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CRESCE INADIMPLÊNCIA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS

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Se o acesso ao crédito pelas micro e pequenas empresas teve crescimento real de 35% entre janeiro de 2012 e agosto de 2016, por outro lado, a inadimplência dos pequenos negócios foi de 3,08% a 8% no período avaliado, segundo o levantamento Indicadores de Crédito das MPE no Brasil, produzido pelo Banco Central e Sebrae; último mês de agosto também marcou a maior taxa média de juros paga pelos pequenos negócios no período estudado: 43% ao ano

 

Agência Sebrae - O acesso ao crédito pelas micro e pequenas empresas teve crescimento real de 35% entre janeiro de 2012 e agosto de 2016. Por outro lado, a inadimplência dos pequenos negócios foi de 3,08% a 8% no período avaliado. Os dados constam no levantamento inédito Indicadores de Crédito das MPE no Brasil, produzido pelo Banco Central e Sebrae. O estudo foi apresentado nessa segunda-feira (21), na abertura do II Fórum de Cidadania Financeira, em Brasília.

O último mês de agosto também marcou a maior taxa média de juros paga pelos pequenos negócios no período estudado: 43% ao ano. O lançamento do estudo ressalta a importância da mensuração de indicadores que norteiem as ações inclusivas dos pequenos negócios no Sistema Financeiro Nacional. "Esse monitoramento permanente vai nos apoiar no sentido de aperfeiçoarmos o nosso trabalho para que as micro e pequenas empresas tenham acesso cada vez mais favorável a crédito, condição fundamental para que sejam bem-sucedidas", avalia Heloisa Menezes, diretora-técnica do Sebrae.

Entre as iniciativas citadas por Heloisa para que as MPE contornem a crise, está o portal Virando o Jogo (www.sebrae.com.br/virandoojogo), lançado pelo Sebrae esta semana, com soluções e consultorias on line. Aos participantes do fórum, ela mencionou ainda o Mutirão de Renegociação e o Fundo de Aval à Micro e Pequena Empresa (Fampe). A diretora destacou também a parceria com o BC na promoção da Semana Nacional de Educação Financeira.

A pesquisa mostra que de janeiro de 2012 a agosto de 2016, a proporção de pequenos negócios com operações de crédito passou de 29% para 39%. A cidadania financeira (conceito que abrange inclusão, educação e proteção aos usuários de serviços financeiros) é um tema no qual o Banco Central vem trabalhando ao longo dos últimos anos. A parceria com o Sebrae faz parte dessa iniciativa. "O relatório que divulgamos hoje representa um avanço. Temos um caminho para proporcionar um acesso mais amplo ao crédito, por meio da educação financeira, para que tenhamos um fator de transformação das micro e pequenas empresas. Vamos continuar desenvolvendo ações para a educação financeira empreendedora, dando atenção especial aos microempreendedores individuais", comentou Isaac Sidney Menezes Ferreira, diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do Banco Central.

Fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/empreender/266632/Cresce-inadimpl%C3%AAncia-dos-pequenos-neg%C3%B3cios.htm

 

Cobrar o inadimplente é tarefa profissional

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Especialista explica algumas regras que devem ser seguidas a fim de que a cobrança seja efetiva sem ser abusiva

Não conseguir quitar os compromissos financeiros ao final de cada mês tem feito parte da rotina de muitos brasileiros. No entanto, quem vendeu quer e precisa receber e tem o direito de fazer a cobrança dessas pendências. “O credor pode fazer ligações e mandar avisos, mas o devedor também tem seus direitos e, por isso, é importante conhecer as leis”, orienta o especialista em cobrança Diego Barbosa.

De acordo com dados da Boa Vista SCPC, a quantidade de brasileiros nessa situação tem aumentado. De acordo com o último levantamento, em setembro o número de inadimplentes cresceu 4,7%. “As empresas são diretamente afetadas por esse crescimento da inadimplência, principalmente as do setor de serviços, que precisam ser organizadas e perceber os atrasos o mais rápido possível. A cobrança rápida facilita o recebimento”, ensina.

O especialista explica aos consumidores e empresas que estão cobrando a importância do Artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor. “A lei garante que haja a cobrança, mas que o inadimplente não será exposto ao ridículo, nem será submetido a constrangimentos ou ameaças. As cobranças que não seguirem o artigo ou interferirem no lazer ou no trabalho do inadimplente são consideradas abusivas”, alerta.

A lei também assegura o envio de correspondências para o consumidor, seja no endereço comercial ou residencial, e telefonemas. “No entanto, a carta não pode ter identificações de cobranças e o contato pela ligação deve ser com o inadimplente, ficando proibido deixar recados ou expor a situação para parentes, amigos ou colegas de trabalho”, esclarece Diego.

Diego ainda destaca que o principal objetivo de quem cobra é encontrar o devedor para poder negociar. “Para o inadimplente a orientação é ser sincero e negociar de acordo com o que é possível pagar. Ninguém fica tranquilo quando está devendo, por isso, ambos os lados têm o interesse de acertar a situação das dívidas”, finaliza.

 

 Fonte: http://jundiainoticias.com.br/portal/2016/11/cobrar-o-inadimplente-e-tarefa-profissional/

Setor de crédito aposta em recuperação a partir de 2017

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Roberta Mello
Empresas do setor de crédito, financiamento e investimento apostam em uma recuperação a partir de 2017. A expectativa é que o crescimento seja menor do que em anos anteriores, quando houve a explosão do crédito e dos financiamentos devido à entrada mais forte das classes C, D e E no mercado consumidor, porém, que o desenvolvimento terá melhor qualidade, com menos endividamento e, principalmente, inadimplência.
O crescimento do setor das empresas de crédito, financiamento e investimento deve fechar 2016 sem crescimento. É esperada queda de 3,2% no Crédito Total do Sistema Financeiro Nacional (SFN). A retomada deve ocorrer em 2017, com expectativa de crescimento de 5% a 8%, conforme dados da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi).
A manutenção de um crescimento menor com estabilidade é considerada mais saudável para o setor. Segundo o presidente da Acrefi, Hilgo Gonçalves, o crédito assume seu verdadeiro valor quando é pago, por isso, mesmo que o segmento não cresça com a mesma velocidade já verificada dessa vez será com qualidade melhor, devido à conscientização dos clientes.
O panorama econômico nacional dá sinais claros de recuperação com a nova equipe econômica. Para, o sucesso da primeira votação da Proposta de Emenda Constitucional (Pec) 241 - a chamada Pec do Teto, demonstra que a economia está entrando nos eixos e que o governo está novamente tomando as rédeas da situação.
Nesse cenário, o mercado de crédito passará a ter estímulo pró-cíclico devido à volta da atividade econômica, queda do risco de empréstimo, redução da "inadimplência potencial" e finalização do ajuste de perdas decorrentes da imensa desalavancagem financeira ao longo de 2015 e 2016. Conforme a entidade representativa do setor, foi esse um processo gerador de perdas que têm sido ajustadas e absorvidas no balanço patrimonial das instituições financeiras e também de extensas reestruturações ou renegociações de dívidas junto a pessoas físicas e jurídicas.
O saldo das carteiras tem recuado fortemente, com mais intensidade nos casos das PJs. Embora fortemente endividadas e com orçamento restrito, as PFs tiveram queda menor em termos relativos.
Com mais de 40 anos de experiência no mercado financeiro, sendo 23 deles no Unibanco, 17 no HSBC e 9 na Losango, sendo os últimos 7 como CEO, Hilgo Gonçalves assumiu a presidência da entidade em maio deste ano com o desafio de colaborar com a retomada dos números positivos no setor. Por isso, explica, o principal foco da gestão é apostar na educação financeira dos clientes e no atendimento qualificado de quem está na ponta na cadeia.
"É preciso conhecer mais o cliente e adequar o crédito e o financiamento ao perfil de quem busca as instituições associadas", diz Gonçalves. O executivo enfatiza que apenas o crédito consciente pode ajudar a alavancar os negócios e acabar com o certo preconceito pela facilidade.
 
Fonte: http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2016/11/economia/532198-setor-de-credito-aposta-em-recuperacao-a-partir-de-2017.html

Uso do 13º salário para pagar dívidas é prioridade de 55% na RMC, diz Acic

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Benefício vai injetar R$ 3,09 bilhões em 20 municípios da área de Campinas.
Pesquisa de associação comercial prevê baixa no faturamento do comércio.

 

O uso do 13º salário para pagamento das dívidas é prioridade para 55% dos moradores da Região Metropolitana de Campinas (RMC), segundo pesquisa da Associação Comercial e Industrial (Acic). O benefício começa a ser pago nesta semana aos trabalhadores e representa injeção de aproximadamente R$ 3 bilhões na economia dos 20 municípios até o fim do ano.

De acordo com o levantamento, R$ 1,2 bilhão (42%) será destinado ao consumo, enquanto 3% dos entrevistados mencionaram intenção de poupar o dinheiro - equivalente a R$ 92,7 milhões.

Em virtude de reflexos provocados pela crise econômica no país, a expectativa da Acic é de que o faturamento do comércio na região seja inferior ao contabilizado durante o ano passado. Com isso, o valor deve passar de R$ 5,8 bilhões para R$ 5,7 bilhões - baixa de 1,9%.

Segundo a associação, somente em Campinas o pagamento do 13º equivale a R$ 1,2 bilhão. A projeção é de que o faturamento dos lojistas na cidade diminua 1,1% e seja de R$ 2,4 bilhões.

Controle de gastos
O economista da PUC-Campinas Roberto Brito de Carvalho orienta os consumidores a ter prudência com as finanças. Para isso, ele recomenda uma organização que contemple as despesas do fim de ano, além da previsão dos gastos no início de 2017. "O planejamento tem como objetivo eliminar as incertezas, já que o horizonte do próximo ano não prevê excessos. O sujeito precisa refletir sobre a situação que se encontra e as perspectivas para períodos futuros."

Carvalho explica que o fato da população priorizar o 13º para quitar dívidas costuma ser comum, mas o baixo índice de pessoas que irá poupar reflete o momento crítico da economia. Entre os itens que devem ser pesados na  balança, explica, estão gastos com presentes, festividades, além de impostos como IPTU, IPVA e os materiais escolares no caso de famílias com filhos.

"As pessoas gastam primeiro para ver depois como irão pagar, esse costuma ser o grande erro. É preciso que a pessoa avalie as circunstâncias e priorize a eliminação das dívidas, sobretudo cheque especial e cartão de crédito. No caso das pessoas que estão de saída para as férias, é preciso organização para o período de volta ao trabalho sem ter salário", ressalta o professor.

Prioridades
A inadimplência dos consumidores de Campinas (SP) diminuiu 3% no acumulado de janeiro a setembro, segundo dados da Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). O resultado é visto com otimismo por lojistas, que esperam elevar as vendas neste fim de ano.

Para a vice-presidente da Acic, Adriana Flosi, a redução das dívidas ocorreu porque as pessoas estão comprando menos, em meio à crise. "Chega final do ano, as pessoas começam a acertar as contas para poder voltar a ter crédito no comércio e fazer compras de Natal", explica. O índice de inadimplência em setembro é 12,1% menor do que o verificado no mesmo mês de 2015.

 

Fonte:: http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2016/11/uso-do-13-salario-para-pagar-dividas-e-prioridade-de-55-na-rmc-diz-acic.html

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