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Juros para o consumidor podem começar a cair em 2017

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Dados divulgados pelo Banco Central (BC) mostram que apesar do leve recuo de 0,6 pontos percentuais na passagem de maio para junho, os juros cobrados no rotativo do cartão de crédito seguem como um dos mais caros do mercado, chegando a 470,9% ao ano. Apesar do nível elevado, é a primeira vez desde outubro do ano passado que se observa queda nesses números. Já as taxas de juros do cheque especial cresceram 4,2 pontos percentuais entre maio e junho, atingindo 315,7% ao ano.

Os números do BC também mostram que a taxa de inadimplência total das carteiras de crédito caiu entre maio e junho, passando de 3,7% para 3,5%. Para o presidente do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), Roque Pellizzaro Junior, se o comportamento de recuo nos dados da inadimplência se repetir nos próximos meses, aliado à perspectiva de que o BC dê início a um novo ciclo de redução da Selic, é provável que se inicie a partir do início do ano que vem uma queda nos juros cobrados para pessoas físicas, dando impulso adicional ao consumo. “O risco de inadimplência é um dos fatores que mais potencializam o aumento dos juros nas operações de crédito. Se os atrasos mostrarem sinais mais consistentes de melhora, os juros para o consumidor final podem começar a cair, o que será bastante positivo para reaquecer a economia”, opina Pellizzaro Junior.

O balanço divulgado pelo BC mostra ainda que o saldo de crédito no Sistema Financeiro Nacional continua em queda. Na comparação entre maio e junho, a proporção de crédito concedido frente ao PIB caiu de 52,5% para 51,9%. Na comparação com junho do ano passado, o recuo foi ainda maior, uma vez que a taxa estava em 53,4%.

Fonte: http://www.amanha.com.br/posts/view/2643/juros-para-o-consumidor-podem-comecar-a-cair-em-2017

Inadimplência subirá mais este ano, mas procura por crédito indica melhora, diz Itaú

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A inadimplência das pessoas físicas deve continuar subindo neste ano e vai começar a se estabilizar ao longo do primeiro semestre do ano que vem, acompanhando o crescimento da taxa de desemprego, que ainda vai crescer e atingir 11,2% no fim deste ano e 12,8% no próximo, afirma Marcelo Copel, diretor de Relações com Investidores do Itaú Unibanco (BOV:ITUB4).

Mesmo assim, o executivo vê sinais de melhora na procura por crédito por parte das empresas. “Nos últimos meses, os índices de confiança vêm se recuperando, o que ainda não se traduz em demanda por crédito, mas ela não só parou de cair como começa a se recuperar”, afirmou em entrevista após a divulgação dos resultados do banco no segundo trimestre.

Segundo o executivo, é mais difícil prever a inadimplência para grandes empresas e cita o caso de um título de uma grande empresa que foi provisionado neste trimestre antes mesmo de vencer e que deve impactar os números dos próximos meses. “A inadimplência de 90 dias vai subir e o índice de cobertura de provisões, hoje de 210% sobre o total atrasado, vai cair, mas a provisão não vai aumentar porque já subiu no trimestre passado”, explica.

A inadimplência acima de 90 dias para pessoas físicas no Itaú Unibanco, considerando o banco no Brasil apenas, caiu de 6% da carteira de crédito em março deste ano para 5,9% em junho, enquanto a de pequenas empresas subiu de 5,6% da carteira para 6%. Já para grandes empresas, a inadimplência subiu de 1,5% para 1,6%. Nos atrasos até 90 dias, que dão uma estimativa da inadimplência futura, os valores vencidos de pessoas físicas permanecem em 4,2% desde março. Pequenas e médias empresas apresentam inadimplência de 4,3% em junho, acima do 4,2% de março. Já para grandes empresas, a inadimplência subiu de 1,5% para 2,3% da carteira.

Segundo Kopel, essa inadimplência também seria menor se a carteira de crédito não tivesse caído tanto. A carteira de pessoas físicas apresenta queda de 2,5% em relação ao ano passado, enquanto a de empresas recua 11,9%, considerando apenas o Brasil. No caso de pessoas físicas, houve crescimento apenas em crédito consignado, de 2,1%, e no crédito imobiliário, de 14,3% em 12 meses. Já cartões de crédito recuaram 3,2%, Crédito pessoal, 4,4% e veículos, 29,8%.

Mudança de comportamento do tomador de crédito

Kopel destaca que houve uma mudança de comportamento dos clientes, com maior uso de cartões de débito do que de crédito, por exemplo, o que ajudou a reduzir as carteiras de crédito ao longo deste ano. Além disso, há o crescimento seletivo das carteiras de menor risco, ou seja, o banco incentiva linhas com menores chances de perdas, como consignado e imobiliário e torna mais difícil o crédito em outras linhas. “Se somarmos o crescimento seletivo nas carteiras de menor risco, a mudança de comportamento dos clientes e a política de crédito que reflete o ambiente com aumento de desemprego, explicamos a redução das carteiras”, diz.

Confiança e melhora na economia devem aumentar crédito

Sobre a demanda por crédito, Kopel diz que à medida que os empresários tiverem mais visibilidade sobre a tendência da economia brasileira, eles devem tomar decisões de investimento e aumento da produção e deve ocorrer uma maior procura por crédito. Além disso, há uma expectativa de melhora da economia brasileira. A inflação deve continuar recuando de 8,8% em 12 meses até junho pelo IPCA para 7,2% no fim do ano, caindo para 4,8% em 2017. A desinflação abre espaço para um corte de juros básicos pelo Banco Central, para 13,5% no fim deste ano e 10% no fim do ano que vem, nas estimativas do Itaú. “Mas a redução dos juros está condicionada à redução da inflação”, ressalta.

Mais ganhos com serviços de gestão de recursos

Kopel observa ainda um aumento nos ganhos com serviços no ano que impulsionou um crescimento de 12,7% na margem financeira do banco. Parte desse ganho veio do aumento da receita com gestão de recursos, tanto de varejo, varejo de alta renda e private bank. O volume administrado de recursos subiu 18% no ano. “Existe uma realocação de investimentos e migração entre gestores de mercado”, diz. Em parte, esse aumento veio da troca da caderneta de poupança por fundos de investimento, que apresentaram melhor desempenho com os juros mais altos.

Além disso, problemas com o BTG Pactual no fim do ano passado provocaram migração de investidores de alta renda para outros bancos, beneficiando o Itaú, segundo analistas de mercado. Kopel não cita casos específicos, mas justifica o aumento na gestão a uma “combinação das duas coisas, migração de gestores e aplicações”.

Ano menos severo para grandes empresas em 2017

Sobre as perdas com grandes empresas, como a provisionada no trimestre passado antes mesmo do vencimento do título, Kopel afirma que esse cenário reflete a situação muito difícil da economia brasileira e considera que a carteira de crédito do banco tem se mostrado muito resistente. O banco, diz segue renegociando os empréstimos com as empresas para ajustar as dívidas ao novo fluxo de caixa das companhias. Mas espera um ano “menos severo” em 2017.

O total de empréstimos renegociados pelo banco encerrou o segundo trimestre deste ano em R$ 22,7 bilhões, sem considerar o Corpbanca e a América Latina. Em março, esse valor era de R$ 22,3 bilhões e, em junho de 2015, de R$ 20 bilhões. O maior volume renegociado é de débitos vencidos há mais de 90 dias, R$ 6,8 bilhões.

Despesas crescem menos que a inflação

As despesas não relacionadas a juros, como pessoal e administrativas, apresentaram crescimento de 4,6% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado, abaixo portanto da inflação de 8,8%, observa Kopel. As despesas de pessoal subiram 9,6% até junho, compensadas por um crescimento de apenas 1% nas despesas administrativas.

O banco vem investindo cada vez mais em tecnologia como forma de reduzir custos, como mostram as agências digitais, que já chegam a 115, ante 56 em junho do ano passado. Já as agências e postos tradicionais no Brasil caíram de 3.868 para 3.707 do ano passado para cá. O número de funcionários recuou de 85.490 em junho de 2015 para 82.213 em junho deste ano.

 

Fonte: http://br.advfn.com/jornal/2016/08/inadimplencia-subira-mais-este-ano-mas-procura-por-credito-indica-melhora-diz-itau

Provisões menores dos bancos ocultam problema com inadimplência

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(Bloomberg) -- O Itaú Unibanco, o Bradesco e outros grandes bancos do Brasildeverão registrar a primeira queda trimestre a trimestre nas provisões paraempréstimos de liquidação duvidosa em pelo menos um ano quando divulgarem seus balanços nos próximos dias. A boa notícia provavelmente terá vida curta.

"A redução das provisões não necessariamente significa uma melhora da qualidade docrédito", disse André Riva, analista do GBM Grupo Bursátil Mexicano, em entrevista por telefone, da Cidade do México. "Pelo contrário, os índices de inadimplência devem continuar subindo pelo menos até o primeiro semestre de 2017. Só começam a cair no segundo semestre".

As provisões subiram no primeiro trimestre por causa do fracasso da Sete Brasil Participações, a fornecedora de sondas de petróleo que pediu recuperação judicial em abril com R$ 18 bilhões (US$ 5,5 bilhões) em passivos. Os lucros de Itaú, Bradesco eBanco do Brasil ficaram abaixo das estimativas com as provisões maiores que o esperado.

O segundo trimestre ficou em grande parte livre desse tipo de desastre de crédito para os bancos, mas a pior recessão do Brasil em mais de um século continua elevando os índices de desemprego e de empréstimos de liquidação duvidosa. Um dos principais indicadores de pagamentos atrasados -- o de recursos livres com mais de 90 dias em atraso -- subiu para um recorde de 5,9 por cento em maio, segundo o Banco Central.

Alto nível

Com a ausência de grandes falências de crédito corporativo no segundo trimestre, as provisões cairão quando os bancos divulgarem seus resultados, de acordo com nota do Credit Suisse a clientes. O declínio não será substancial e os níveis continuam excepcionalmente altos, disse Riva, do Grupo Bursátil Mexicano.

Representantes do Itaú, do Bradesco e do Banco do Brasil preferiram não comentar sobre as provisões. O Bradesco divulgará o balanço do segundo trimestre em 28 de julho, seguido pelo Itaú em 2 de agosto e pelo Banco do Brasil em 11 de agosto. O relatório do segundo trimestre do Itaú consolidará pela primeira vez os resultados do Corpbanca, o banco chileno cuja aquisição foi concluída em abril.

O Bradesco registrou uma provisão de R$ 836 milhões relacionada à Sete Brasil no primeiro trimestre, disse uma pessoa diretamente envolvida com o assunto na ocasião.

As provisões do Itaú subiram 31 por cento, para R$ 7,23 bilhões no período, um aumento que o banco atribuiu a "casos corporativos específicos" que não identificou. Em maio, o Itaú disse que a elevação no primeiro trimestre foi "antecipatório" e não teve relação com nenhuma empresa específica. O setor de óleo e gás foi um dos que exigiram provisões mais elevadas, disse Marcelo Kopel, diretor de relações cominvestidores do banco, na ocasião, preferindo não comentar sobre a Sete Brasil.

O Banco do Brasil, segundo maior credor da Sete Brasil, ampliou suas provisões para R$ 9,15 bilhões no primeiro trimestre, contra R$ 5,65 bilhões um ano antes. No trimestre anterior, o banco separou recursos para cobrir 70 por cento de sua exposição de aproximadamente US$ 1 bilhão à fornecedora de sondas de petróleo, contra 30 por cento anteriormente, segundo três pessoas informadas sobre as finanças do banco.

Fonte: http://www.jornalfloripa.com.br/mundo/noticia.php?id=18489761

Inadimplência recua para o menor nível em 12 meses

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Percentual de inadimplentes caiu de 3,7% do total das operações financeiras para 3,5%; recuo foi o primeiro em um ano

Mesmo com a crise pela qual o País passa, os consumidores brasileiros estão colocando as contas em dia. Dados do Banco Central, divulgados nesta quarta-feira (27), mostram que o percentual de inadimplentes caiu de 3,7% do total das operações financeiras para 3,5%.

Esse recuou foi o primeiro em um ano. A última vez que a inadimplência havia diminuído havia sido em junho do ano passado, quando passou de 3,02% em maio para 2,92%. De lá para cá, os não pagamentos vinham apresentando elevação, apesar de terem se mantido em patamar baixo.

Entre as famílias, o recuo foi de 0,3 ponto percentual, isso significa que os pagamentos atrasados, que somavam 4,3% em maio, caíram para 4% no mês passado. Entre as empresas, caiu de 3,2% para 3%.

O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, tentou ser cauteloso. “Ainda é prematuro dizer que houve uma mudança no comportamento da inadimplência", observou.

Para ele, é preciso uma sequência maior de quedas para poder confirmar uma tendência. “Mas a queda de junho não deixa de ser uma boa sinalização”, afirmou.

Consumidor mais organizado

Os números do BC mostram ainda que houve queda na inadimplência em todas as modalidades para as pessoas físicas. O maior recuo ocorreu no rotativo do cartão de crédito, uma queda de 0,7%.

O rotativo do cartão é uma das opções de financiamento mais caras para o consumidor. Em alguns casos, cobra mais de 300% ao ano e, por isso, especialistas em educação financeira recomendam evitar essa linha se for possível. O mercado oferece outras opções mais em conta.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Banco Central

http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2016/07/inadimplencia-recua-para-o-menor-nivel-em-12-meses

Inadimplência de empresas cresce 12,3% em junho, segundo SPC/CNDL

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Alta anual no número de calotes entre empresas foi de 15,55%, com queda de 0,69% em junho

Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (25) revela que o número de empresas inadimplentes no Brasil teve alta de 12,3% em junho em comparação ao mesmo mês do ano passado. O estudo é realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Já na comparação com maio deste ano, os números foram um pouco mais positivos, já que mostra a queda de 0,71% do número de inadimplência entre as empresas do País. Essa tendência também é encontrada em relação à alta anual, que foi de 15,55%. Com queda de 0,69% no mês de junho.

Segundo afirmou o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, ao Estadão Conteúdo, nos últimos meses, o número de empresas devedoras e o número de pendências ligadas a estas empresas seguem em crescimento moderado. Afinal, os dois indicadores têm mostrado desaceleração desde março do ano passado. Contudo, ele lembra que as taxas de crescimento da inadimplência de pessoas jurídicas ainda são bastante expressivas, refletindo as dificuldades econômicas no Brasil.

Sobre as causas da inadimplência, o presidente da CNDL apontou o aumento do desemprego, a inflação em patamares elevados e a baixa confiança dos consumidores e empresários como agentes que atingem os números de maneira negativa, diminuindo a capacidade de pagamento das empresas.

Ao analisar os dados, a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, também ao Estadão, afirmou que o aumento da taxa de inadimplência nos anos de 2015 e 2016 mostra o quanto a recessão afetou o faturamento das empresas, além do impacto nas famílias brasileiras.

Entre as quatro regiões analisadas, o Nordeste foi a que apresentou a maior variação do número de empresas com o CNPJ nas listas de negativados: um avanço anual de 14,31%. No Centro-Oeste, a inadimplência de pessoas jurídicas também registrou forte avanço, crescendo 12,69% na comparação entre junho e o mesmo mês do ano anterior. As regiões Sul e Norte apresentaram variações menores do número de devedores: 10,66% e 10,05%, respectivamente.

Já na variação mensal, a maior queda foi registrada no Norte (-1,67%), seguido do Sul (-0,86%), Centro-Oeste (-0,52%) e Nordeste (-0,40%). A região Sudeste não foi considerada devido à Lei Estadual nº 15.659 que vigora no Estado de São Paulo e dificulta a negativação de pessoas físicas e jurídicas no Estado.

 

Considerando-se a inadimplência nos setores econômicos, o maior avanço interanual entre os devedores em junho se deu em Serviços (+14,98%), seguido da Indústria (12,35%), Comércio (12,22%) e Agricultura (7,13%).

*Com informações do Estadão Conteúdo e Agência Brasil

 

Fonte: Economia - iG @ http://economia.ig.com.br/2016-07-25/inadimplencia-empresas-junho.html

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