Notícias do Setor

O que se projeta no Fies é rombo estratosférico, diz ministro da Educação

Criado em .

O ministro da Educação, Mendonça Filho, afirmou que o governo pretende reformular o programa de financiamento estudantil, Fies. Em evento da Associação Comercial de São Paulo, o ministro afirmou que os dados recém publicados em relatório de auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) mostram que “o que se projeta é um rombo estratosférico”.

Ele não deu detalhes sobre as características da reforma no programa de financiamento, mas afirmou que o objetivo seria garantir a saúde financeira e a sustentabilidade do Fies. Ele considerou que o Fies deve ser visto como um programa de Estado e que a oferta de vagas não pode “ser elevada às vésperas de uma eleição”.

Auditoria do TCU apontou o que foi considerado “descalabro” na gestão do Fies. Entre os pontos de preocupação, o órgão destacou a elevação da taxa de inadimplência dos estudantes financiados e indicou que os calotes poderiam resultar em aumento de despesas da União.

Em discurso durante o evento em São Paulo, o ministro defendeu ainda a proposta de reforma do Ensino Médio. Ele afirmou que a medida tem obtido apoio, apesar de haver opositores.

Mendonça Filho afirmou não se arrepender da decisão do governo de promover a reforma por meio de uma Medida Provisória, acrescentando que o quadro da formação de ensino médio brasileira indicava urgência. “Estamos com debate estabelecido e temos aprovação considerável apesar do barulho grande de opositores”, concluiu

O ministro afirmou ainda que o governo também deve enfatizar ações na área da educação fundamental e parceria com municípios. Segundo ele, a introdução de um debate sobre o ensino fundamental e a alfabetização não pode ser feita antes porque não seria estratégico discutir o tema em meio ao processo eleitoral nos municípios. Mendonça Filho afirmou, porém, que em janeiro deve ser lançada uma iniciativa de ênfase na alfabetização.

 

Fonte: http://istoe.com.br/o-que-se-projeta-no-fies-e-rombo-estratosferico-diz-ministro-da-educacao/

Inadimplência aumenta em ano de crise: solução é negociar

Criado em .

 

Chegando o momento das renovações das matrículas para 2017, os inadimplentes devem procurar as escolas e renegociar os débitos

por
Yuri Abreu
 
 
 

Em tempos de crise ainda batendo à porta, para a maior parte da população tem sido difícil, com o dinheiro mais curto, manter as contas em dia. Água, luz, telefonia, condomínio, o rol de débitos a pagar é grande. Para quem tem filhos em idade escolar e os mantêm em escolas particulares  então, o malabarismo é  ainda  maior. O resultado dessa equação tem sido o aumento da inadimplência  também neste setor.

Chegando o momento das renovações das matrículas para 2017, os inadimplentes devem procurar as escolas e renegociar os débitos, uma vez que esta renovação de matrícula não é automática - esta condicionada entre outros fatores à quitação da anuidade do ano em curso. 

De acordo com estimativas da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen), o índice chega a 12% em todo o país em 2016, número 5% maior em comparação ao mesmo período de 2015. “A maior parte ocorre nas instituições de ensino superior, pelas alterações do Fies”, relatou Carlos Jean Araújo Silva, advogado e assessor do órgão nacional.

Contudo, escolas de ensino fundamental e superior também estão passando por situação semelhante.  ”A crise no país, com desemprego, falta de segurança e perspectivas para todos, inflação descontrolada, corte profundo no Fies, entre outros, tem levado a essa situação”, apontou Silva.

Segundo ele, o preço da anuidade escolar varia de acordo com cada escola, conforme a estrutura e as  condições de ensino  da instituição. Além disso, o  preço pago à escola decorre da divisão do custo da instituição pelo número de alunos pagantes – resultante  da planilha de custos de cada uma, conforme a Lei 9.870/99.

“Daí a razão pela qual escolas pequenas e com poucas turmas, seja de ensino médio ou fundamental, tem maior aumento nos preços. Quanto mais subir, menos alunos com quem dividir os custos. Quanto menos alunos, maior o preço da mensalidade”, completou o assessor do  Confenen.

Para as escolas que não conseguem fechar as contas por conta da inadimplência, os problemas podem ser grandes, indo desde a desqualificação do ensino e do atendimento a todos os alunos, passando por demissão de funcionários e professores, restrição  do número de turmas mantidas, até chegar ao corte de despesas “no que pode esperar ou ficar para depois”, conforme conta Silva.
Por outro lado, ele assinalou que o momento não é o adequado para as escolas criarem novos serviços que causem aumento de custos e, em conseqüência, de preços. 

As escolas estão mantendo os serviços , apertando os custos , renegociando , utilizando principalmente o cartão de crédito para alongar o débito da anuidade quando existe inadimplência e repassando apenas para 2017 nos custos de suas planilhas valores sempre baseados nos aumentos dos insumos inerentes à atividade e usando sempre como referência à inflação do período, evitando neste momento novos investimentos, gerando para a anuidade de 2017 o mínimo possível de reajuste na anuidade.

Procon-BA alerta
Diante do problema, o momento certamente mais delicado é o na hora da escola realizar a cobrança junto aos responsáveis pelo aluno até então matriculado.  Segundo a Diretora de Atendimento e Orientação ao Consumidor do Procon-BA Adriana Menezes, a instituição de ensino não pode tomar determinadas medidas como impedir o aluno de fazer provas, de terminar o ano letivo, reter documentação  ou expor a situação do estudante na presença de outras pessoas.

“Isso pode ocasionar situações que estão previstas no Código de Defesa do Consumidor, com o estabelecimento podendo responder a uma ação judicial indenizatória por danos morais e até mesmo pagar multas. 

Por outro lado, é permitida às escolas, neste caso, não renovar a matrícula do aluno para o ano seguinte e cobrar, na Justiça, as dívidas em aberto. “O primeiro passo a ser dado é tentar a renegociação e o acordo, reduzindo juros, abatendo a multa, realizar o parcelamento, sem comprometer a renda. Para as escolas, isso é importante, pois é melhor tentar receber o valor devido do que entrar com uma ação na Justiça”, comentou Adriana.

Como forma de conscientizar pais e as próprias instituições, o Procon-BA tem realizado, em conjunto com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado da Bahia (Sinepe-BA), atividades voltadas neste sentido, como palestras. “Tem sido um diálogo bastante positivo. No último mês de outubro fizemos vários eventos com diversos representantes, explicando o que era permitido ou não”, falou a diretora de atendimento.

Para os pais, o recebimento do 13º salário pode ser um momento importante para tentar diminuir as dívidas junto às escolas. “Eles devem estabelecer prioridades para ter o nome limpo. O principal é ter o controle do orçamento doméstico. Já na hora de negociar a dívida, ficar atento a eventuais  cobranças indevidas e só pagar o que foi contratado. Em caso de dúvida, vale consultar os órgãos de defesa do consumidor para observar o que é ou não é abusivo”, finalizou Adriana Menezes.

 

Fonte: http://www.tribunadabahia.com.br/2016/11/28/inadimplencia-aumenta-em-ano-de-crise-solucao-negociar

Com a crise, cresce busca por seguro educacional

Criado em .

Lucianne Carneiro - O Globo
 

RIO - Ao ser demitida em agosto, uma das principais preocupações da estudante de Administração Karine dos Santos Alves, de 27 anos, foi o que faria para não interromper o curso. Ela já tinha abandonado a faculdade por problemas pessoais quando tinha 20 anos e não queria o mesmo destino.

— Fiquei muito triste quando me demitiram depois de oito anos. Minha primeira preocupação era como faria para manter a faculdade. Sabia que meu marido poderia manter a casa até eu encontrar outro emprego, mas meu estudo ficaria em risco. Acabei descobrindo, por acaso, que tinha direito a um seguro pela universidade para bancar seis meses de mensalidade — disse a estudante, que cursa o segundo período no campus Norte Shopping da Estácio de Sá.

O aumento do desemprego, a recessão e o receio de inadimplência por parte das instituições de ensino têm aumentado a procura pelo seguro. Dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) mostram que os prêmios (receita) de seguros educacionais chegaram a R$ 34,35 milhões no período de janeiro a setembro de 2016, um salto de 76,7% em relação a igual período do ano passado.

— A demanda por informações mais que dobrou. Temos percebido uma preocupação grande das escolas por causa do aumento do desemprego, como forma de reduzir a inadimplência — afirma Jaqueline Reis, gerente de seguro de vida do grupo segurador Banco do Brasil e Mapfre.

O mesmo aumento da procura foi percebido pela Tokio Marine, segundo a diretora de Pessoas da seguradora, Nancy Rodrigues. Em sua avaliação, o momento econômico e o aumento do desemprego ajudam a explicar este movimento.

CONTINUIDADE DOS ESTUDOS

O seguro educacional é geralmente feito pelas próprias instituições de ensino — seja universidades ou escolas —, que fecham contratos com as seguradoras para todos os seus alunos. Assim, a proteção já está incluída no contrato estudantil, como um plano único. A contratação de seguro individual é possível, mas nem todas as empresas oferecem o produto.

Uma das vantagens é a garantia da continuidade dos estudos no caso de crise na família, segundo o vice-presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), Robert Bittar:

— A educação é um custo importante no orçamento das famílias e o seguro é um instrumento barato que permite a continuidade dos estudos no caso de uma crise.

Foi o que ocorreu na família de Fabio Silva, de 43 anos, que perdeu o emprego este ano como analista de sistemas, após 26 anos na mesma empresa. Graças ao seguro, seis mensalidades dos filhos Vinicius, de 11 anos, e Bianca, 6, foram pagas.

— Na hora da crise, a gente pode tirar alguns confortos para reduzir o orçamento, mas a escola é um gasto fundamental. O seguro dá um alívio momentâneo, ajuda na reorganização dos gastos — lembra ele.

O custo do seguro educacional varia em geral entre 1,5% a 4% do valor da mensalidade, de acordo com o tipo de cobertura. As mais básicas incluem o pagamento do seguro no caso de morte ou invalidez do responsável financeiro pelo aluno. Mas é possível contratar também cobertura adicional para desemprego, que é o principal fator por trás do aumento da procura pelo produto, segundo especialistas do setor.

ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES

Segundo Jaqueline Reis, do BB Mapfre, os seguros com cobertura para perda de renda acabaram virando praticamente uma norma:

— Hoje, praticamente ninguém compra mais o seguro sem cobertura para o caso de desemprego. Virou padrão.

As apólices do seguro cobrem entre três e seis meses de mensalidade. Em algumas, as coberturas por morte e invalidez podem garantir a conclusão de um ciclo de ensino, seja o fundamental ou o médio.

Para ter direito ao seguro, as mensalidades devem estar em dia. É preciso ficar atento, no entanto, às condições para o pagamento do sinistro (indenização). Em alguns seguros, o benefício só vale para quem tem pelo menos um ano na mesma empresa, com carteira assinada. Em outros casos, também estão incluídos trabalhadores autônomos e empresários.

— A opção de perda de emprego é um adicional, não está presente em todos os contratos. Antes de aderir, é preciso saber exatamente o que se está comprando para não se frustrar depois. É importante a orientação de um corretor de seguros — diz Bittar.

Para as instituições de ensino, o seguro educacional é tanto um benefício para os alunos quanto uma forma de reduzir o risco de inadimplência.

— A Estácio sempre ofereceu o seguro educacional, mas antes era uma apólice individual. No ano passado, mudamos e a apólice passou a valer para nossos 310 mil estudantes. É um benefício. Queremos dar um conforto ao aluno e ao mesmo tempo preservamos nossos recebíveis, nosso fluxo financeiro — destaca o diretor financeiro da Estácio de Sá, Leonardo Moretzsohn.

Ele lembra que a morte de um familiar ou a perda do emprego é um trauma na vida familiar:

— O seguro dá uma tranquilidade para colocar a vida nos trilhos de novo.

Nos últimos 16 meses, cerca de 2,5 mil alunos recorreram ao seguro para arcar com as mensalidades. Para Moretzsohn, da Estácio de Sá, “uma parcela significativa” desse total é reflexo de desemprego na família.



Leia mais: http://oglobo.globo.com/oglobo-20551106#ixzz4RIvyuYob

91% dos estudantes que usam o Fies não conseguiriam fazer graduação sem o programa, diz pesquisa

Criado em .

Levantamento é da rede social acadêmica passeidireto.com

Por

 William Galvão

A divulgação do novo prazo para renovação do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) pelo Ministério da Educação (MEC) para 12 de dezembro foi um alívio para os estudantes que passaram por vários obstáculos este ano para realizar o processo. Para entender as expectativas dos universitários brasileiros, o Passeidireto.com, rede social acadêmica com mais de 7 milhões de usuários, promoveu uma pesquisa sobre o assunto. Com o benefício atrasado, 64% dos alunos financiados pelo programa têm receio de não conseguirem concluir o período e garantir a matrícula do próximo ano. Mesmo assim, 84% não buscaram outras formas de financiamento.

O perfil principal destes estudantes é:

51% têm entre 18 e 24 anos
76% fazem graduação presencial
63% estão entre o 1ª e o 4º período
47% têm um trabalho remunerado

Os cursos de Direito e Engenharia se destacam com o maior número de universitários que responderam à pesquisa, seguido de Pedagogia e Administração. As faculdades com maior número de respondentes são: Estácio, Anhanguera, Uninter, Unip, UFMG e UFPE.

Dos 3.147 respondentes, apenas 21% dos estudantes usam algum tipo de financiamento, sendo o FIES é o mais utilizado, com 16%, seguido por Prouni e Educa Mais Brasil. Dentre os que têm o auxílio financeiro, 91% não fariam a graduação se não tivessem financiamento e 17% já tiveram algum tipo de problema, sendo que os maiores são: aditamento (36%) e atraso no repasse da verba (28%).

Outra conclusão da pesquisa foi de que a região em que o aluno se encontra não influencia em ter um financiamento ou não, mas que o principal fator motivador é a sua renda. Considerando todos os respondentes, 32% tem renda familiar de 1 a 2 salários mínimos (R$880,01 a R$1760,00) e 13% até um salário (R$880,01). Ainda de acordo com a pesquisa do Passeidireto.com, 37% de quem usa o FIES afirma que o benefício está atrasado e 64% destes têm receio de não conseguir concluir o período e garantir a matrícula do ano que vem em razão do atraso.

“Temos dados muito interessantes nesta pesquisa, mas o principal deles é perceber a importância dos programas de financiamento para graduação, já que a maioria dos universitários que utilizam não teriam condições financeiras de pagar uma faculdade”, analisa Rodrigo Salvador, CEO e cofundador do Passeidireto.com. Até o dia 31 de outubro, 980 mil alunos tinham se cadastrado no FIES. Com o adiamento da data limite, o MEC estima que 1,5 milhão de estudantes se inscreverão até o dia 12 de dezembro.

 

Fonte: http://www.visaooeste.com.br/91-dos-estudantes-que-usam-o-fies-nao-conseguiriam-fazer-graduacao-sem-o-programa-diz-pesquisa/

 

Fies ganha impulso no orçamento e já atende 2,1 mi de alunos

Criado em .

Programa terá R$ 18,7 bilhões em 2016. Quando começou, em 1999, verba era de R$ 141 mi

 

Alternativa para estudantes de baixa renda frequentar uma universidade, o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) ganhou um importante impulso no orçamento em 2016, que deverá chegar aos R$ 18,7 bilhões.

Na comparação da verba deste ano com a do início do programa, em 1999, o crescimento do orçamento foi de 132 vezes. No ano inicial, o orçamento destinado ao programa foi de R$ 141 milhões. Conforme o balanço mais recente, de 2015, o programa atende cerca de 2,2 milhões de estudantes em todo o País.

Recentemente, uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) feita entre os anos de 2009 e 2014 no programa encontrou uma série de irregularidades. Por isso, o TCU convocou representantes do governo federal da época para prestar esclarecimentos.

Leia mais notícias de Brasil

 

Em 2016, mais de 500 mil pessoas se inscreveram no Fies. De acordo com o MEC (Ministério da Educação), foram ofertados 250.279 contratos neste primeiro semestre de 2016. Ano passado o número de contratos chegou à marca de 311 mil nas duas edições.

O Fies é uma das três principais iniciativas do governo federal na gestão do ensino superior.

Enquanto o Sisu (Sistema de Seleção Unificada) seleciona para vagas em universidades públicas e o Prouni (Programa Universidade para Todos) concede bolsas em instituições particulares, o Fies oferece contratos de financiamento com foco em alunos de baixa renda.

Podem se inscrever no Fies o estudante que tenha feito o Enem a partir da edição de 2010 e obtido média aritmética das notas nas provas igual ou superior a 450 pontos e nota na redação superior a zero, além de possuir renda familiar mensal bruta per capita de até dois salários mínimos e meio (R$ 2.200).

 

Fonte: http://noticias.r7.com/brasil/fies-ganha-impulso-no-orcamento-e-ja-atende-21-mi-de-alunos-24112016

Visit lbetting.co.uk how to sing-up at ladbrokes

Receba Nossa Newsletter