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Um em cada quatro alunos sem Fies abandona curso superior, aponta estudo

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O percentual de jovens que abandonam o ensino superior na rede privada no primeiro ano do curso é 3,5 vezes maior entre aqueles que não foram contemplados com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Em 2014, 25,9% dos alunos que não tinham o financiamento evadiram no primeiro ano de curso. Entre os que foram contemplados com o financiamento, a evasão foi de 7,4%. Na rede pública, a taxa é de 18,3%.

O Fies é um programa do Ministério da Educação (MEC) destinado à concessão de financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos superiores presenciais não gratuitos e oferece ao estudante a oportunidade de financiar a mensalidade, ou parte dela, com juros de 6,5% ao ano.

O estudo, divulgado na segunda-feira (29) no Mapa do Ensino Superior do Brasil feito pelo Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp), com base em números do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), mostra ainda que apenas quatro em cada dez alunos de universidades particulares concluem o curso em até cinco anos – nas públicas, são cinco em cada dez.

Diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, disse que a evasão é maior entre os alunos sem o financiamento porque eles têm menos segurança financeira em continuar no ensino superior e por terem menos certeza de que estão no curso certo. “O aluno com Fies entrou no curso que queria, na universidade que almejava. Já o aluno sem Fies tem compromisso menor por não ter tido tanta opção.”

A taxa de evasão é maior nas licenciaturas (27,9%) e engenharias (26,2%). As menores taxas são registradas em Odontologia (14,5%) e Medicina (4,8%). “A evasão nas licenciaturas é maior porque o aluno não encontra um curso que gostaria. Já nas engenharias os alunos que chegam despreparados, sem uma boa educação básica, acabam indo mal nas disciplinas e desistem”, afirma Capelato.

MEC

O Ministério da Educação destacou em nota que “o financiamento estudantil [Fies] não é o único ponto” a se analisar quando se fala de evasão. O problema é múltiplo e envolveria “desde a dificuldade financeira até questões como qualidade dos cursos e expectativa do aluno”.

*Com informações do Estadão Conteúdo

Fonte: http://jundiainoticias.com.br/portal/2016/08/um-em-cada-quatro-alunos-sem-fies-abandona-curso-superior-aponta-estudo/

Inadimplência faz escolas particulares demitirem funcionários em Uberlândia

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Conforme sindicato, prejuízo está 50% maior em relação ao ano passado.
Previsão é que negociações e matrículas sejam menores em 2017.

 

Em Uberlândia, muitos pais estão tendo dificuldades para manter o pagamento das mensalidades dos filhos que estudam em escolas particulares. Segundo o Sindicato das Escolas Particulares do Triangulo Mineiro, algumas instituições tiveram de demitir funcionários para conseguir manter o orçamento.

Leandra Gervásio é pedagoga e trabalha em um centro educacional que atende crianças de zero a cinco anos. Ela contou que o número de alunos diminuiu bastante. “A primeira oportunidade que os pais têm de deixar a criança com um parente vão fazer e tirá-la da escola sim, principalmente de berçários. E infelizmente nem todo mundo tem o bom senso de quitar as parcelas em atraso”, comentou.

A pedagoga disse que até o final do ano a escola terá que reduzir o número de funcionários. “Estamos vivendo uma crise desde o segundo semestre do ano passado”, explicou Leandra.

De acordo com o Sindicato das Escolas Particulares do Triangulo Mineiro, este ano a inadimplência está 50% maior em relação ao ano passado. "O índice de inadimplência vem subindo nos últimos quatro anos e teve um salto muito maior do que as nossas expectativas", acrescentou Átila Rodrigues, presidente do sindicato.

Segundo Átila, ainda é preciso levar em conta que as instituições podem não conseguir recuperar a dívida, já que acredita que no próximo ano o número de negociações e matrículas deva ser menor do que 2016. “O pai do estudante que não teve condição de pagar neste ano, não vai conseguir pagar no próximo ano”, concluiu.

fonte: http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-mineiro/noticia/2016/08/inadimplencia-faz-escolas-particulares-demitirem-funcionarios-em-uberlandia.html

 

Fies e Prouni bancam mais de um terço das matrículas em 18 Estados

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Equipe Online - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Na maior parte do país, ao menos 1 em cada 3 alunos do ensino superior privado conta com algum subsídio do governo federal para estudar. O número consta de mapeamento inédito dos programas Fies e Prouni feito pelo IDados, entidade de pesquisa educacional ligada ao Instituto Alfa e Beto, com informações do Ministério da Educação relativas ao período entre 2009 e 2014. O governo federal tem dois programas para facilitar o acesso a cursos de ensino superior privados. Pelo Prouni, o aluno tem bolsa de 50% ou 100% e, em troca, a instituição ganha isenção de alguns tributos. Pelo Fies, o estudante financia a mensalidade, ou parte dela, com juros de 6,5% -portanto, abaixo da inflação, que foi de 8,7% nos últimos 12 meses. No total, em 18 unidades da federação, mais de um terço dos alunos do ensino superior privado estava em algum dos dois programas em 2014. A proporção chega a 74% no Acre, que lidera o ranking.

 

Considerando o país todo, a média é de 30% -apenas com o Fies. O programa teve crescimento expressivo a partir de 2010, quando o governo alterou as regras do financiamento, reduzindo os juros para taxas abaixo da inflação e autorizando que contratos fossem fechados ao longo do ano todo, e não em um período específico, entre outras mudanças. Com isso, a proporção de ingressantes com Fies no ensino privado superior passou de 2% em 2010 para 29% quatro anos depois. Em 2015, na esteira do ajuste fiscal, o Ministério da Educação limitou o número de novos contratos, passou a exigir desempenho mínimo no Enem e estabeleceu um limite de renda para o programa. Assim, a quantidade de novas bolsas sofreu uma queda de 732 mil, em 2014, para 325 mil em 2016.

 

Os mais de 1 milhão de contratos ativos, porém, foram mantidos. Para o consultor Carlos Monteiro, a alta procura pelo Fies é positiva, pois o país tem só 17,7% dos jovens de 18 a 24 anos no ensino superior e tem que chegar a 33% em 2024 para cumprir a meta do Plano Nacional de Educação. "Alunos e governos tendem a pensar diferente em momentos de crise, mas o estudo mostra que o programa tem forte adesão", diz Paulo Oliveira, presidente do IDados. Ele avalia que o mais urgente é entender a taxa de inadimplência do Fies, de 47% em 2014. Para projetar se os beneficiados pelo programa teriam condições de pagar o financiamento, o estudo comparou as prestações com o salário médio dos formados.

 

A conclusão é que o débito varia de 3% a 23% do ganho médio, a depender do curso. Para Oliveira, esses índices não justificariam uma inadimplência tão alta. "É preciso rever os mecanismos de controle", afirma. O estudo do IDados mostra ainda que as notas dos alunos do Prouni no Enade (exame federal do ensino superior) são próximas das médias dos estudantes das universidades federais. Já as do Fies tendem a ser mais baixas. (Folhapress)

 

Fonte: http://www.jornalcruzeiro.com.br/materia/725136/fies-e-prouni-bancam-mais-de-um-terco-das-matriculas-em-18-estados

46% dos inadimplentes não têm como pagar dívida em 3 meses, diz SPC Brasil

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A pesquisa concluiu ainda que 71,4% das pessoas que têm alguma dívida em atraso, se tornou inadimplente

São Paulo, 24 - Brasileiros inadimplentes estão descrentes quanto ao reequilíbrio das finanças pessoais no curto prazo. Essa falta de perspectiva levou quase metade da pessoas que responderam a uma pesquisa da SPC Brasil (46%) a afirmar que não terá condições de quitar suas dívidas em atraso, pelo menos, nos próximos três meses.

Não é pra menos. Seis em cada dez entrevistados (61,2%) acreditam que a situação financeira piorou na comparação com o ano passado, seja em razão do endividamento (24,4%), porque estão desempregados (16,4%) ou pelo fato de a renda ter diminuído (20,4%). Apenas uma em cada cinco pessoas entrevistadas (20,6%) afirmam reunir condições de pagar as dívidas integralmente nos próximos 90 dias.

A pesquisa concluiu ainda que 71,4% das pessoas que têm alguma dívida em atraso, se tornou inadimplente pela primeira vez. Ou seja, é a primeira vez que teve seus nomes manchados em cadastro de mau pagadores.

 

De acordo com a SPC Brasil, todas as pessoas abordadas relataram um motivo forte que as levaram a atrasar seus compromissos. Para 28,2% dos participantes, a situação não teria chegado onde chegou se não tivessem perdido seus empregos. Para 14,8%, a diminuição da renda teria sido o motivo que os levaram a não honrar seus compromissos financeiros na data acordada com o credor.

O descontrole financeiro e a falta de planejamento orçamentário como explicações para a inadimplência entraram numa porcentagem menor na pesquisa, com apenas 9,6% atribuindo a estas respostas a razão para terem se tornado inadimplentes. O empréstimo do nome para compras feitas por terceiros explica o nome sujo de 9,3% dos entrevistados.

As principais contas que os devedores têm são: serviços básicos de água e luz (57,6%), cartão de loja (47,5%), contas de telefone (41,9%) e cartão de crédito (40,4%). Os compromissos que mais se encontram em dia, são aluguel (94,9%), plano de saúde (91,8%) e condomínio (91,3%). Considerando as contas em atraso, as principais estão relacionadas a serviços de crédito como empréstimo em bancos ou financeiras (89,6%), parcelas do cartão de loja (83,9%), cartão de crédito (74,9%) e contas de crediário e carnês (68,7%). No geral, todas essas pendências em atraso estão nessa situação há mais de um ano.

Os principais produtos e serviços que os consumidores compraram e que os levaram às dívidas e à inadimplência: roupas (45,0%, aumentando para 50,6% entre as mulheres e 57,7% entre os desempregados), calçados (25,8%) e eletrodomésticos (17,4%) - 11% nem ao menos se lembram dos produtos comprados.

 

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2016/08/24/internas_economia,796889/46-dos-inadimplentes-nao-tem-como-pagar-divida-em-3-meses-diz-spc-br.shtml

Em julho, inadimplência com cheques tem o menor percentual de 2016

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No Brasil, o percentual de devoluções de cheques pela segunda vez por insuficiência de fundos foi de 2,26%, em julho, o menor percentual do ano, revela o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos. Foram 1.042.209 devolvidos e 46.134.886 cheques compensados.

No mês anterior, junho, registrou-se 2,36% de devoluções, com 1.142.456 cheques que voltaram e 48.445.972 compensados. Um ano antes, em julho de 2015, o percentual de devoluções havia sido de 2,29%, com 1.295.541 cheques devolvidos e 56.618.376 compensados.

Segundo os economistas da Serasa Experian, apesar do mês de julho/16 ter atingido o menor patamar da inadimplência com cheques no ano, ainda assim representou o segundo pior mês de julho desde 1991 em termos de percentual de devolução de cheques por falta de fundos. Ou seja, ainda é cedo para podermos falarmos em estabilização da inadimplência com cheques já que fatores que proporcionaram a tendência da elevação desta inadimplência (desemprego, recessão e inflação) ainda se encontram presentes no cenário econômico.

Nos Estados e regiões

Na avaliação dos primeiros sete meses de 2016 entre as regiões do país, a liderança de devoluções foi do Nordeste, com 4,64% de cheques devolvidos entre janeiro e julho. O Sudeste foi a região que apresentou o menor percentual de devoluções no período: 1,97%.

Já entre os estados, o Amapá liderou o ranking de cheques sem fundos nos primeiros sete meses do ano, com 18,02% de devoluções. Na outra ponta, São Paulo foi o estado com o menor percentual de cheques devolvidos (1,97%).

Em todo o país, a devolução de cheques em julho/16 foi de 2,26% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 2,36% registrada em junho/16 e também menor que o percentual de devoluções de cheques um ano antes, em julho/15, quando o número foi de 2,29%.

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