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Crise de crédito força o brasileiro a procurar dinheiro mais barato

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A piora na crise de crédito no Brasil está fazendo com que os maiores bancos do País registrarem perdas, até agora evitadas. A crescente da inadimplência também está fazendo com que os consumidores tenham menos crédito, isto tem gerado um reflexo negativo na indústria, causando uma piora no desemprego.

Tanto empresas quanto famílias estão lutando contra uma das piores recessões do País. As empresas brasileiras estão tendo dificuldades para honrar seus pagamentos devido à crise econômica, que já dura dois anos, aos juros elevados, à moeda desvalorizada, fatores que, combinados, prejudicam todo o setor da economia. O presidente em exercício Michel Temer enfrenta uma crise política, cada vez pior. Fatores que paralisaram as medidas para reativar a economia.

Riscos ocultos

Como a maioria dos bancos está diminuindo a oferta de crédito e com a grande quantidade de brasileiros inadimplentes, a procura por formas alternativas de crédito, muitas destas com alto risco e juros altíssimos.  Então no momento de fazer as contas e optar por um empréstimo ou financiamento, pesquise bastante antes de assinar o contrato que em um primeiro momento pode parecer uma boa opção, mas a longo prazo pode gerar uma dívida muito mais alta. Uma boa alternativa neste sentido são os simuladores de crédito e financiamento.

Conheça outras opções de crédito

Em tempo de altas taxas de juros, as cooperativas de crédito são uma alternativa para quem está com o orçamento apertado. Existem no Brasil 1075 cooperativas, todas devidamente fiscalizadas pelo Banco Central. Elas têm serviços como conta corrente, empréstimo, cheque e cartão de crédito. Não são bancos, mas possuem todas as opções de um.

A maior diferença é que a cooperativa é formada por uma associação de pessoas, que podem ser do mesmo setor profissional, atividade ou empresa. Para participar, é preciso pagar uma adesão e movimentar a conta. Deste local onde saem os fundo de todos os filiados, e o dinheiro da cooperativa. Por isso, as taxas de juros e os serviços costumam ser mais baixos que os dos bancos, mais vantajosos para quem precisa de um empréstimo, por exemplo. 

 

Fonte:https://noticias.terra.com.br/dino/crise-de-credito-forca-o-brasileiro-a-procurar-dinheiro-mais-barato,74fa86d8316459428c174410596a2df33gacb3oh.html

 

Empréstimos bancários sobem 248,8% em 10 anos, diz Anefac

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O volume de crédito no Brasil aumentou 248,8% entre junho de 2006 e junho de 2016, passando de R$ 897,5 bilhões para R$ 3.130,4 bilhões, valor que inclui as operações com recursos livres (disponibilidades dos bancos) e os recursos direcionados (aqueles que as instituições têm a obrigação de reservar para operações determinadas pelo Banco Central como, por exemplo, a canalização de 65% da poupança para a habitação).

Os dados são da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). A pesquisa mostra que, em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a soma das riquezas produzidas no país, houve um avanço de 19,5 pontos percentuais.

Em junho de 2006, os empréstimos eram equivalentes a 32,4% do PIB e, em junho deste ano, o percentual subiu para 51,9%.

As operações com recursos livres atingiram R$ 1.569,4 bilhões em junho último, ante R$ 447,2 bilhões, em junho de 2006, uma alta de 250,9%.

Para as pessoas físicas, o volume passou de R$ 214,2 bilhões para R$ 799,6 bilhões, com crescimento de 273,3%, e, no caso das empresas, de R$ 232,9 bilhões para R$ 769,8 bilhões, um aumento de 230,5%.

Também foi constatada ampliação na média dos prazos de pagamento nesses últimos dez anos, passando de 9 meses para 37,9 meses.

O diretor Executivo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, observou, no entanto, que apesar da melhora na oferta de crédito nos últimos dez anos, a piora recente no desempenho da economia do país levou a um aumento no custo do dinheiro, na inadimplência e na redução dos prazos para a quitação.

Taxas de juros sobem

Entre junho de 2006 e junho deste ano, as taxas de juros das operações de crédito com recursos livres subiram nove pontos percentuais (de 43,2% para 52,2% ao ano).

Para as pessoas jurídicas ocorreu alta de apenas 1,5 ponto percentual (de 28,8% para 30,3%), enquanto para as pessoas físicas houve um avanço de 15,6 pontos percentuais (de 55,8% para 71,4%).

O spread bancário (diferença entre o custo de captação dos bancos e as taxas de juros cobradas dos clientes) teve alta de 11,7 pontos percentuais (de 28% para 39,7%).

Para as empresas, a elevação foi de 4,6 pontos percentuais (de 13,6% para 18,2%). Já em relação às pessoas físicas, o spread aumentou 17,9 pontos percentuais (de 40,6% para 58,5%).

As pessoas jurídicas tiveram prazo médio de 25,9% em junho deste ano, com ampliação de 254,8% sobre o mesmo mês de dez anos atrás quando esse tempo girava em torno de 7,3 meses.

Para as pessoas físicas, as instituições financeiras elevaram o período de parcelamento em 374,5%, passando de 11 meses para 52,2 meses.

Inadimplência

Os atrasos de pagamento por um período superior a 90 dias estão maiores, aponta a Anefac.

Enquanto em junho de 2006, 4,6% dos compromissos assumidos não estavam em dia, em junho de 2016 a proporção subiu para 5,6% do total das operações.

Em relação a empréstimos tomados por empresas, a inadimplência cresceu de 2,3% para 5,1% e, no caso das pessoas físicas, a proporção caiu, passando de 7,2% para 6,1%.

 

Fonte:http://exame.abril.com.br/economia/noticias/emprestimos-bancarios-sobem-248-8-em-10-anos-diz-anefac

UFU sofre corte de bolsas e deve ter orçamento reduzido em 2017

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A Universidade Federal de Uberlândia (UFU) informou que o Ministério da Educação (MEC) sinalizou um corte de 20% no orçamento para 2017. Segundo o pró-reitor de Planejamento da UFU, José Francisco Ribeiro, em investimentos - que envolvem despesas com livros, obras, informática, equipamentos, em 2013 a UFU executou R$ 44 milhões; em 2015, foram R$ 20 milhões e em 2017, projeta-se um valor de R$ 15 milhões.

A instituição também perdeu bolsas de alunos já selecionados no último edital de bolsas de Iniciação Científica e Inovação Tecnológica (PIBIC, PIBITI).

Em nota o MEC disse ao G1 que a base de comparação usada pelas universidades é o orçamento global de 2016 do MEC para as instituições federais de ensino superior, quando de fato, a relação tem de ser com a programação orçamentária ou orçamento executado. Nesse sentido, o orçamento contingenciado é uma previsão que normalmente não atinge o valor previsto e que o orçamento de 2017 é que os valores aprovados e executados serão cumpridos em sua totalidade.

O MEC disse ainda que a iniciativa se alinha ao equilíbrio fiscal para que o país saia da crise e que a responsabilidade da atual gestão é ajustar os gastos, sem perda da qualidade na educação.

De acordo com o pró-reitor de Planejamento da UFU, em relação aos recursos de custeio, usados na manutenção cotidiana da instituição, "o Plano Nacional de Assistência Estudantil que supostamente foi preservado, perdeu aproximadamente R$ 1 milhão. No que toca ao conjunto das Instituições Federais de Ensino, os pró-reitores têm notificado os reitores sobre o quadro de cada instituição. O clima é de profunda preocupação", lamentou.

Corte de bolsas
A Diretoria de Pesquisa (Dirpe) informou nesta quarta-feira (10) que cortou 52 bolsas de alunos já selecionados no último edital de bolsas de Iniciação Científica e Inovação Tecnológica (PIBIC, PIBITI) na UFU.

A universidade justificou a medida devido ao corte de 20% do número de bolsas em nível nacional realizado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A UFU disse que solicitou ao CNPq que reconsidere o corte de bolsas, pois os Programas de Iniciação Científica são vitais para o fortalecimento e consolidação da Pesquisa Científica.

Déficit em 2015
Em 2015, a política de redução orçamentária adotada pelo governo federal fez com que os repasses de verba para a UFU fossem reduzidos drasticamente. Na época o pró-reitor de planejamento e Administração, José Francisco Ribeiro, disse que o orçamento foi contingenciado em aproximadamente R$ 10 milhões em custeio e R$ 20 milhões em investimentos por parte da universidade.

“Em 2015, o déficit ao final do exercício foi de R$ 11 milhões aproximadamente na unidade gestora UFU. Em 2014, não superou os R$ 7 milhões. É preciso conceituar que esse déficit corresponde às despesas realizadas num exercício e pagas com recursos do exercício seguinte”, esclareceu Ribeiro.

Fonte: http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-mineiro/noticia/2016/08/ufu-sofre-corte-de-bolsas-e-deve-ter-orcamento-reduzido-em-2017.html

Colégios e faculdades do AP podem ser proibidos de cobrar taxas a alunos

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Abinoan Santiago

Do G1 AP

Escolas particulares e instituições de ensino superior do Amapá poderão ser proibidas de acrescentar taxas além do valor da mensalidade para determinados serviços.

Um projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa do Amapá (Alap) pretende proibir os empreendimentos de educação de fazerem cobranças a mais para estudantes repetentes, disciplinas eletivas e provas.

A proposta foi aprovada por unanimidade e aguarda sanção do governador Waldez Góes (PDT), que tem o poder de decidir sobre a validade da matéria. Ele tem 15 dias úteis para analisar a sanção e mais 48 horas para justificar o veto, caso a iniciativa seja recusada.

De acordo com o projeto, a taxa de repetência estende-se a eventuais valores acrescidos na mensalidade em caso do aluno ficar reprovado. No caso das taxas por disciplinas eletivas, a lei contempla possíveis cobranças por matéria que não é obrigatória na grade curricular. Em relação às provas, a iniciativa refere-se às quantias acrescidas por aplicações de avaliações ao aluno.

O autor do projeto, o deputado Pastor Oliveira (PRB), argumentou que as cobranças a mais em relação as mensalidades visam apenas o lucro e não têm contrapartida de investimento no aluno, classificando a prática como um ato abusivo.

“Recentemente tomamos conhecimento que as instituições particulares de ensino no estado, sobretudo as de nível superior, passaram a cobrar de seus alunos diversos tipos de valores além da mensalidade contratada”, disse o parlamentar.

Fonte: http://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2016/08/colegios-e-faculdades-do-ap-podem-ser-proibidos-de-cobrar-taxas-alunos.html

Governo deve cortar até 45% dos repasses para universidades federais em 2017

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O governo federal prevê cortar até 45% dos recursos previstos para investimentos nas universidades federais em 2017, na comparação com o orçamento deste ano. Já o montante estimado para custeio deve ter queda de cerca de 18%. Segundo cálculos de gestores, serão cerca de R$ 350 mi a menos em investimentos para as 63 federais — na comparação com os R$ 900 mi previstos para o setor neste ano. 

As instituições já vivem grave crise financeira, com redução de programas, contratos e até dificuldades para pagar contas.

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A previsão de recursos para 2017 foi publicada nesta semana no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle, portal do Ministério da Educação (MEC) que trata do orçamento. Os valores — que ainda podem passar por revisão — devem ser incorporados ao Projeto de Lei Orçamentária Anual, que o Executivo enviará ao Congresso Nacional até o fim de agosto.

 

Procurado, o MEC não detalha as cifras específicas de custeio e investimento. A pasta argumenta que a previsão atual é realista, "diferente de anos anteriores, em que o orçamento passou por contingenciamentos".

— Se esse corte for aprovado, teremos de reduzir muitos programas —, diz Ângela Paiva, presidente da Andifes, a associação nacional dos dirigentes das federais. 

Segundo ela, reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), é "injustificável" a redução. 

— Mesmo se o orçamento fosse igual ao de 2016, demandas importantes já ficariam descobertas — concluiu.

Universidades federais enfrentam dificuldades

As federais vivem cortes de verbas desde o fim de 2014 e sofrem com a inflação elevada - 8,7% nos últimos 12 meses, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O avanço das cotas nas federais — neste ano, as instituições devem distribuir 50% das vagas entre alunos pobres, pretos e pardos — trouxe público mais diverso ao ensino superior público. Com isso, cresceu a pressão por verbas de assistência estudantil. 

— Temos grande demanda por restaurantes e bolsas — afirma o pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), Rodrigo Bianchi.

O sistema federal de ensino superior teve forte aumento na quantidade de vagas na graduação. Em 2014, dado mais recente disponível, havia 1,18 mi de alunos na rede. Em 2004, as instituições federais reuniam 574 mil matrículas. A restrição do dinheiro de investimento — para obras, reformas e compra de equipamentos — sinaliza dificuldades para melhorar ou expandir a infraestrutura. 

Na Ufop, a criação do novo curso de Medicina na cidade mineira de Ipatinga está emperrada. 

— Ainda não começamos a obra desse câmpus por falta de recursos — diz Bianchi.

A Universidade de Brasília (UnB) também revê seus planos. 

— Provavelmente vamos reduzir o ritmo das nossas obras — avalia César Tibúrcio, decano de Orçamento e Planejamento.

Ajuste fiscal

Em nota, o MEC informou que "a iniciativa se alinha ao equilíbrio fiscal para que o País saia da crise". Segundo a pasta, o orçamento de 2016 previa R$ 7,9 bi para as federais. É esse orçamento que os gestores levam em conta nas comparações. Mas um contingenciamento, feito ainda na gestão Dilma Rousseff, impôs redução de 31%, ou R$ 2,4 bi.

A gestão Michel Temer disse que resgatou R$ 1,2 bi desse montante cortado para as universidades neste ano. Para 2017, o MEC disse que os valores previstos "serão cumpridos na totalidade". A pasta ainda reafirmou "seu compromisso com o ensino superior do País". 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/politica/noticia/2016/08/governo-deve-cortar-ate-45-dos-repasses-para-universidades-federais-em-2017-7241476.html

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