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59,1 milhões de brasileiros estão com o 'nome sujo'

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Do R7

De acordo com o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), aproximadamente 59,1 milhões de pessoas físicas terminaram o primeiro semestre de 2016 inscritas em cadastros de devedores. Em maio, esse número era um pouco maior, estimado em 59,25 milhões.

O número atual representa 39,76% da população com idade entre 18 e 95 anos. Para um balanço do semestre, mais de dois milhões de brasileiros passaram a fazer parte das listas de inadimplentes somente no ano de 2016, já que em dezembro de 2015 estimava-se um total de 57,1 milhões de brasileiros com restrição do crédito.

O volume de consumidores com contas em atraso aumentou 3,21% em junho, mês do encerramento do primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Trata-se da menor expansão do número de devedores para os meses de junho verificado nos últimos seis anos, início da série histórica revisada.

Em anos anteriores, as variações positivas haviam sido de 5,22% (2015), 5,84% (2014), 4,70% (2013), 7,32% (2012) e 6,58% (2011). O indicador não leva em consideração a região sudeste devido a entrada em vigor da Lei Estadual nº 15.659, conhecida como ‘Lei do AR’, que dificulta a negativação de inadimplentes em São Paulo.

Na comparação mensal, sem ajuste sazonal, o indicador de inadimplência apresentou um leve recuo de -0,77% no volume de consumidores inadimplentes – foi a queda mais forte desde dezembro do ano passado (-1,13%), o levantamento é feito pelo SPC e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas).

Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a desaceleração do indicador não pode ser interpretado como um sinal de que os consumidores com contas em atraso estão quitando suas dívidas, mas como um reflexo do crédito mais restrito. "Os juros elevados, a inflação corroendo o poder de compra e a perda de dinamismo do mercado de trabalho tornam os bancos e os estabelecimentos comerciais mais rigorosos e criteriosos na política de concessão de financiamentos e empréstimos, o que implica em uma menor oferta de crédito na praça. Por sua vez, essa menor oferta de crédito funciona como um limitador do crescimento da inadimplência", diz Pinheiro.

A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, analisa que por ora, é precipitado atribuir os sinais de estabilidade da inadimplência ao desempenho da economia, já que a retomada da melhora do ambiente econômico, quando vier, exigirá tempo para traduzir-se em aumento do emprego e da renda. "O freio na trajetória da inadimplência sucede um período em que o número de devedores cresceu muito rapidamente em virtude da crise econômica. O balanço do semestre, ao apontar dois milhões de novos negativados apenas neste ano, é prova disso. Agora, porém, a dificuldade de equacionar o orçamento começa a deparar-se com o limite do estoque de crédito. Desse modo, o indicador mostra uma certa acomodação do número de inadimplentes. Ou seja, quem está com o nome sujo não consegue recuperar crédito, mas há também menos brasileiros se endividando", explica a economista.

É na faixa etária entre 30 e 39 anos que se observa a maior incidência de brasileiros negativados: mais da metade da população compreendida nesta faixa etária (50,19%) terminou o último semestre com o nome inscrito em alguma lista de devedores, totalizando aproximadamente 17,0 milhões de inadimplentes em número absoluto.

Também merece destaque o fato de que quase metade da população com idade entre 25 e 29 anos (48,58%) está negativada, totalizando 8,3 milhões de consumidores com contas em atraso. Entre os mais jovens, com idade de 18 a 24 anos, a proporção cai para 22,14% - em número absoluto, são 5,29 milhões de inadimplentes. Na população idosa, considerando-se a faixa etária entre 65 a 84 anos, a proporção é de 28,89%, o que representa, em termos absolutos, 4,39 milhões de pessoas que não conseguem honrar seus compromissos financeiros.

Para a economista-chefe do SPC Brasil, a liderança da faixa etária dos 30 anos se explica pelo fato de que "geralmente, nessa idade as pessoas já são chefes de família e têm um número maior de compromissos a pagar, como aluguel, água, luz, entre outras despesas domésticas. Todos esses fatores aliados à falta de planejamento orçamentário e os efeitos da crise econômica, impactam negativamente na capacidade de pagamento", explica a economista.

Nordeste lidera crescimento, mas Norte tem população mais inadimplente

Repetindo comportamento de meses anteriores, a região Nordeste segue liderando a variação do número de devedores: a alta em junho foi de 5,04% na base anual de comparação. Em seguida estão a região Norte (2,44%) e Sul (1,60%). Na outra ponta, a região Centro-Oeste mostrou a menor alta entre as regiões pesquisadas, com crescimento de 0,81% em relação ao ano passado.

Apesar do Nordeste ter apresentado o maior aumento de novos inadimplentes, é a região Norte que detém, proporcionalmente, a maior população de consumidores inadimplentes: são 5,32 milhões de pessoas com contas em atraso, o que representa 46,43% da população adulta desta região. O Centro-Oeste, com número absoluto de 4,73 milhões, apresenta a segunda maior proporção da população adulta em situação de inadimplência (41,93%). A região Nordeste registrou 16,31 milhões de negativados, 41,45% da população adulta. Por fim, o Sul, com um total de 8,20 milhões de consumidores negativados, apresentou a menor proporção (37,17% da população adulta).

Outro indicador que também cresceu com menos vigor foi o número de dívidas. Em junho deste ano, mês de encerramento do primeiro semestre, frente ao mesmo mês do ano passado, a alta foi de 3,24%. Nos dois anos anteriores, o crescimento fora praticamente o dobro: 6,46% em junho de 2015 e 6,18% em junho de 2014, considerando a base anual de comparação. Na variação mensal, frente a maio, sem ajuste sazonal, a queda foi de -1,0%

As contas que os consumidores mais deixaram de pagar na comparação entre junho de 2016 e o mesmo mês do ano anterior foram as de serviços de comunicação, como TV por assinatura, internet e telefone, com alta anual de 7,40%. Em seguida estão atrasos com contas de água e luz (2,71%). Dívidas no comércio (2,61%) e pendências bancárias, como cartão de crédito, empréstimos, financiamentos e seguros (2,37%) completam o ranking.

Metodologia

O indicador de inadimplência do consumidor sumariza todas as informações disponíveis nas bases de dados do SPC Brasil e da CNDL, com exceção da região Sudeste, uma vez que a chamada "Lei do AR" impõe dificuldades para negativação no estado de São Paulo. As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação.

Fonte: http://www.progresso.com.br/caderno-a/economia/59-1-milhoes-de-brasileiros-estao-com-o-nome-sujo

Consumo cai e calotes avançam no microcrédito

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Considerado mais resiliente do que outras formas de empréstimo, segmento sofre os efeitos da queda da renda e do consumo no País

Malena Oliveira, O Estado de S.Paulo

 

A inadimplência no segmento de microcrédito – voltado para o empreendedorismo – avançou 1,8 ponto porcentual em um ano. O índice passou de 5,7%, em 2015, para 7,5%, em 2016, segundo os últimos dados divulgados pelo Banco Central, referentes ao mês de maio. O patamar é maior do que o observado em outros segmentos, como no crédito consignado (2,3%), no financiamento de veículos (4,7%) e nos empréstimos para a compra de imóveis pelo Sistema Financeiro da Habitação (2,3%).

A retração do consumo, causada pelo aumento do desemprego e a queda da renda no último ano, são fatores que influenciam o aumento dos calotes, segundo Lauro Gonzalez, coordenador do Centro de Estudos de Microfinanças e Inclusão Financeira da FGV. “A particularidade do microcrédito é que houve uma expansão forte desde 2011 e isso pode ter afetado a qualidade das carteiras, principalmente dos bancos públicos”, analisa. O professor acrescenta ainda que, mundialmente, a inadimplência no microcrédito costuma ter níveis mais baixos do que nos segmentos tradicionais de crédito. Apesar do avanço dos calotes, o perfil de quem toma crédito nessa modalidade faz com que a dívida não seja impagável, defende Amadeu Trentini, presidente da Associação Brasileira de Entidades Operadoras de Microcrédito e Microfinanças (Abcred). “O trabalhador sempre busca ter o nome limpo.” “Muitos têm pedido para aumentar os prazos de pagamento”, afirma Stelio Gama Lyra Junior, superintendente de microfinanças e agricultura familiar do Banco do Nordeste. Na instituição, que possui 2,1 milhões de clientes no segmento e realiza 16 mil operações por dia, a inadimplência encerrou o mês de maio em 1,5%. A marca, segundo o executivo, está acima da média histórica de 1% da instituição. O Banco do Brasil não revela dados, mas afirma observar o inverso do que ocorre no mercado. “Não houve elevação da inadimplência ao longo do primeiro semestre de 2016”, diz Asclepius Ramatiz Soares, gerente geral de negócios sociais e desenvolvimento sustentável do banco. Hoje, a carteira do BB no segmento totaliza cerca de R$ 578 milhões. Já o Santander afirma que a inadimplência média nos quatro primeiros meses do ano ficou estável em relação ao ano passado, em 4,5%. Segundo o gerente de microcrédito do banco, Jerônimo Ramos, esse comportamento se deve ao acompanhamento dos tomadores de crédito feito pelos agentes da instituição: “Não é só dar crédito, é preciso dar orientação financeira para o empreendedor.” Procurados pela reportagem, Bradesco, Caixa e Itaú não se pronunciaram. COMO FUNCIONA O MICROCRÉDITO 1. A quem se destina? A modalidade de empréstimo é voltada para o microempreendedor ou empresa com faturamento de até R$ 120 mil por ano. O crédito geralmente é concedido para capital de giro e investimentos. 2. Quem fornece? Bancos públicos têm atuação mais forte no segmento. Por resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN), as instituições podem destinar até 2% dos recursos que ficariam retidos no Banco Central (compulsório) para operações de microcrédito. 3.Quais as taxas? Cerca de 4% ao mês. 4. Quais os prazos? As principais instituições que oferecem o serviço trabalham com prazos entre 4 e 24 meses. 5. Existem limites máximos ou mínimos? No Brasil, a média é de R$ 1,2 mil por operação, segundo a Associação Brasileira de Entidades Operadoras de Microcrédito e Microfinanças (Abcred). Porém, as quantias concedidas podem variar entre R$ 100 e R$ 15 mil. 6. O que difere essa modalidade das demais? Os bancos geralmente atuam com agentes que criam grupos solidários (de 3 a 20 pessoas) com o objetivo de oferecer orientação financeira e avaliar o perfil de risco desses clientes.

 

Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/suas-contas,consumo-cai-e-calotes-avancam-no-microcredito,10000062120

 

Inadimplência tem menor taxa de expansão anual desde 2011, informa SPC Brasil

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O contingente de pessoas que atrasaram o pagamento de suas contas cresceu 3,21% em junho comparativamente ao mesmo mês do ano passado, apurou o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL). Os brasileiros na faixa dos 30 anos são os que mais devem. E as contas de telefone, TV por assinatura e internet foram as que tiveram a maior alta no período. Ainda assim, na margem, a inadimplência total teve a menor expansão anual desde 2011, início da série histórica revisada da instituição. O número de negativados caiu para 59,1 milhões na passagem de maio para junho de um total de 59,25 milhões na pesquisa anterior. Este número atual de inadimplentes representa 39,76% da população com idade entre 18 e 95 anos. Para um balanço do semestre, mais de dois milhões de brasileiros passaram a fazer parte das listas de inadimplentes somente no ano de 2016, já que em dezembro de 2015 era contabilizado um total de 57,1 milhões de brasileiros com restrição do crédito. O indicador não leva em consideração a região sudeste devido a entrada em vigor da Lei Estadual nº 15.659, conhecida como ‘Lei do AR’, que dificulta a negativação de inadimplentes em São Paulo. Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a desaceleração do indicador não pode ser interpretada como um sinal de que os consumidores com contas em atraso estão quitando suas dívidas, mas como um reflexo do crédito mais restrito. “Os juros elevados, a inflação corroendo o poder de compra e a perda de dinamismo do mercado de trabalho tornam os bancos e os estabelecimentos comerciais mais rigorosos e criteriosos na política de concessão de financiamentos e empréstimos, o que implica em uma menor oferta de crédito na praça. Por sua vez, essa menor oferta de crédito funciona como um limitador do crescimento da inadimplência”, explica o presidente. A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, analisa que por ora, é precipitado atribuir os sinais de estabilidade da inadimplência ao desempenho da economia, já que a retomada da melhora do ambiente econômico, quando vier, exigirá tempo para traduzir-se em aumento do emprego e da renda. “O freio na trajetória da inadimplência sucede um período em que o número de devedores cresceu muito rapidamente em virtude da crise econômica”, disse. O balanço do semestre, ao apontar dois milhões de novos negativados apenas neste ano, é prova disso, explica Marcela. “Agora, porém, a dificuldade de equacionar o orçamento começa a deparar-se com o limite do estoque de crédito. Desse modo, o indicador mostra certa acomodação do número de inadimplentes. Ou seja, quem está com o nome sujo não consegue recuperar crédito, mas há também menos brasileiros se endividando”, explica a economista. Nordeste Repetindo comportamento de meses anteriores, a região Nordeste segue liderando a variação do número de devedores: a alta em junho foi de 5,04% na base anual de comparação. Em seguida estão as regiões Norte (2,44%) e Sul (1,60%). Na outra ponta, a região Centro-Oeste mostrou a menor alta entre as regiões pesquisadas, com crescimento de 0,81% em relação ao ano passado. Apesar do Nordeste ter apresentado o maior aumento de novos inadimplentes, é a região Norte que detém, proporcionalmente, a maior população de consumidores inadimplentes: são 5,32 milhões de pessoas com contas em atraso, o que representa 46,43% da população adulta desta região. O Centro-Oeste, com número absoluto de 4,73 milhões, apresenta a segunda maior proporção da população adulta em situação de inadimplência (41,93%). A região Nordeste registrou 16,31 milhões de negativados, 41,45% da população adulta. Por fim, o Sul, com um total de 8,20 milhões de consumidores negativados, apresentou a menor proporção, 37,17% da população adulta. Fonte: http://istoe.com.br/inadimplencia-tem-menor-taxa-de-expansao-anual-desde-2011-informa-spc-brasil/

Inadimplência do consumidor cresce 2,8% no 1º semestre, diz Boa Vista

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Em 12 meses, o aumento é ainda maior, de 3,2%. A maior elevação, nessa base de comparação, partiu do Centro-Oeste. Do G1, em São Paulo

No primeiro semestre deste ano, a inadimplência do consumidor cresceu 2,8%, segundo levantamento da Boa Vista SCPC. Em 12 meses, o aumento é ainda maior, de 3,2%. Em junho, no entanto, a inadimplência caiu 8,1% sobre o mesmo mês do ano passado e avançou 2,6% frente a maio.

Em 12 meses, a maior elevação partiu da região Centro-Oeste (4,6%), seguida das regiões Sudeste (3,3%), Sul (3,1%), Norte (2,9%) e Nordeste (2,2%).

"A deterioração crescente do mercado de trabalho tem contribuído decisivamente para piora do orçamento das famílias e tem levado consequentemente a uma elevação dos atrasos nos pagamentos de dívidas e contas em geral. Por fim, após três anos de estabilidade, a inadimplência dos consumidores esboça sinais de crescimento e deverá se elevar ao longo de 2016", disse a pesquisa, por meio de nota.

 Fonte: http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2016/07/inadimplencia-do-consumidor-cresce-28-no-1-semestre-diz-boa-vista.html

 

Inadimplência no ensino superior privado tem primeira alta desde 2008

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Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil A inadimplência no ensino superior privado registrou a primeira alta desde 2008, de acordo com levantamento feito pelo Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp). Em 2015, 8,8% dos alunos estava com o pagamento da mensalidade atrasado em mais de três meses. A taxa, que em 2008 era 10%, manteve-se constante em 2009 e, desde então, registrou quedas até atingir o patamar de 7,8% em 2014. “Isso é um dado negativo, mas é algo que todo mundo já esperava, devido à crise no Fies [Fundo de Financiamento Estudantil] e à crise econômica que atinge o país”, diz o diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato. Segundo ele, a taxa de inadimplência no setor foi mais elevada que a média dos demais setores em 2015, que ficou em 6,2%.

O levantamento mostra que as instituições de pequeno porte, com até 2 mil alunos, são as que mais sofrem com a inadimplência, com um índice de 10,4%, em 2015. Nas instituições de grande porte, o índice ficou em 7,1%. Para Capelato, as mudanças no Fies tiveram grande impacto na alta da inadimplência. A partir de 2015, o programa, que oferece financiamento a juros baixos e condições melhores que as de mercado para estudantes, passou a ter um critério de seleção mais rígido. “Os alunos que ingressaram entre 2014 e 2015 entraram sem saber se conseguiriam o Fies. As instituições deram bolsas e crédito estudantil, mesmo assim ainda houve aumento na inadimplência”, diz. De acordo com Capelato, atualmente, cerca de 25% dos estudantes de instituições privadas são beneficiados por crédito estudantil. “Muitas instituições tiveram que dar ajuda com créditos estudantis. Basicamente, ao invés de pagar em quatro anos, o estudante paga o curso em oito. Isso faz com que o impacto da mensalidade na renda seja menor, fique mais fácil de pagar e a inadimplência, menor”, disse. Além de aumentar a inadimplência, a crise financeira também teve outro impacto no setor. “As pessoas ficaram com medo de ingressar no ensino superior, ficaram com medo de perder o emprego ou de assumir uma dívida e a família não conseguir arcar devido a perda de renda”. A expectativa do Semesp é que em 2016 a indimplência mantenha-se praticamente constante no setor, atingindo o patamar de 9%. Edição: Fábio Massalli

 

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2016-07/inadimplencia-no-ensino-superior-privado-tem-primeira-alta-desde-2008

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