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Novembro registra alta no nível de endividamento dos gaúchos, diz Fecomércio

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O nível de endividamento dos gaúchos mais uma vez encerra o mês com alta. Dessa vez, a elevação foi maior entre os grupos de pessoas com renda mensal de até dez salários-mínimos. O resultado da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada pela Fecomércio-RS, mostra que o indicador finaliza o mês com uma taxa de 68,7%, contra 66,6% no mesmo mês do ano passado. Com isso, o indicador persiste acima de média histórica.


A PEIC revela que o percentual de famílias com contas em atraso, bem como as que não terão condições de pagar suas dívidas vencidas, também sofreu aumento no mês em comparação ao mês de novembro de 2015. “A inadimplência também cresceu nos dois indicadores calculados. Isso mostra que as famílias continuam refletindo a conjuntura econômica restritiva que reduz o poder de compra das famílias, estimulando o não pagamento de contas em atraso e dificultando, para um maior número de pessoas, a saída dessa condição de inadimplência”, ponderou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.

De acordo com ele, as taxas de juros, o nível de confiança e as restrições de oferta permanecem contribuindo para conter a formação de novas dívidas. No entanto, o mercado de trabalho enfraquecido vem reduzindo a renda das famílias e estimulando o endividamento por absoluta necessidade.

A pesquisa indica que a média em 12 meses para a parcela da renda comprometida com dívidas permaneceu estável em novembro, em 32,2%, assim como o tempo de comprometimento da dívida, que ficou em 7,6 meses. O cartão de crédito ainda é o principal meio de dívida dos gaúchos, apontado por 80,8% dos entrevistados, seguido por carnês (21,8%), financiamento de veículos (16,3%) e cheque especial (14,7%).

O percentual de famílias com contas em atraso em novembro/2016 ficou em 29,3%, contra 26,8% verificados no mesmo mês do ano passado. Este é o terceiro mês consecutivo em que ocorre aumento no indicador de dívidas em atraso. “Há um aumento muito expressivo no número de pessoas desocupadas, com impacto significativo sobre a renda dessas famílias, o que acaba estimulando a inadimplência”, destacou Bohn.

O índice de famílias que não terão condições de regularizar nenhuma parte de suas dívidas no horizonte de 30 dias atingiu 15,5% em novembro/2016, alta na comparação com novembro/2015 (12,1%). “O número de famílias com dificuldades de sair da situação de inadimplência tem ficado cada vez pior”, afirmou o presidente da Fecomércio-RS.

 

Fonte: http://www.revistavoto.com.br/site/noticias_interna.php?id=7050&t=Novembro_registra_alta_no_nivel_de_endividamento_dos_gauchos_diz_Fecomercio

Ministro da Educação diz que Fies será reformulado e com mais vagas

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Mudanças contornam problemas financeiros detectados pelo TCU

O ministro da Educação. Mendonça Filho, disse que pretende reformular e aumentar o número de vagas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). “Nosso compromisso com relação ao Fies é que a gente possa ter um Fies turbinado e que seja sustentável no médio e longo prazo”, disse após dar palestra na Associação Comercial de São Paulo.

 

Em 2017, o programa que facilita o acesso ao ensino superior deverá, segundo o ministro, ir além das 225 mil vagas oferecidas neste ano. “Nós pretendemos ter mais vagas para o próximo ano. Mas eu não posso fixar enquanto nós não concluirmos essa avaliação”, acrescentou Mendonça sobre os trabalhos que devem ser concluídos entre o final deste ano e o início do próximo.

Ministro da Educação. Mendonça Filho (Crédito: Divulgação)
Ministro da Educação. Mendonça Filho (Crédito: Divulgação)

As mudanças no fundo devem, de acordo com o ministro, contornar os problemas financeiros detectados pelo Tribunal de Contas da União (TCU). “Vocês acompanharam aquilo que foi publicado a partir do relatório do Tribunal de Contas da União, que, infelizmente, demonstrou um enorme rombo potencial hoje e projetado para o futuro com relação ao Fies. Então, a gente precisa ter cuidado em preservar esse mecanismo importantíssimo de acesso ao ensino superior no nosso país”, enfatizou.

TCU

Na última sexta-feira (25), o TCU anunciou que pretende ouvir os ex-ministros da Educação Fernando Haddad, Aloízio Mercadante e José Henrique Paim Fernandes, a respeito das gestões anteriores (2005 a 2015). Segundo o tribunal, a gestão e a expansão do fundo entre 2010 e 2015 não evitaram riscos, nem corrigiram desvios que podem levar à insustentabilidade do Fies.

As destinações orçamentários para o programa vinham, de acordo com o TCU, sendo subestimadas. A análise feita pelo tribunal aponta que, em 2013 e 2014, os valores previstos nas propostas de orçamento enviadas ao Congresso Nacional estavam muito aquém do necessário para cobrir as despesas com as mensalidades dos estudantes.

A forma de expansão dos financiamentos foi feita, segundo o TCU, de forma temerária, especialmente porque, a partir de 2014, foi dispensada a exigência de fiador aos estudantes. Assim, todos os beneficiários passaram a ser avalizados pelo Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo, o que extrapolou os limites desse fundo destinado a cobrir perdas do sistema de crédito estudantil.

Sustentabilidade

A partir dos problemas apontados pelo TCU, Mendonça disse que será apresentada uma proposta que corrige as distorções apresentadas. “Pretendemos reformulá-lo, garantindo a sua saúde financeira e o equilíbrio necessário, a chamada sustentabilidade. Porque, na prática, de acordo com os dados divulgados recentemente pelo Tribunal de Contas da União, o que se projeta é um rombo estratosférico”, destacou.

Fonte: Agência Brasil
 
Fonte: http://www.meionorte.com/noticias/ministro-da-educacao-diz-que-fies-sera-reformulado-e-com-mais-vagas-308273

Juros do cartão de crédito poderão ser limitados no Brasil

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Projeto foi aprovado no Senado e segue para votação em Plenário

Da Editoria de Economia

O brasileiro tem dificuldade de entender essa conta: a taxa básica anual de juros (a Selic) é de 14% (a Selic), mas os juros do cartão de crédito chegam a 436% ao ano. Levantamento recente da Proteste mostra que estamos no topo do ranking entre sete países analisados na América Latina e alguns deles estabelecem limite para a cobrança. O Brasil se encaminha para adotar essa tendência. Ontem a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou um projeto que pode limitar os juros do cartão de crédito a duas vezes a taxa de Certificado de Depósito Interbancário (CDI). A proposta ainda seguirá para aprovação em Plenário.

A taxa do CDI se mantém próxima à taxa básica de juros. Assim, se o projeto fosse transformado em lei ontem, a taxa anual dos cartões de crédito ficaria limitada ao dobro dessa quantia: 28%. O texto do projeto "altera a Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, que dispõe sobre a política e as instituições monetárias, bancárias e creditícias, cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras providências, para limitar os juros de cartão de crédito".

Autor do projeto, o senador Ivo Cassol (PP-RO) defende que os juros abusivos exigem limites regulatórios. Para Cassol, as taxas de juros "ainda são exorbitantes", especialmente as cobradas em empréstimos na modalidade do rotativo do cartão de crédito. A Proteste constatou que o Brasil é campeão na cobrança de juros de cartão de crédito em comparação com Argentina, Chile, Colômbia, Peru, México e Venezuela. É a quarta vez que a Associação de Consumidores realiza esse levantamento e o Brasil lidera o ranking.

EXORBITANTE

O último estudo foi realizado em setembro. Naquele mês o brasileiro pagou 436% de rotativo na média anual, enquanto em 2015 a média foi de 378,76%. O Peru apareceu em segundo lugar, com a cobrança de 43,7% no mesmo período. Para realizar o levantamento, a Proteste considerou os dados oficiais dos bancos centrais de cada país e o mesmo período. Somente no caso do México os dados são de dezembro de 2015 (23% na média anual).

Em terceiro lugar no ranking está a Argentina, com 43,29% na média anual. Em quarto lugar ficou a Colômbia, com 30,45% de média cobrada. Até a Venezuela, que passa por crise política e inflação elevada tem como o máximo cobrado, 29%. O Chile tem média de 24,90%. A Associação compilou e comparou dados de 108 cartões de crédito de 12 instituições financeiras. Foram encontrados juros exorbitantes no rotativo de 1.158% ao ano no cartão Santander Free, os maiores do mundo.

Caso o consumidor seja portador deste cartão com o rotativo de 1.158% ao ano e tiver uma fatura no valor de R$ 1.000,00 e resolver pagar somente o mínimo (15% do valor total da fatura) e deixar rolar essa dívida, no fim desses 12 meses, estará devendo mais de R$ 10 mil. Os juros cobrados nas modalidades do crédito rotativo são uma das causas do crescente endividamento dos brasileiros. Segundo dados da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), o cartão de crédito foi apontado como um dos principais tipos de dívida por 76,3% das famílias endividadas.

 

Fonte: http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/economia/nacional/noticia/2016/11/30/juros-do-cartao-de-credito-poderao-ser-limitados-no-brasil-262085.php

Número de consumidores inadimplentes aumenta em Mato Grosso do Sul

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Índice é em comparação aos meses de outubro de 2015 e 2016

 

Inadimplência do consumidor aumentou 5,3% em outubro deste ano em Mato Grosso do Sul, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Dados são de pesquisa da Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) divulgado hoje.

De acordo com o levantamento, em relação ao mês de setembro, inadimplência registrou aumento de 2%. Já no acumulado do ano, índice registrou alta de 1%.

Dourados é a cidade do Estado onde mais consumidores não conseguiram quitar as dívidas, com aumento de 4,8% na inadimplência, entre setembro e outubro. Já na Capital, índice é de 0,7%.

Quando comparado apenas os meses de outubro de 2016 e 2015, índice é ainda maior, sendo de 8,9% em Dourados e 5,7% em Campo Grande.

Apesar do aumento no número de inadimplentes, índice de recuperação de crédito teve resultado positivo, com aumento de 1,8% no número de cadastros de inadimplência excluídos em outubro.

De janeiro até outubro, índice de recuperação de crédito é 0,5% maior no Estado do que no ano anterior. No entanto, mesmo com número positivo no Estado, na Capital houve queda de 0,4% nas exclusões de cadastros inadimplentes.

 

Fonte: http://www.correiodoestado.com.br/economia/indice-de-inadimplencia-aumenta-2-em-outubro-em-mato-grosso-do-sul/292435/

Inadimplência do consumidor na cidade do Rio de Janeiro sobe 4% no ano, diz Boa Vista SCPC

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A inadimplência do consumidor na cidade do Rio de Janeiro subiu 4% no acumulado do ano, de acordo com os dados da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a elevação foi de 9,2% e na avaliação mensal (contra o mês anterior), houve leve alta de 0,2%.

 

 

O indicador de recuperação de crédito do consumidor na cidade — obtido a partir da quantidade de exclusões dos registros de inadimplência — apontou elevação de 9,4% no acumulado do ano. Na comparação interanual, contra o mesmo mês do ano anterior, o indicador subiu 12,1%, e na avaliação mensal (contra o mês anterior), houve queda de 1,1%.

 

Fonte: http://extra.globo.com/noticias/economia/inadimplencia-do-consumidor-na-cidade-do-rio-de-janeiro-sobe-4-no-ano-diz-boa-vista-scpc-20567004.html

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