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Inadimplência se estabiliza em maio, mostra SPC Brasil

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O número de consumidores com contas em atraso e com CPFs negativados se manteve estável no Brasil, de acordo com estimativa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). De acordo com o indicador, na passagem de abril para maio, cerca de 50 mil brasileiros foram inscritos nos cadastros de restrição ao crédito, totalizando cerca de 59,25 milhões de consumidores em todo o país com o CPF negativado. Ainda que, em números absolutos, represente um aumento no número de consumidores, é considerado uma estabilização: de março para abril o crescimento tinha sido de 500 mil brasileiros, totalizando 59,20 milhões.

Mesmo que o número de negativados não tenha crescido substancialmente em maio, quando comparado com meses anteriores, os dados significam que 39,91% da população brasileira com idade entre 18 e 95 anos estão inadimplentes e com o nome registrado em serviços de proteção ao crédito. Entre os adultos de 30 a 39 anos, a proporção é ainda maior: mais da metade (50,32%) se encontram negativados, o que totaliza 17 milhões de consumidores enfrentando dificuldades para realizar compras a prazo, fazer empréstimos, financiamentos ou contrair crédito de modo geral.

Na variação anual, ou seja, maio frente a igual período do ano passado, houve um aumento de 4,26% no volume de brasileiros inadimplentes no consolidado das quatro regiões analisadas: Nordeste, Norte, Centro-Oeste e Sul. O indicador não considera os dados da região Sudeste, que estão suspensos devido à entrada em vigor da Lei Estadual 16.569/2015, conhecida como ‘Lei do AR’, que dificulta a negativação de inadimplentes em São Paulo.

Segundo o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a estabilização na quantidade de consumidores negativados reflete o atual cenário econômico com piora dos índices de renda, aumento das demissões, mas também o vislumbre de alguma melhora ainda em 2017. “A estabilização vista em maio é importante, mas ainda é cedo para podermos afirmar que tenha havido uma reversão da tendência de crescimento da inadimplência que temos visto no último ano”, afirma.

“Ao longo dos últimos meses, o movimento da inadimplência tem sido influenciado pela contínua piora do cenário econômico, que corrói a renda das famílias, e pela maior restrição ao crédito. Por um lado, essa restrição limita o potencial de endividamento das pessoas, mas, por outro, a queda da renda impõe ao consumidor dificuldades para pagar dívidas e honrar seus compromissos financeiros”, diz o presidente.

Região Norte possui o maior número de inadimplentes

Das quatro regiões analisadas pelo indicador, é no Nordeste onde o número de inadimplentes mais tem crescido, com alta de 6,75% em maio frente a igual mês do ano passado. Em seguida aparecem as regiões Centro-Oeste (2,69%), Norte (2,61%) e Sul (1,53%).

Porém, com 5,38 milhões de nomes registrados nos cadastros de devedores, a região Norte apresenta o maior número de consumidores inadimplentes em termos proporcionais: 47,02% da população adulta da região está com o nome inscrito nos cadastros de devedores. O Centro-Oeste, que possui 4,76 milhões de pessoas com contas atrasadas tem a segunda maior proporção de inadimplentes: 42,29%. A região Nordeste com 16,34 milhões de negativados apresenta 41,59% da população adulta em situação de inadimplência e o Sul, com um total de 8,25 milhões de consumidores negativados, apresenta a menor proporção (37,45% da população adulta).

Os dados das variações de dívidas e devedores da região Sudeste não são apresentados devido as dificuldades impostas pela chamada ‘Lei do AR’, que vigora no Estado de São Paulo. Porém, através de cálculos com base em estimativas anteriores, a região Sudeste foi considerada na estimativa do número absoluto de inadimplentes (59,2 milhões). Sem esta lei, o número real de consumidores inadimplentes em âmbito nacional pode ser ainda maior do que o verificado pelo indicador.

Dívidas com água e luz seguem liderando crescimento

O indicador do SPC Brasil também verificou um crescimento de 3,57% na quantidade de dívidas registradas nos cadastros de inadimplentes das quatro regiões consideradas na comparação anual – maio deste ano frente ao mesmo mês do ano passado. Na variação mensal, entre abril e maio de 2016, houve uma leve retração de 0,16%.

A abertura do indicador de dívidas em atraso por setor da economia mostra que o brasileiro ainda enfrenta dificuldades para realizar o pagamento até mesmo de contas básicas. O maior avanço no número de dívidas foi devido aos atrasos cujos credores são as empresas concessionárias de serviços como água e luz, com alta de 10,71% na comparação maio 2016 X maio 2015. “Em meio à crise econômica, as empresas concessionárias desses serviços mostram mais disposição em negativar os consumidores inadimplentes como forma de acelerar o recebimento dos compromissos em atraso. Tem se tornado mais comum que essas empresas negativem o CPF do residente antes de realizar o corte no fornecimento”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

A segunda maior variação no número de dívidas por setor é do comércio, com um crescimento de 3,43% das dívidas bancárias, seguidas pelo aumento de 2,86% das dívidas de bancos, que englobam atrasos no cartão de crédito, empréstimos, financiamentos e seguros. Ainda que o crescimento das dívidas no setor de contas de água e luz seja o principal destaque do mês de maio, as dívidas com os bancos são as que concentram, proporcionalmente, o maior número de pendências, com participação de 41,68% no total de dívidas em atraso das quatro regiões, seguido do comércio, com 24,19% e do setor de comunicação, com 13,51%.

Fonte: http://www.investimentosenoticias.com.br/noticias/negocios/inadimplencia-se-estabiliza-em-maio-mostra-spc-brasil

Inadimplência atinge 18,8% das famílias paulistanas, maior número desde 2012

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Em maio, 18,8% das famílias paulistanas afirmaram estar com as contas em atraso, alta de 0,5 p.p. em relação ao mês anterior - maior resultado desde junho de 2012. No comparativo com o mesmo período do ano passado, o indicador apresentou alta de 3,3 p.p. Em números absolutos, o total de famílias com contas atrasadas atingiu 721 mil.

 

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O cartão de crédito continua o vilão do endividamento e é o principal meio de financiamento das famílias, utilizado por 73,2% dos devedores em maio
Marcos Santos/USP Imagens
O cartão de crédito continua o vilão do endividamento e é o principal meio de financiamento das famílias, utilizado por 73,2% dos devedores em maio

Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Entre as famílias inadimplentes, 49,6% delas afirmaram ter débitos vencidos há mais de 90 dias; 23,3% têm compromissos atrasados entre 30 e 90 dias; e 24,7% estão com dívidas vencidas por até 30 dias.

De acordo com a FecomercioSP, a elevação na proporção de famílias com contas em atraso demonstra o quanto a crise econômica atual e o quadro de incerteza ainda vigente está afetando diretamente a capacidade das famílias paulistanas de manter as contas em dia.

A inadimplência é maior nas famílias com menor renda. Entre as que ganham até dez salários mínimos, 22,5% estão com contas atrasadas - aumento de 3,9 p.p. na comparação com maio de 2015. Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, as famílias com menor renda sentem mais os efeitos da crise econômica e para essa faixa da população, que já vive com o orçamento mais apertado e precisa do crédito para alavancar seu padrão de consumo, qualquer imprevisto pode desequilibrar suas finanças e levar à inadimplência.

Já entre aquelas que ganham mais de dez salários mínimos, 9,9% afirmaram ter dívidas vencidas em maio - elevação de 1,9 p.p. na comparação com o mesmo mês de 2015.

Além disso, em maio, 7,1% das famílias disseram que não teriam condições de pagar total ou parcialmente suas contas no mês seguinte. Esse porcentual era de 5,5% no mesmo período de 2015. Em números absolutos, existem 274 mil famílias que estão nessa situação.

Endividamento

Em maio, a proporção de famílias paulistanas endividadas caiu um ponto porcentual (p.p.) na comparação com abril. Apesar da queda, 50,1% delas afirmaram ter algum tipo de dívida. Em relação a maio de 2015, quando 55,1% das famílias estavam endividadas, a retração foi ainda mais acentuada (5 p.p.). Em números absolutos, o total de famílias com algum tipo de dívida diminuiu de 1,962 milhão em abril para 1,925 milhão em maio. Já na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando o número era de 1,974 milhão, houve queda de 49 mil famílias.

Segundo a assessoria econômica da Entidade, os resultados de maio mostram o esforço dos paulistanos em reduzir o seu nível de endividamento e em equilibrar o orçamento doméstico, porém ainda não conseguem quitar todas as dívidas contraídas por causa do cenário atual de aumento do desemprego, inflação alta, juros elevados e dificuldade de acesso ao crédito.

O endividamento continua maior entre as famílias com renda inferior a dez salários mínimos, onde 53,8% afirmaram estar nestas condições em maio, queda de 0,6 ponto porcentual na comparação com abril. Já entre as famílias que recebem mais de dez salários, a parcela de endividados foi de 39,7%, retração de 2 p.p. ante abril.

A pesquisa revelou ainda que 40,1% das famílias têm sua renda comprometida com dívidas por mais de um ano (ante 38,1% em maio de 2015); 20,2% possuem débitos com prazos de até três meses (21,7% em maio de 2015); 19,6% entre três a seis meses (17,5% em maio de 2015); e 17,9% entre seis meses e um ano (18,2% em maio de 2015).

Tipos de dívida
O cartão de crédito continua o vilão do endividamento e é o principal meio de financiamento das famílias, utilizado por 73,2% dos devedores em maio. Na sequência estão financiamento de carro (15,7%), carnês (14,4%), financiamento imobiliário (13,5%), crédito pessoal (11,2%) e cheque especial (10,4%). Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve aumento de 3,3 p.p. na proporção de famílias endividadas no cartão. Houve também, em um ano, crescimento de 4,6 p.p na proporção de endividados no cheque especial.

Segundo a FecomercioSP, diante da alta dos preços e queda da renda o consumidor acaba buscando linhas emergenciais de crédito como o rotativo do cartão de crédito e o cheque especial, o que é preocupante, pois as taxas de juros cobradas por essas modalidades giram em torno de 300% ao ano no caso do cheque especial e superam os 400% ao ano no rotativo do cartão de crédito.

Para reduzir inadimplência, Terracap altera regras para negociar dívidas

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Para reduzir a inadimplência de clientes no pagamento de terrenos do Distrito Federal, a Terracap adotou novas regras para negociação de débitos em atraso. Agora, construtoras, empresários – inclusive os beneficiados pelo programa Pró-DF – e cidadãos que precisam acertar as contas com a autarquia podem pagar apenas 5% das parcelas vencidas para pedir a renegociação.

Antes, o mínimo era 15%, independentemente da quantidade de acordos já firmados. “Em tempos de dificuldade financeira, a Terracap foi sensível à situação dos clientes. Pelo menos 94% da receita da empresa vem da venda de terrenos, e, por isso, decidimos adequar as parcelas à realidade deles”, explica o diretor financeiro da autarquia, Carlos Artur Hauschild.

Quem pedir o acordo pela segunda ou terceira vez, no entanto, perde o direito aos 5% e deve quitar 10% das parcelas. Depois da quarta solicitação, o índice volta para os 15%. A renegociação refere-se apenas às prestações. Os juros e as atualizações monetárias permanecem os mesmos.

As novas regras aplicam-se a todos os valores de dívidas, e os critérios referem-se a parcelamentos, a refinanciamentos e à incorporação de terrenos. As mudanças constam da Resolução nº 239, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal de 10 de junho.

Outra facilidade apresentada pela norma é a possibilidade de pagar em até 60 meses. Até então, o máximo era de 36 meses. No caso dos refinanciamentos, nos quais o interessado já pediu negociação de débitos, o prazo não pode superar o previsto no edital de licitação do imóvel ou, na falta de concorrência pública, no instrumento utilizado para a venda.

Caso falte menos de 24 meses para os contratos se encerrarem, os clientes podem renegociar as dívidas em até dois anos. Se o prazo já houver terminado e pelo menos 55% do passivo tiver sido quitado, o devedor terá até 48 meses para regularizar a situação.

Quem quiser rever o pagamento dos débitos deve comparecer à sede da Terracap e procurar o Núcleo de Negociações. Os atendimentos são de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. Não é necessário marcar horário.

Fonte: http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2016/06/para-reduzir-inadimplencia-terracap-altera-regras-para-negociar-dividas.html

Inadimplência afeta metade das empresas do país

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A recessão levou o número de empresas inadimplentes no Brasil a novo recorde em abril, de acordo com estudo feito pela consultoria Serasa Experian. Segundo a pesquisa, 4,4 milhões de organizações têm dívidas em atraso, representando mais da metade das cerca de 8 milhões de empresas em operação no país. O recorde anterior era o de junho do ano passado, quando 3,8 milhões de empresas estavam negativadas. O volume atual de dívidas em atraso soma R$ 105,6 bilhões.

O levantamento aponta, ainda, que, do total de companhias inadimplentes, 45,2% atuam no comércio – são lojas de vestuário, concessionárias, e de eletrônicos, entre outros –, 45% pertencem ao segmento de prestação de serviços (bares, restaurantes, salões de beleza e turismo) e 8,9% são indústrias. O Sudeste é a região que concentra a maioria das empresas com dívidas em atraso do país: 51%. Em segundo lugar, aparece o Nordeste, com 17,9%; seguido do Sul (16,6%), Centro-oeste (8,9%) e Norte (5,7%).

Quase metade das empresas inadimplentes tem quatro dívidas ou mais (48,5%) não pagas. Aquelas que têm uma dívida em atraso são 29,9% e as empresas com duas pendências financeiras são 13,3% do total da amostra. As companhias com três dívidas atrasadas são minoria (8,3%).

Do ponto de vista da quantidade de credores, a maioria das empresas está inadimplente com apenas um fonte do empréstimo (57,1%). Do total, 22,4% têm conta em atraso com mais de três credores e 20,5% apresentam pagamentos pendentes junto a dois credores. Para economistas da Serasa, a inadimplência das empresas preocupa mais do que a do consumidor.

CUSTOS FINANCEIROS

“O quadro recessivo que se instalou na economia brasileira desde o ano passado afeta diretamente o ritmo dos negócios e, por consequência, a geração de caixa por parte das empresas. Além disso, a crescente elevação dos custos financeiros (taxas de juros mais altas) e de mão de obra (salários crescendo acima da produtividade) impõe maiores dificuldades financeiras para os negócios”, dizem os analistas em nota.

Eles alertam também para o fato de que a maior parte das empresas negativadas são de pequeno ou médio porte. Estas, que concentram a geração de emprego no Brasil, podem não conseguir honrar suas dívidas e acabar atrasando o pagamento de salários, o que contribuiria para elevar as taxas de desemprego.

Sinal de reação na indústria 

O Indicador de Investimento da Indústria, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), subiu 0,6 ponto no segundo trimestre deste ano, em relação ao trimestre imediatamente anterior. Com o resultado, o índice atingiu 82,5 pontos, depois de alcançar o menor nível da série histórica (81,9 pontos) de

Embora discreta, essa foi a primeira alta do indicador desde o terceiro trimestre de 2013. “Assim como ocorre com os indicadores de confiança, o resultado sugere que as taxas de crescimento do investimento já passaram por seu pior momento e podem, gradualmente, se tornar menos negativas daqui por diante”, afirmou o superintendente adjunto para Ciclos Econômicos do Ibre/FGV, Aloisio Campelo, em comunicado.

Segundo a sondagem, 16,2% das empresas pesquisadas informaram que, nos próximos 12 meses, planejam ampliar seus programas de investimento. No segundo trimestre do ano passado, eram 19,8% e, no primeiro trimestre deste ano, 16,7%. Já a parcela das indústrias que pretende reduzir os investimentos nos próximos 12 meses passou a 33,7% no segundo trimestre deste ano, em comparação a 27,7% em igual período do ano passado e 34,8% no primeiro trimestre.

A FGV informa ainda que há mais empresas incertas sobre a realização dos seus programas de investimento nos próximos 12 meses (39,1%), do que certas disso, 31,8%. Assim, o saldo do indicador de “grau de certeza dos planos de investimento” é de -7,3 pontos. “O resultado decorre das incertezas em relação aos cenários econômicos e políticos do país, e lança dúvidas quanto à efetiva evolução dos investimentos planejados nos próximos meses”, informou a FGV.

A Sondagem de Investimentos é um levantamento estatístico trimestral que fornece sinalizações sobre o rumo dos investimentos produtivos no setor industrial. Os dados para a sondagem foram coletados entre 4 de abril e 31 de maio junto a 784 empresas.

Turbulência dentro e fora de casa 

O dólar estendeu ontem a alta da véspera, apoiado no clima de aversão ao risco no exterior. Preocupações com a economia mundial apoiaram a queda de commodities (produtos agrícolas e minerais cotados no mercado internacional), das bolsas internacionais e dos juros dos Treasuries, os títulos negociados nos Estados Unidos, enquanto a moeda norte-americana e o ouro subiram como busca de proteção. O dólar comercial obteve valorização

A Bolsa de Valores de são Paulo (Bovespa) fechou em queda de 3,32%, aos 49.422,15 pontos, influenciada pelo cenário internacional bastante adverso, com a corrida dos investidores estrangeiros em busca de ativos mais seguros. O volume de negócios na bolsa brasileira totalizou R$ 5,14 bilhões, pouco abaixo da média diária de junho (R$ 5,625 bilhões).

O estrategista-chefe do banco Mizuho do Brasil, Luciano Rostagno, considerou que os mercados prolongaram ontem a realização de lucros, após a queda de 6,71% do dólar em seis sessões e a alta de 2,26% da Bovespa na quarta-feira. O clima de aversão ao risco mostra que os investidores em âmbito mundial já se preparam para os dois eventos de risco nas próximas semanas: a reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), nos dias 14 e 15, e o plebiscito no Reino Unido, no dia 23, para que o país decida se sairá ou não da União Europeia.

“Ninguém quer ficar montado em posição no fim de semana diante desses fatores de risco à frente”, afirmou Rostagno. O dólar só perdeu terreno para divisas consideradas mais fortes, como o iene e o franco suíço, o que sinaliza também o cenário de aversão ao risco. “O investidor mostra preocupação com os próximos passos da economia mundial”, afirmou o especialista.

O megainvestidor George Soros já alertou, ontem, que há boa chance de a União Europeia (UE) entrar em colapso caso o Reino Unido deixe o grupo europeu. De acordo com pesquisa de opinião divulgada pelo jornal britânico The Independent, 55% dos entrevistados acreditam que o Reino Unido deveria deixar a União Europeia. O resultado representa alta de quatro pontos porcentuais sobre a última pesquisa, feita em abril. Os que se disseram favoráveis à permanência na UE permaneceram em 45%.

No Brasil, há compasso de espera ainda por desdobramentos dos pedidos de prisão de lideranças do PMDB –Romero Jucá, Renan Calheiros e Eduardo Cunha –, que estão nas mãos do ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki. Rostagno, do Mizuho Brasil, citou que a Operação Lava-Jato pode trazer novidades, já que está chegando aos políticos, depois da prisão de executivos, tesoureiro e marqueteiro de campanhas eleitorais. “Isso pode trazer turbulências para o cenário, atrasando reformas e, dependendo do evento, pode haver algum catalisador que diminua a legitimidade do atual governo ou algum evento que prejudique a relação do Executivo com o Legislativo”, afirmou.

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2016/06/11/internas_economia,771599/inadimplencia-afeta-metade-das-empresas.shtml

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