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INADIMPLÊNCIA SOBE PARA 4,6% EM FINANCIAMENTOS DE AUTOMÓVEIS'

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Cenário de crise econômica afetou também a liberação de crédito para essa modalidade de compra

por REDAÇÃO AUTOESPORTE

 

O índice de inadimplência para pessoas físicas subiu para 4,6% em julho deste ano, aumento de 0,7 ponto percentual em relação ao mesmo mês em 2015, segundo relatório da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (ANEF). O aumento também aparece para as pessoas jurídicas, com 5,2% em julho, ante os 4,3% do ano passado. Dentro deste mesmo cenário de recessão, a liberação de crédito para o financiamento de veículos foi de R$ 45,4 bilhões no acumulado dos últimos 12 meses, queda de 17,2% em relação ao mesmo período anterior.

“Esses números demonstram o efeito da atual crise nos consumidores. Existe, por um lado, uma redução de procura pelos financiamentos e, por outro, aqueles que, impactados pela queda de renda e pelo desemprego, acabam não conseguindo honrar os financiamentos assumidos”, analisa o presidente da ANEF, Gilson Carvalho. “Para que o mercado volte a sua normalidade, é necessário que as pessoas tenham confiança, que recuperem a renda, via aumento do nível de emprego e menor inflação e, com isso, tenham crédito. A ausência de um desses três pilares impacta diretamente no nível de atividade do setor”.

 

O saldo da carteira de financiamento automotivo no Brasil totaliza R$ 167,8 bilhões no últimos 12 meses, queda de R$ 13,5 bilhões. O montante atual corresponde à 2,8% do Produto Interno Bruto nacional - em 2015, esse saldo representava 3,2% do PIB. As taxas de juros média em julho ficaram em 1,75% ao mês e 23,1% ao ano com prazo médio de 42 meses e máximo de 60. Bancos independentes tiveram taxa média mensal de 1,94% e anual de 26%.

 

Fonte: http://revistaautoesporte.globo.com/Noticias/noticia/2016/09/inadimplencia-sobe-para-46-em-financiamentos-de-automoveis.html

Juros sobem pelo 23º mês seguido e tocam maior patamar desde 2003, diz Anefac

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Os juros das operações de crédito para pessoas físicas e jurídicas subiram, no mês passado, aos maiores patamares desde o início da década de 2000. Segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), as taxas avançaram em agosto pelo 23º mês consecutivo.

No caso das pessoas físicas, houve aumento nos juros em cinco das seis linhas pesquisadas (juros do comércio; cartão de crédito rotativo; cheque especial; empréstimo pessoal-bancos; e empréstimo pessoal-financeiras). No caso do CDC-financiamento de veículos, houve estabilidade. O juro médio subiu 0,04 ponto porcentual (pp) em agosto ante julho, para 8,13% ao mês (155,48% ao ano), o maior nível desde agosto de 2003.

No cartão de crédito, a taxa subiu 0,07 pp, para 15,29% ao mês (451,44% ao ano) em agosto, o maior nível desde outubro de 1995. Em relação aos juros do comércio (crediário), houve alta em todos os 12 tipos de lojas pesquisadas, com a média geral subindo 0,02 pp, para 5,86% ao mês (98,05% ao ano). No geral, a taxa mais alta foi registrada em Minas Gerais, com 5,97% ao mês (100,54% ao ano).

Entre as pessoas jurídicas, houve alta nas três linhas pesquisadas (capital de giro; desconto de duplicatas, e conta garantida). O juro médio avançou 0,03 pp no mês passado ante o anterior, para 4,75% ao mês (74,52% ao ano), o patamar mais alto desde agosto de 2003.

No caso da conta garantida, a taxa subiu 0,06 pp, para 8,29% ao mês (160,05% ao ano), o patamar mais elevado desde o início da série histórica, em 1995.

Segundo a Anefac, as altas podem ser atribuídas a alguns fatores, como o cenário macroeconômico que aumenta o risco de elevação da inadimplência. “Este cenário se baseia no fato dos índices de inflação mais elevados, aumento de impostos e juros maiores reduzirem a renda das famílias. Agregado a isto a recessão econômica, que deve promover o crescimento dos índices de desemprego”, diz o diretor executivo de estudos da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira.

Para ele, é possível que os juros continuem subindo nos próximos meses. “Mas sempre existe a expectativa de que o Banco Central possa vir a reduzir a taxa básica de juros (Selic) nos próximos meses e este fato pode igualmente contribuir para a redução das taxas de juros das operações de crédito”, pondera.

A Anefac lembra que, considerando todas as elevações da Selic promovidas pelo Banco Central desde março de 2013, houve aumento de 7,00 pontos porcentuais (ou alta de 96,55%) na taxa básica de juros, para o nível atual de 14,25%. No mesmo período, a taxa de juros média para pessoa física apresentou elevação de 67,51 pp (+76,74%). Já na pessoa jurídica, houve elevação de 30,94 pp (+71,00%).

 

Fonte: http://istoe.com.br/juros-sobem-pelo-23o-mes-seguido-e-tocam-maior-patamar-desde-2003-diz-anefac/

Inadimplência do consumidor cai 4,2% em agosto, diz Boa Vista SCPC

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Após alta observada em julho, a inadimplência do consumidor registrou em agosto queda de 4,2% ante julho, com recuo de 10% na comparação com agosto do ano passado. Já no período de 12 meses até agosto, o indicador medido pela Boa Vista SCPC registrou aumento de 2,2%.

 

No período de 12 meses, a empresa destaca que a maior elevação da inadimplência ocorreu no Norte (3,9%), seguida das regiões Nordeste (3,7%), Centro-Oeste (3,5%) e Sudeste (2,0%). Já a região Sul obteve queda de 0,3% nesta medição.

 

Na visão do instituto, apesar da queda no mês, a perspectiva é de que o marcador de inadimplência fique próximo da estabilidade neste e no próximo ano, a exemplo do que o dado mostra o período acumulado do ano, que mostra alta de 1% até agosto. Essa visão está amparada no fato de que o efeito da inflação, do desemprego e da redução da renda sobre a inadimplência acabam sendo compensados pela atividade mais fraca e menor endividamento das famílias.

 

O indicador de registro de inadimplência é elaborado a partir da quantidade de novos registros de dívidas vencidas e não pagas informados à Boa Vista pelas empresas credoras. Em virtude da Lei Estadual de São Paulo nº 15.659/2015, a partir de setembro do ano passado passou-se a usar como referência para o Estado o número de cartas de notificação enviadas aos consumidores, em vez dos números de débitos ativos na base do SCPC.

http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/economia/20160912/inadimplencia-consumidor-cai-agosto-diz-boa-vista-scpc/412467

Dívidas: número de famílias inadimplentes cresce em agosto, diz CNC

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Porcentual de famílias que relataram ter dívidas alcançou 58% em agosto, o que representa um aumento de 0,3 ponto porcentual em relação a julho

Fonte: Economia - iG 

 

Após seis meses consecutivos de queda, o País voltou a registrar aumento no total de famílias endividadas em agosto. A inadimplência também se agravou no mês, segundo os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

 

O porcentual de famílias que relataram ter dívidas alcançou 58% em agosto, o que representa um aumento de 0,3 ponto porcentual em relação aos 57,7% observados em julho, interrompendo uma sequência de seis meses de redução. No entanto o total de endividados ainda é 4,7 pontos porcentuais menor do que o observado em agosto de 2015, quando esse montante estava em 62,7%.

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A fatia de famílias com dívidas ou contas em atraso também aumentou na passagem de julho para agosto, de 22,9% para 24,4%. O total de famílias inadimplentes no último mês superou ainda o patamar de agosto de 2015, quando esse indicador alcançou 22,4%.

Houve piora também no porcentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes: passou de 8,7% em julho para 9,4% em agosto. Em agosto do ano passado, esse montante alcançava 8,4%.

A pesquisa considera como dívidas as parcelas a pagar em cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro ou seguro.

 

Fonte: http://economia.ig.com.br/financas/2016-09-01/dividas-familias.html

 

 

Ensino privado deve registrar queda de 0,3% em matrículas em 2016, prevê Semesp

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O setor de ensino superior privado deve reportar estagnação em número de matrículas este ano na comparação com 2015, segundo projeção do Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp). O desempenho esperado para este ano é de leve recuo de 0,3% ante 2015 e ainda reflete um cenário de retração no financiamento estudantil pelo Fies, iniciado no ano passado. Em 2015, as matrículas sofreram uma queda de 3,6% na comparação anual, segundo o Semesp.

 

A expectativa do Semesp é de que o ensino presencial seja o mais afetado pelo atual cenário. A queda mais profunda nas matrículas presenciais é compensada, em parte, por uma tendência que ainda é de crescimento no ensino a distância.

 

O Semesp espera para 2016 um total de 5,65 milhões de matrículas na rede de ensino superior privado ante um número estimado de 5,67 milhões em 2015. Os dados oficiais mais recentes, medidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), são os de 2014. Naquele ano, eram 5,88 milhões de matrículas.

 

O Semesp calcula que, em 2015, o ensino presencial sozinho tenha caído em torno de 7,8% ante 2014 e, este ano, a queda esperada no ensino presencial é de 3,2%. Já o ensino a distância continuou crescendo: alta de 13,1% em 2015 e aumento de 9% em 2016.

 

Fies

 

As companhias de ensino superior privado estão conseguindo efetivar as matrículas de apenas metade do total de vagas ofertadas pelo programa de financiamento do governo federal, o Fies. O dado é de estudo do Semesp, que considerou que parte dos estudantes tem desistido dos estudos por conseguirem financiar apenas uma pequena parcela das mensalidades.

 

Segundo o diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, ajustes recentes nas regras do Fies reduziram a sobra de vagas que vinha sendo reportada desde o ano passado, mas ainda assim há dificuldades para preencher todos os assentos.

 

O Fies ofertou 75 mil novos contratos para este segundo semestre de 2016. Segundo os cálculos do Semesp, regras um pouco mais flexíveis adotadas nesta segunda metade do ano permitiram que mais estudantes aptos se inscrevessem e deixassem a sobra de vagas em 26%. Mesmo assim, a expectativa da entidade é que alguns dos inscritos deixem de efetivar as matrículas, elevando esse nível de sobra para 50%.

 

Esse efeito é explicado porque o Fies passou a financiar uma parcela menor da mensalidade, sobretudo para estudantes de maior renda. Antes das reformas de 2015, a maior parte dos financiamentos era de 100% das mensalidades. "Grande parte dos estudantes se desinteressa ao ver que o financiamento vai ser de uma parcela menor", afirmou Capelato. "A efetividade das matrículas tem sido pior, por mais que tenhamos aumentado os inscritos", concluiu.

Fonte: http://atarde.uol.com.br/brasil/noticias/1797519-ensino-privado-deve-registrar-queda-de-03-em-matriculas-em-2016-preve-semesp

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