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Cresce pagamento com cartão, mas empresários reclamam das taxas

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Entidades setoriais pleiteiam junto ao Congresso Nacional uma série de medidas para diminuir os tributos aos setores que seriam benéficas para empresários e consumidores

Pesquisa sobre meios de pagamento feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) apontou que no segmento de comércio e serviços o dinheiro ainda é a opção de pagamento mais ofertada aos consumidores.

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Mas, com o avanço da tecnologia e a demanda dos consumidores por meio de pagamentos eletrônicos fez com que 70% dos empresários dos setores mencionados aceitam os cartões para pagamento, sendo 72,3% aceita crédito e 70,1% o de débito.

Os cheques também aparecem no ranking, aceitos em 22,3% dos casos. Já as formas de pagamento online, como o PayPal, e tecnologias voltadas para esse tipo de venda, como o PagSeguro, ainda ocupam pequeno espaço no mercado, com 0,6% e 2,2% respectivamente.

Dois lados da moeda

A pesquisa identificou que aqueles empresários que dão a opção de pagar com cartões enxergam tanto vantagens quanto desvantagens. As vantagens apontadas pelos empresários foram: menor inadimplência com 47,8% das menções, seguido pela não necessidade de ir ao banco depositar o dinheiro com 29% e atrair novos clientes 29%, na opinião dos entrevistados.

Já os pontos negativos mostraram-se mais presentes entre os empresários participantes da pesquisa. 44% deles reclamaram do aluguel da máquina; 33,2% mencionaram a redução da margem de lucro com pagamento de taxas. Outro ponto negativo foi a afirmação de 20% dos empresários que afirmaram ter de aumentar os preços para cobrir as despesas e taxas de administração das máquinas de cartão. Outros 19,7% afirmaram que o lado negativo desse meio de pagamento é a demora no reembolso.

Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a tendência é que as transações continuem crescendo pelo País, mas as taxas podem ser consideradas um gargalo que precisa de discussão.  “A tendência é que as transações com cartões de débito e crédito sigam crescendo. Em um momento em que o País tenta reencontrar o caminho do crescimento, focando principalmente nos aspectos macroeconômicos da crise, os gargalos microeconômicos poderiam dar mais eficiência às empresas, com benefícios também para consumidores”, disse.

Redução de taxas e de prazos de recebimento são as principais demandas das empresas e entidades setoriais pleiteiam junto ao Congresso Nacional uma série de medidas que beneficiariam tanto os empresários, quanto os consumidores.

Medidas de apoio

Na pesquisa, por ordem de importância, os empresários mencionaram urgência em discutir com o governo a redução das taxas e prazos de recebimento  dos pagamentos feitos pelos consumidores de 30 para dois dias como mencionada por 44,3%; a isenção das taxas de administração cobrada dos estabelecimentos com 44,3%; a redução dos custos de antecipação de vendas feitas no cartão de crédito com 23,3%; e a cobrança de tarifa fixa sobre cada transação de cartão de débito com 21,5%, além de outras.

 

Fonte: Economia - iG @ http://economia.ig.com.br/2016-12-06/pesquisa-meios-de-pagamentos.html

Inadimplência no Minha Casa cresce e chega quase a 30%

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Esse é considerado o maior percentual de atraso desde o agravamento da crise

 

A queda na renda e o aumento do desemprego têm pesado na taxa de inadimplência dos beneficiados pela faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, que recebe o maior subsídio do Governo Federal. O índice de atraso superior a três meses bateu em 28% em setembro. 

 

No mesmo mês de 2015, eram 23% com parcelas em aberto há mais de 90 dias, segundo o Ministério das Cidades. É o maior percentual de atraso desde o agravamento da crise.

 

Para efeito de comparação, o índice de prestações atrasadas na carteira de crédito que inclui as faixas 2 e 3 do programa, para famílias com renda mais elevada, era de cerca de 2,03% no terceiro trimestre deste ano, de acordo com a Caixa.

 

O crédito imobiliário da faixa 1 do Minha Casa se destina às famílias que têm renda mensal bruta de até R$ 1,8 mil. Os preços dos imóveis variam de acordo com a localidade e, como até 90% do valor da casa são custeados com recursos públicos, os novos contratantes pagam prestações mensais a partir de R$ 80,00.

 

Até o ano passado, esses números eram mais generosos: a prestação mínima paga pelos beneficiários do programa era de R$ 25,00 ao mês. Além disso, para toda a faixa 1, em torno de 95% do valor do imóvel era subsidiado.

 

No Amapá e em Roraima, os Estados com maior percentual de inadimplentes em setembro, os atrasos nos pagamentos chegam a 41%. Em seguida, Pará (40%), Bahia (37%) e Mato Grosso (36%). Distrito Federal, Alagoas e Rondônia têm os menores índices, com 7%, 11% e 19%, respectivamente. 

 

“Mais preocupante que o aumento da inadimplência da fatia mais carente do programa é a persistência dos atrasos em um patamar tão alto, bem acima dos financiamentos bancários convencionais e das demais faixas do Minha Casa, Minha Vida”, afirma Lauro Gonzalez, coordenador do Centro de Estudos em Microfinanças e Inclusão Financeira da FGV. 

 

“O programa precisa criar mecanismos de cobrança mais eficientes, como os usados pelo microcrédito. Uma alternativa seria a adoção de agentes de crédito, atuando de porta em porta, para instruir os mutuários e propor alternativas de renegociação das dívidas”, diz.

 

“A crise se caracteriza pelo aumento da inadimplência em geral, mas essa é uma faixa de renda particularmente sensível, que sente o desemprego de forma mais aguda”, diz Rodrigo Luna, vice-presidente de Habitação Econômica do Secovi-SP, entidade do setor imobiliário. “Quando o governo voltar a ter condições de contratar novas unidades para a faixa 1, no entanto, é importante manter essa prestação simbólica, para que o mutuário entenda e passe a dar valor ao que ele conseguiu conquistar”.

 

Segundo Luna, caso as medidas de cobrança sejam mais frouxas que em financiamentos convencionais, a longo prazo, a alta da inadimplência pode colocar em risco a viabilidade do programa.

 

Chamada a cobrar

 

Em muitos casos, o mutuário custa a acreditar que terá o imóvel retomado, por se tratar de parcelas simbólicas, diz Marcelo Prata, do Canal do Crédito, comparador de produtos financeiros.

 

“A opinião do vizinho pesa muito. O morador fica sabendo de casos em que o inadimplente não perde o imóvel e acha que está seguro. Além do abalo causado pela crise, o benefício da moradia também não foi acompanhado de uma educação financeira e ele se perde nas contas”, pensa. Caso seja retomado, o imóvel deve ser novamente incluído no programa e é destinado a outra família na lista de espera, lembra. 

 

Com o agravamento da crise econômica, beneficiários com pagamentos em atraso passaram a receber ligações e mensagens de celular da Caixa já nos primeiros dias após o vencimento das faturas. 

 

Fonte: http://www.atribuna.com.br/noticias/noticias-detalhe/economia/inadimplencia-no-minha-casa-cresce-e-chega-quase-a-30/?cHash=9fac35817b5c9b025f873311dc3a1970

Escolas privadas do RS têm maior inadimplência dos últimos seis anos

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Dados do Sinepe mostram que haverá alta nas mensalidades em 2017.
Inadimplência subiu de 5% em 2011 para 8,5% em 2016, diz sindicato.

 

O ano de 2016 termina com a maior inadimplência nas escolas privadas do Rio Grande do Sul registrada desde que o levantamento é feito pelo Sindicato do Ensino Privado (Sinepe). E a situação pode ficar ainda mais difícil para os pais. Isso porque o reajuste médio nas mensalidades para 2017 será acima da inflação.

Nos últimos seis anos, a inadimplência na educação privada teve aumento de 70%, passando de 5% em 2011 para 8,5% em 2016. Mas os números do Sinepe mostram que os pais estão tentando quitar as dívidas.

O índice de inadimplência caiu 22% entre o primeiro e o segundo semestre deste ano. No entanto, isso não garante que os alunos possam voltar para a escola privada no ano que vem.

O reajuste médio nas mensalidades será de 11,5%. A explicação é o aumento de custos.

“Contas públicas é um deles, investimento em parte tecnológica, em segurança, PPCI. Só esses insumos subiram muito mais do que a inflação”, explica o presidente do Sinepé, Bruno Eizerik.

Uma escola de Porto Alegre está tentando reduzir os gastos. “Negociando com fornecedores para que os livros sejam um pouco mais baratos, pensando em alguma estrutura da escola que a gente pode reorganizar e que não agregue mais custos”, explica a irmã Celassi Dalpiaz, diretora do colégio Santa Inês. “A gente tenta suprir de certa forma muitas coisas aqui dentro pra não repassar para as famílias”, continua ela.

Os pais já estão tendo que explicar algumas mudanças de hábitos aos filhos. Menos compras, passeios e festas, para mantê-los na mesma escola.

“Não é porque o pai e a mãe querem, é uma coisa que é pra eles, para o bem”, diz a pedagoga Vanessa Hermes Vargas Ávila. “Se a gente quiser fazer uma coisa boa no futuro, a gente vai precisar de coisas que a gente aprendeu na escola”, compreende a filha Carolina Vargas Ávila, de  11 anos. “Às vezes é meio estranho, mas a gente se acostuma”, completa ela.

Fonte: http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2016/12/2016-tem-maior-inadimplencia-nas-escolas-privadas-do-rs-em-seis-anos.html

 

 

 

Sancionada lei que transfere taxas administrativas do Fies para as faculdades

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Medida tem como base MP 741/2016, que determinou a transferência dessa obrigação aos institutos de ensino superior em julho deste ano
 
por Portal Brasil

O presidente da República, Michel Temer, sancionou nesta sexta-feira (2) a Lei nº 13.366/2016, que transfere o pagamento das taxas administrativas com os agentes financeiros do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para as instituições de ensino superior participantes do programa. 

A decisão, publicada no Diário Oficial da União, é resultado da conversão da Medida Provisória nº 741/2016, que determinou a transferência dessa obrigação às faculdades em julho deste ano.

Economia

Com a conversão da medida em lei, o Ministério da Educação economizou R$ 160 milhões neste ano. Para os próximos anos, a economia anual prevista é de R$ 400 milhões. A pasta garantiu que os estudantes beneficiados pelo programa não serão prejudicados, pois as instituições estão proibidas de repassar às mensalidades os custos operacionais do agente operador do financiamento — Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal. 

 

Sanções

As instituições que descumprirem a nova legislação podem ser punidas com multa, impossibilidade de aderir ao Fies por até três processos seletivos consecutivos e devolução ao fundo dos encargos educacionais cobrados indevidamente.

Mudanças

 Antes da edição da MP, a taxa de 2% sobre o valor dos encargos educacionais liberados era paga ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), agente operador do Fies.

Responsáveis pelo pagamento das taxas administrativas desde julho, as faculdades não podem repassar os valores para as mensalidades dos estudantes.

Outra mudança, que já constava na medida provisória, confirmada na nova lei, refere-se à inclusão do médico militar das Forças Armadas entre os profissionais que podem abater 1% do saldo devedor do Fies a cada mês de trabalho em localidades carentes do Brasil. Esse benefício estava anteriormente restrito a professores de escolas públicas e a médicos da saúde da família.

Discussões

Durante a tramitação no Congresso Nacional, a medida provisória sofreu alterações que foram incluídas na redação final do normativo. A lei determina que o financiamento com recursos do Fies será destinado, prioritariamente, a estudantes que não tenham concluído o ensino superior, bem como não tenham sido beneficiados pelo financiamento estudantil anteriormente.

A norma ainda prevê a possibilidade de multa às instituições de ensino que descumprirem as obrigações assumidas nos termos de adesão ao programa.

 

Fonte: Portal Brasil, com informações do FNDE.

Fonte: http://www.brasil.gov.br/educacao/2016/12/lei-que-transfere-taxas-administrativas-do-fies-para-as-faculdades-e-sancionada

 

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