para poder voltar a ter crédito no comércio e fazer compras de Natal", explica. De acordo com o SCPC, o índice de inadimplência registrado em setembro é 12,1% menor do que o verificado no mesmo mês do ano passado.

Mudanças
A líder de qualidade Rosana Izufino da Silva está entre as pessoas que deixaram a lista de inadimplentes da cidade. "No ano passado eu tive um problema, precisei usar meu 13º, dinheiro das férias para poder quitar as contas que estavam atrasadas [...] Eu tenho uma ótima dica que é a de fazer uma planilha com as despesas mensais e o quanto você ganha", recomenda.

Lojistas de Campinas esperam alta nas vendas durante fim de ano (Foto: Reprodução / EPTV)Lojistas de Campinas esperam alta nas vendas
durante fim de ano (Foto: Reprodução / EPTV)

Proprietário de uma ótica na região central, Rodrigo Ferrari observa que vários clientes foram até a loja para quitar os débitos, com objetivo de fazer novas compras. "A gente fez um mutirão, ligando para quem estava com valores em aberto, e o resultado foi bem positivo", ressalta o lojista.

Débitos
Na semana passada, o G1 mostrou que 36% dos consumidores de Campinas só descobrem que estão com o nome sujo no comércio quando tentam fazer nova compra.

Os dados são de pesquisa realizada pelo Datafolha, a pedido do Instituto de Estudos e Protestos de Títulos do Brasil (IEPTB). Foram ouvidas 2,2 mil pessoas em dez cidades de São Paulo.

Entre devedores, 53% são mulheres, e 47% homens. Clique e veja se você tem débitos. Outra forma de conferir é por meio de consulta ao SCPC na sede da Acic, com uso do CPF. A associação fica Rua José Paulino, 111, Centro, e recebe média de 500 pessoas por semana.

 

Fonte: http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2016/11/inadimplencia-dos-consumidores-cai-3-em-campinas-afirma-pesquisa.html

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