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Taxas de juros ficam estáveis em novembro

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As taxas de juros das operações de crédito, após terem sofrido a primeira redução em dois anos, em outubro de 2016, ficaram estáveis em novembro deste ano. Para o diretor executivo de estudos e pesquisas da ANEFAC, Miguel José Ribeiro de Oliveira é importante ressaltar que em novembro, o Banco Central reduziu a Taxa Básica de Juros (Selic) em 0,25 ponto percentual, mas como tal fato aconteceu no último dia do mês ainda não deu tempo de sentir alguma mudança. “Com certeza essa queda eventualmente será repassada para as taxas de juros das operações de crédito e será observada na próxima pesquisa de juros, a ser divulgada em janeiro de 2017”.

Oliveira acredita que desde outubro de 2016 o Banco Central começou a flexibilizar sua política monetária com a redução da taxa básica de juros (Selic). “Tendo em vista a melhora das expectativas quanto à redução da inflação bem como na melhora fiscal, deveremos ter novas reduções da taxa básica de juros, o que diminui o custo de captação dos bancos possibilitando novas reduções das taxas de juros nas operações de crédito”, explica.

Mas é preciso ter cuidado, porque o cenário econômico atual, que aumenta o risco de elevação dos índices de inadimplência por conta da recessão econômica em curso, bem como o desemprego elevado, gera aumento do risco de novas elevações das taxas de juros aos consumidores, tanto na pessoa física ou na jurídica.

Pessoa Física

Das seis linhas de crédito pesquisadas, 01 (uma) teve sua taxa de juros mantida no mês (CDC-Bancos-Financiamento de veículos), duas tiveram suas taxas de juros reduzidas (empréstimo pessoal-bancos e empréstimo pessoal-financeira) e três tiveram suas taxas de juros elevadas (juros do comércio, cartão de crédito rotativo e cheque especial).

A taxa de juros média geral para pessoa física ficou estável em 8,20% ao mês (157,47% ao ano) em novembro de 2016, sendo esta a menor taxa de juros desde agosto de 2016.

Pessoa Jurídica

Das três linhas de crédito pesquisadas, duas tiveram suas taxas de juros elevadas no mês (Desconto de duplicatas e conta garantida) e uma teve sua taxa de juros reduzida no mês (Capital de giro).

A taxa de juros média geral para pessoa jurídica apresentou uma elevação de 0,01 ponto percentual no mês (0,21 ponto percentual no ano) correspondente a uma elevação de 0,21% no mês (0,28% em doze meses) passando a mesma de 4,81% ao mês (75,72% ao ano) em outubro de 2016 para 4,82% ao mês (75,93% ao ano) em novembro de 2016, sendo esta a maior taxa de juros desde agosto de 2003.

Considerando todas as elevações e reduções da taxa básica de juros (Selic) promovida pelo Banco Central desde março/2013, tivemos neste período (março de 2013 a novembro de 2016) uma elevação da Selic de 6,50 pontos percentuais (elevação de 89,66%) de 7,25% ao ano em março de 2013 para 13,75% ao ano em novembro de 2016.

Neste período a taxa de juros média para pessoa física apresentou uma elevação de 69,50 pontos percentuais (elevação de 79,00%) de 87,97% ao ano em março de 2013 para 157,47% ao ano em novembro de 2016.

Nas operações de crédito para pessoa jurídica houve uma elevação de 32,35 pontos percentuais (elevação de 74,23%) de 43,58% ao ano em março de 2013 para 75,93% ao ano em novembro de 2016.

(Redação – Agência IN)

Fonte: http://ftp.investimentosenoticias.com.br/noticias/negocios/taxas-de-juros-ficam-estaveis-em-novembro

Quase 40% da população está endividada e sem acesso a crédito

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Consumidor está com menos dinheiro e vem enfrentando os altos índices de desemprego e inflação

Juliana Montanha (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.)

da 10 brasileiros estão inadimplentes e terão dificuldades de acesso ao crédito para as compras de Natal. Segundo o indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) divulgado ontem, 58,5 milhões de pessoas fecharam o último mês de novembro com CPF negativado, o que representa  39% da população brasileira. 

 

Na comparação com o mesmo período do ano passado, o número de inadimplentes cresceu 0,69%.  Em termos absolutos, significa   um milhão a mais de endividados, um grupo que  enfrenta dificuldades para realizar compras a prazo, fazer empréstimos, financiamentos ou contrair qualquer tipo de crédito. 

 

De acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o índice de inadimplência está estabilizado e existem dois efeitos que estão influenciando esse comportamento. O primeiro deles diz respeito à situação do consumidor, que está com menos dinheiro e vem enfrentando os altos índices de desemprego e inflação, o que dificulta o pagamento da dívida. “Por outro lado, a gente viu desde o começo da crise que as pessoas pegaram menos empréstimos também”, diz. 

 

 

“O número de inadimplentes continua alto porque a dificuldade de pagar dívidas continua muito presente, mas está estável  nesse número de quase 59 milhões de pessoas. Parou de piorar a situação”, avalia Marcela, que reforça que a situação só irá melhorar de fato quando o desemprego diminuir e a renda da população aumentar. 

Apesar do aumento no  total de consumidores inadimplentes, houve uma redução em relação ao número de dívidas no comparativo com o mesmo período do ano passado de 3,54%. 

Mais frequentes
Ainda segundo o levantamento divulgado ontem pelo SPC Brasil/CNDL, as dívidas bancárias - que representam atrasos no cartão de crédito, cheque especial, financiamentos, empréstimos e seguros - são as de maior incidência entre os inadimplentes, concentrando 48,24% de todos os débitos em atraso no país. 

“Principalmente no caso do cartão de crédito e do cheque especial, a inadimplência é algo muito frequente por conta das altas taxas de juros e da facilidade de obtenção de crédito, o que faz com que as pessoas não pensem muito antes de gastar”, explica Marcela Kawauti, do SPC.

Em seguida, na lista das contas em atraso, aparece o Comércio, com 20,31% desse total, e o setor de Comunicação (13,35%). Por fim, o setor de Água e Luz concentra 7,96% do total de pendências dos inadimplentes.

No comparativo com 2015, quase todas as categorias tiveram um número menor  de dívidas em novembro, com exceção de Água e Luz, que cresceu 3,81% no período.

Quando analisado por faixa etária, é entre os 30 e 39 anos que se observa a maior frequência de consumidores negativados. No  mês de novembro, quase metade da população nesta faixa etária (49,59%) tinha o nome inscrito em alguma lista de devedores, perfazendo um total de 16,9 milhões no país. 

“É nessa fase da vida que as pessoas possuem responsabilidades mais caras, constituem família, adquirem bens de valor mais alto, fatores que aumentam as chances de ficar inadimplentes”, explica.

Entre os jovens com idade entre 25 e 29 anos, 47,12% estão negativados, assim como os consumidores com idade entre 40 e 49 anos (46,32% inadimplentes). Na população idosa, considerando-se a faixa etária entre 65 a 84 anos, a proporção é de 29,44%, o que representa  4,6 milhões de pessoas.

 

Fonte: http://www.correio24horas.com.br/single-economia/noticia/quase-40-da-populacao-esta-endividada-e-sem-acesso-a-credito/?cHash=811e5fd6f9510906cceebafcd05a4b9d

Inadimplência em novembro chega a 58,5 milhões de pessoas, diz pesquisa

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Índice representa 39% da população adulta brasileira; com alta de 0,69%, lista de negativados incorporou um milhão de devedores em doze meses

O total de inadimplentes em novembro atingiu 58,5 milhões de pessoas, o equivalente a 39% da população adulata brasileira. Segundo dados do indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a inadimplência é 0,69% maior do que o registrado em novembro do ano passado, quando o País contava com 57,5 milhões de devedores. A alta representa a entrada de cerca de um milhão de pessoas na lista de negativados em doze meses.

 

Apesar de elevada, a alta na inadimplência foi menor do que o registrado entre 2014 e 2015, quando mais de dois milhões de pessoas foram incorporadas na lista. Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, o resultado se deve ao crédito mais rigoroso e aos efeitos do desaquecimento da economia. Para ele, a queda no número de novos negativados na comparação com anos anteriores não foi causada por uma melhora de cenário, mas, sim, de um comportamento de cautela do consumidor em assumir compromissos financeiros.

 

"Se, por um lado, a recessão dificulta a capacidade de pagamento dos consumidores, em virtude do desemprego e da inflação alta, por outro, a maior restrição ao crédito, com juros ainda elevados e critérios de concessão mais seletivos, acaba impondo limites ao endividamento por parte dos brasileiros", explica.

A maior parcela dos devedores em atraso está na região Sudeste com 24,2 milhões de pessoas (37,3% da população adulta nessa região). O segundo maior volume foi registrado no Nordeste, com 15,8 milhões de pessoas nessa situação (38,8% da população). Em seguida, estão as regiões Sul, com 8,1 milhões (36,4%), Norte, com 5,4 milhões (46,4%), e Centro-Oeste, com 5 milhões (44,1%).

 

Ao considerar o perfil de idade, a pesquisa aponta que as pessoas entre 30 e 39 anos compõem o principal grupo de devedores. Segundo o levantamento, 49,5% dos brasileiros nessa faixa etária estão na lista de negativados. O índice de inadimplência representa cerca de 16,9 milhões de pessoas. Os grupos que também apresentam índices significativos são os compradores entre 25 e 29 anos, com 47,1% da participação; entre 40 e 49 anos, com 46,3%; e entre 65 e 84 anos, de 29,4%.

* Com informações da Agência Brasil.

Fonte: Economia - iG @ http://economia.ig.com.br/2016-12-09/inadimplencia-novembro.html

Concessão de crédito trouxe desafio ao setor de cobrança

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Segundo a Serasa Experian, em agosto deste ano, o país tinha 59,3 milhões de inadimplentes

Por Agência Brasil
 

A expansão do mercado de crédito nos últimos anos e a consequente recessão trouxe o desafio às empresas na recuperação de débitos, segundo especialistas.

O tema foi debatido hoje (8) durante seminário promovido pela Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) na capital paulista.

Jefferson Frauches Viana, presidente do Instituto Gestão de Excelência Operacional em Cobrança (Geoc), que representa as empresas especializadas em recuperação de crédito, explica que o desemprego alto e os reflexos da crise criaram um cenário único no Brasil, em que a liquidez diminuiu e a recuperação de crédito se tornou difícil.

Segundo a Serasa Experian, em agosto deste ano, o país tinha 59,3 milhões de inadimplentes, ou cerca de 40% da população acima de 18 anos.

O valor devido entre os consumidores brasileiros era de R$ 264,4 bilhões e, entre empresas, de R$ 105, 6 bilhões.

Estudo do Geoc aponta que 5% dos inadimplentes não sabem para quem estão devendo e 29% desconhecem o valor devido. A pesquisa mostrou que 77,6% desses devedores ganham até dois salários mínimos.

Educação financeira

Godofredo Barros, CEO da Ipanema Credit Management, especializada em cobrança, disse que a população das classes C, D e E passam, em média, por quatro momentos de inadimplência financeira em suas vidas.

Ele disse que é comum que as pessoas com menor renda entrem em dívidas, façam a quitação, e depois voltem a se endividar. “O brasileiro não é mal pagador, só faltou educação financeira”, disse.

“Houve uma avalanche de concessão de crédito, essa concessão se deu de maneira rápida e para o consumidor despreparado, que não tinha educação financeira”, completou ele. De acordo com Godofredo, o setor vem buscando entender o perfil dos inadimplentes para modernizar a forma de cobrança.

Num modelo antigo, a cobrança era feita por meio de call center, em que os atendentes chegavam a fazer 30 ligações para o mesmo indivíduo numa mesma semana. Godofredo explica que essa estratégia está ultrapassada.

“Temos que acertar o meio de comunicação, por e-mail, um link para acessar o portal com inteligência artificial. O sucesso chega na forma como a cobrança é feita”, disse.

Fim das ligações

Apesar de 83% dos inadimplentes possuírem um celular, eles preferem não negociar por ligação telefônica. “Cada vez mais, os jovens se tornam devedores e [eles] não gostam de falar ao telefone, querem outros meios”, disse Jefferson.

Levantamento do Geoc, feito com 176 mil devedores no país, indica que o e-mail é o principal meio usado atualmente, já que assim ocorreram 55,4% das negociações em 2015 e 46,4% neste ano.

O telefone foi usado em 27,6% dos casos no ano passado e caiu para 20% este ano. O aplicativo Whatsapp foi usado em 7,6% dos casos no ano passado e cresceu para 14% este ano. O SMS foi o canal usado em 3,7% dos acordos e passou a 10,7% este ano.

Fonte: http://exame.abril.com.br/economia/concessao-de-credito-trouxe-desafio-ao-setor-de-cobranca/

Inadimplência aumenta 2,9% no comércio do Rio de Janeiro

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A inadimplência no comércio lojista aumentou 2,9% em novembro na cidade do Rio de Janeiro, em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com o Serviço Central de Proteção ao Crédito do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio. O levantamento mostra que as consultas — que indica o movimento do comércio — diminuíram 4% e as dívidas quitadas cresceram 1,2%.

Ao comparar novembro com o mês anterior (outubro), os registros mostram que a inadimplência cresceu 4,5%. No acumulado dos onze meses do ano (janeiro/novembro) em comparação com o mesmo período do ano passado, a inadimplência aumentou 2,1% e as consultas e as dívidas quitadas diminuíram, respectivamente, 6,8% e 1,9%.

O presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, afirma que os números comprovam a crise que atinge o comércio: “Todas as grandes datas comemorativas do setor - Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia dos Namorados e Dia da Criança, não atingiram as expectativas do varejo e registraram resultados negativos”.

Aldo destaca também que o Natal representa mais de 30% do faturamento em todo ano, dependendo do segmento, mas que a expectativa é baixa. “É nele que o comércio está apostando moderadamente e espera o crescimento mínimo de um por cento”.

 

Fonte: http://extra.globo.com/noticias/economia/inadimplencia-aumenta-29-no-comercio-do-rio-de-janeiro-20610426.html

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