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MEC quer mudar Fies

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Fies teve eficácia questionada pelo Tribunal de Contas da União

 

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Um dia após o Tribunal de Contas da União (TCU) se posicionar de forma muito dura sobre o Fies, questionado a eficácia do programa, o secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior do Ministério da Educação, Maurício Romão, adiantou que um novo modelo de financiamento estudantil deve ser anunciado em janeiro pelo ministro Mendonça Filho (DEM-PE).

“Essa nova concepção vai envolver formas de financiamento que vêm do setor público, notoriamente faz parte do nosso propósito. Mas aí também dividir esse financiamento com as entidades participantes, as instituições de ensino, com o aluno, com todos aqueles que estão sendo objeto de apreciação por parte desses estudos”, afirmou Romão.

Entre 2009 e 2014, quase R$ 50 bilhões foram destinados para o financiamento de estudantes universitários. “O modelo que está aí ele é notoriamente insuficiente do ponto de vista financeiro. Ele não se sustenta mais. É uma fortuna que não pode ser mais conseguida para mantê-lo”, completou o secretário.

A reformulação do Fies começou a ser discutida após o presidente Michel Temer (PMDB) assumir e vem no bojo de outras mudanças no MEC, como a reforma do Ensino Médio – um dos motivos das ocupações nas escolas.

Romão fez questão de ressaltar que o novo Fies não está sendo concebido a portas fechadas, mas ouvindo diversos atores do setor. O novo modelo está sendo elaborado em diálogo com os ministérios da Fazenda e do Planejamento, com a participação de instituições públicas e privadas e de consultorias.

AUDITORIA

Relatório de uma auditoria do TCU aponta que o Fies ajudou empresas do setor da educação a aumentarem seus lucros e beneficiou majoritariamente estudantes que não precisavam dos recursos e que, em alguns casos, ganharam dinheiro especulando com empréstimos a juros subsidiados. Quatro ex-ministros da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foram chamados para explicar as irregularidades; inclusive o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.

Fonte: http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/politica/pernambuco/noticia/2016/11/25/mec-quer-mudar-fies-261580.php

 

Juros do cheque especial chegam ao recorde de 328,9% ao ano

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A taxa de juros do cheque especial continuou em trajetória de alta em outubro. De acordo com dados do Banco Central (BC) divulgados hoje (24), a taxa do cheque especial subiu 4 pontos percentuais de setembro para outubro e chegou ao novo recorde de 328,9% ao ano. Essa é a maior taxa da série histórica iniciada em julho de 1994.

Neste ano, a taxa do cheque especial já subiu 41,9 pontos percentuais em relação a dezembro de 2015, quando estava em 287% ao ano.

Depois de três mês seguidos em alta, a taxa do rotativo do cartão de crédito caiu 3,9 pontos percentuais e ficou em 475,8% ao ano. O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão.

 

Essas duas taxas – do cheque especial e do cartão de crédito – são as mais caras na pesquisa do BC e estão bem distantes dos juros médios do crédito para pessoa física, que ficaram em 73,7% ao ano, em outubro, com alta de 0,5 ponto percentual em relação a setembro.

Crédito a pessoas físicas e jurídicas

A inadimplência do crédito para pessoas físicas, em que são considerados atrasos acima de 90 dias, ficou estável em 6,2%, pelo quinto mês seguido.

A taxa de inadimplência das empresas também foi ajustada em 0,1 ponto percentual para 5,6%. A taxa média de juros cobrada das pessoas jurídicas ficou em 30,4% ao ano, com alta de 0,6 ponto percentual.

Esses dados se referem ao crédito livre, em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros.

No caso do crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura), a taxa de juros para as pessoas físicas caiu 0,2 ponto percentual, para 10,2% ao ano. A taxa cobrada das empresas ficou estável em 12% ao ano. A inadimplência das famílias permaneceu em 2% e das empresas subiu 0,5 ponto percentual para 1,8%.

O saldo de todas as operações de crédito concedidas pelos bancos caiu 0,5% de setembro para outubro, quando ficou em R$ 3,095 trilhões. Em 12 meses, o saldo das operações de crédito caiu 2%.

Esse saldo correspondeu a 50,3% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB) –, ante o percentual de 50,8% registrado em setembro deste ano.

Fonte: EBC

 

Fonte: http://www.portalodia.com/noticias/economia/juros-do-cheque-especial-chegam-ao-recorde-de-328,9-ao-ano-288896.html

Juro do rotativo do cartão de crédito cai pela 1ª vez desde junho

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Fabrício de Castro e Fernando Nakagawa,
O Estado de S.Paulo

 

BRASÍLIA - O juro médio total cobrado no rotativo do cartão de crédito cedeu 3,9 pontos porcentuais de setembro para outubro, informou nesta quinta-feira, 24, o Banco Central. Com a baixa na margem, a taxa passou de 479,7% ao ano em setembro para 475,8% ao ano em outubro. 

O juro do rotativo é a taxa mais elevada desse segmento e também a mais alta entre todas as avaliadas pelo BC, batendo até mesmo a do cheque especial. Este recuo na margem foi o primeiro desde junho. 

A taxa média de juros no crédito livre subiu de 53,4% ao ano em setembro para 54% ao ano em outubro. Em outubro de 2015, essa taxa estava em 47,9% ao ano. Para pessoa física, a taxa média de juros no crédito livre passou de 73,2% para 73,7% ao ano, de setembro para outubro, enquanto para pessoa jurídica, foi de 29,8% para 30,4% ao ano no mesmo período.

Entre as principais linhas de crédito livre para a pessoa física, destaque para o cheque especial, cuja taxa avançou de 324,9% para 328,9% ao ano na mesma comparação. Com isso, o patamar de juros cobrados nesse tipo de empréstimo continua como o maior da série iniciada em julho de 1994. Para o crédito pessoal, passou de 53,8% para 54,1% ao ano.

Para veículos, os juros passaram de 26,1% ao ano para 25,8% ao ano, de setembro para outubro. Em outubro de 2015, a taxa estava em 25,9%. Em 12 meses, a taxa apresenta ligeiro recuo de 0,1 ponto porcentual e, no ano, há queda de 0,2 ponto porcentual.

A taxa média de juros no crédito total, que inclui também as operações direcionadas (com recursos da poupança e do BNDES) subiu de 33,0% ao ano em setembro para 33,3% ao ano em outubro. Em outubro de 2015, estava em 30,5%.

Ganho dos bancos. O spread bancário médio - a margem de ganho entre o custo de captação e o juro ofertado ao consumidor - no crédito livre subiu de 41,2 pontos porcentuais em setembro para 42,2 pontos porcentuais em outubro. O spread médio da pessoa física no crédito livre passou de 60,7 para 61,7 pontos porcentuais na comparação mensal. Para pessoa jurídica, o spread médio avançou de 18,0 para 18,9 pontos porcentuais no período.

 

Inadimplência. A taxa de inadimplência no crédito livre ficou em 5,9% em outubro, mesmo porcentual de setembro. Em outubro de 2015, a taxa estava em 5,0%. Para pessoa física, a taxa de inadimplência ficou em 6,2% em outubro, também igual a setembro e ante 5,8% em outubro do ano passado. Para as empresas, ficou em 5,6%, ante 5,5% do mês anterior. Estava em 4,3% um ano antes.

Segundo o chefe-adjunto do Departamento Econômico do Banco Central, Renato Baldini, afirmou que as taxas de inadimplência, embora estáveis, permanecem em índices altos. Baldini afirmou, no entanto, que a expectativa do BC é que o quadro econômico siga melhorando, com avanços na área fiscal. "No futuro, a expectativa é de redução das taxas de juros e dos spreads", afirmou. 

No cheque especial, o volume de calotes seguiu estável em outubro, em 15,7%, apesar de os juros dessa modalidade se situarem na maior marca desde o início do Plano Real, em julho de 1994. No caso de aquisição de veículos, o volume de calote atingiu 4,7% em outubro ante 4,6% em setembro. No mesmo mês do ano passado, estava em 4,0%. Já no cartão de crédito, ficou em 8,1% ante 8,2% de setembro e 8,2% de outubro de 2015.

O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro caiu de 43,1% em agosto para 42,8% em setembro. Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento apresentou recuo em setembro, ficando em 24,2% da renda anual. Em agosto, estava em 24,4%.

 

Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,juro-do-rotativo-do-cartao-de-credito-cai-pela-1-vez-desde-junho,10000090314

Inadimplência cresce em outubro e é a maior desde 2011

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BRASÍLIA - Por causa da recessão econômica, a queda do crédito ganhou mais velocidade, os juros subiram e o calote aumentou. A taxa de inadimplência no Brasil cresceu e chegou a 3,9% em outubro e bateu recorde. É o maior patamar desde quando o Banco Central começou a registar os dados em 2011. De acordo com a autoridade monetária, houve uma alta de 0,2 ponto percentual no mês e 0,7 ponto percentual em 12 meses. Esse aumento foi causado pelo aumento do calote das empresas.

Com o faturamento abalado pela crise, a inadimplência das famílias chegou a 3,6%. Esse também é o maior nível já registrado pelo Banco Central. Em outubro, houve um aumento de 0,3 ponto percentual.

Já, nas operações com famílias, o nível de atrasos acima de 90 dias permaneceu em 4,2%. Esse nível já foi muito mais alto. Chegou a 5,5% em maio de 2012.

Como o calote subiu entre as empresas, a inadimplência foi sentida no crédito direcionado - aquele subsidiado pelo governo. O nível de calote aumentou 0,3 ponto percentual, para 1,9% em outubro. No segmento livre, a inadimplência não registrou variação e ficou em 5,9%.

Outubro foi mais um mês de queda do saldo total das operações de crédito do sistema financeiro. Esse estoque chegou a R$3,1 trilhões em outubro: queda de 0,5% no mês e 2% em 12 meses. A carteira com recursos livres (R$1,5 trilhão) caiu 0,2% no mês. A baixa dos financiamentos com recursos direcionados atingiram saldo de R$1,6 trilhões: 0,7% menos que no mês anterior. As piores quedas foram sentidas nos setores de transformação, extrativo, serviços e comércio. Essa retração foi mais forte na região Sudeste.

— O crédito recuou em linha do que vinha ocorrendo. O recuo, agora, esta mais acentuado. Continua refletindo quadro geral da economia brasileira, cenário de baixa atividade econômica, prossegue período de transição para recuperação econômica, mas credito ainda não reflete recuperação. Segue trajetória de retração, que mês a mês tem sido mais intenso do que os meses anteriores — disse Renato Baldini, chefe-adjunto do departamento econômico.

BANCOS AUMENTAM TAXAS

Apesar do corte de juros básicos feito pelo Banco Central no mês - quando cortou a Selic de 14,25% ao ano para 14% ao ano - os bancos aumentaram o custo para os clientes. A taxa média de operações tanto com recursos livres e direcionados chegou a 33,3% ao ano em outubro, após um aumento de 0,3 ponto percentual.

No crédito às pessoas físicas, os juros subiram 0,2 ponto percentual e chegaram a 42,7% ao ano. Isso leva em conta todo do tipo de crédito, inclusive o financiamento da casa própria que tem juros subsidiados. Já a taxa com recursos livres (aqueles que o banco pode alocar como quiser) o juro médio chegou a 73,7% ao ano: 0,5 ponto percentual a mais no mês.

O cheque especial ficou 4 pontos percentuais mais caro. Os juros médios chegaram a 328,9% ao ano. Nos últimos 12 meses, essa modalidade de crédito ficou 50,8 pontos percentuais mais cara.

 

Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/inadimplencia-cresce-em-outubro-e-maior-desde-2011-20531658

Pais adotam estratégias para reajuste das escolas

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São Paulo - O ano ainda nem acabou e as famílias já estão fazendo contas e planejando para encaixar o preço das mensalidades escolares no orçamento doméstico. De acordo com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo (Sieeesp), o aumento médio das mensalidades no Estado ficou entre 8% e 11%. Um levantamento do Estado, feito em 15 escolas particulares de todas as regiões da capital paulista, identificou que na cidade o reajuste pode chegar a até 12,5%.

Trata-se do segundo ano consecutivo em que os aumentos ficam acima da inflação - o acumulado dos últimos 12 meses chegou a 7,87% em outubro, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No ano passado, levantamento do sindicato apontou que o reajuste médio nas mensalidades foi de 12%, quando a inflação do ano fechou em 10,67%.

"É preciso entender que cada escola tem uma realidade. Por isso, cada uma faz o reajuste necessário. Mas todas entendem que não é possível aumentar muito a mensalidade porque o risco de perda de alunos e inadimplência é muito grande em um momento de crise financeira no País", disse Benjamin Silva, presidente do Sieesp. A taxa de inadimplência no Estado foi de 9,6% em setembro - a maior para o mês desde 2012, quando o sindicato começou a fazer o levantamento.

Ajustes.

No Colégio Santa Maria, no Jardim Taquaral, zona sul, para que o reajuste não pesasse no bolso dos pais, alguns investimentos foram adiados. Assim, a escola conseguiu que a alta fosse de 8,7%. "Investimento em tecnologia sempre traz um impacto grande. Como a escola está bem atualizada, decidimos que novos investimentos ficariam para os próximos anos, principalmente na parte administrativa", disse Antonio Pires, gerente administrativo.

 

A instituição também ofereceu descontos para os pais. Por exemplo: quem acertasse a taxa de rematrícula até setembro pagaria 40% da mensalidade como reserva da vaga, e não 50% como normalmente é praticado. É o caso do veterinário Eduardo Henriques, de 45 anos, que é pai de quatro meninos com idade entre 3 e 9 anos. "Como tenho quatro filhos, o planejamento é praticamente obrigatório. Mas nesta época do ano eu sempre aproveito para pagar adiantado o que puder, para conseguir desconto e aliviar as contas no restante do ano."

Henriques disse que também aproveita brechós promovidos na escola para comprar uniformes e livros para os filhos. "Como queremos dar uma educação de qualidade para os meninos, precisamos privilegiar os gastos. Por isso, trocar ou comprar materiais mais em conta é sempre uma ótima opção."

Ele considera importante que o colégio entenda o momento dos pais e evite um reajuste alto. "Se nós priorizamos nossos gastos em casa em um momento de crise, é importante que a escola faça o mesmo. Mostra que ela tem a mesmo preocupação que nós." O Santa Maria também ofereceu desconto de 10% para quem pagar a anuidade. Dos 2,7 mil alunos, cerca de 70 optaram por pagar todas as mensalidades.

No Colégio Humboldt, em Interlagos, também na zona sul, os investimentos em tecnologia e a manutenção também foram adiados e o reajuste ficou em 11,3%. "Nossa escola é bilíngue e, por isso, precisamos sempre de dois professores para cada disciplina. Deixamos de investir em maquinário, mas com professores não economizamos. Nossa preferência é sempre investir em profissionais qualificados", disse Harold Groenitz, diretor executivo.

O seguro educacional, que era optativo no colégio até o ano passado, passou neste ano a ser incorporado na mensalidade. Neste ano, 28 pais precisaram acionar o seguro - que pode ser usado em caso de morte ou desemprego. No ano anterior, 23 haviam usado.

Viagens.

A preocupação dos colégios não é apenas com o reajuste das mensalidades, mas também com outros gastos que os pais têm ao longo do ano. O Vera Cruz, em Pinheiros, na zona oeste, também cancelou e alterou locais e até mesmo a duração de atividades - como acampamentos e estudos do meio -, por causa da crise econômica que atinge o País.

No Colégio Anglo 21, no Alto da Boa Vista, zona sul, a direção optou por evitar passeios e viagens muito custosas neste ano. "Para evitar que algum aluno ficasse de fora dessas atividades, optamos por passeios em São Paulo mesmo e tivemos um acampamento de apenas um dia. A educação é compartilhada entre os pais e a escola. Por isso, precisamos estar em sintonia com a situação enfrentada pelas famílias. É preciso ter sensibilidade", afirma Nathalie Ruah, diretora do colégio.

PRESTE ATENÇÃO...

1. Segundo o Procon, não existe um valor máximo para o reajuste, mas ele deve ser proporcional à variação de custos da escola - dissídio dos professores, material de escritório, manutenção, investimentos tecnológicos e mudanças pedagógicas. O colégio é obrigado a fornecer aos pais a planilha de custos para justificar o reajuste.

2. As escolas podem oferecer descontos de acordo com a forma de pagamento. Por exemplo: no caso da anuidade ou de rematrícula antecipada. No entanto, o valor das mensalidades deve ser fixado e comunicado a todos.

3. Qualquer seguro educacional deve ser optativo. Por isso, não pode estar incluído na mensalidade, o que configura venda casada.

4. A instituição deve divulgar o valor da mensalidade, com as justificativas para o aumento, 45 dias antes do prazo final de rematrícula. Também deve indicar o número de alunos por classe.

5. Em caso de inadimplência, é ilegal impedir o aluno de frequentar atividades pedagógicas ou reter documentos. Pode-se negar a rematrícula se houver atraso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2016/11/23/pais-adotam-estrategias-para-reajuste-das-escolas.htm

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