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Índice de inadimplência do Fies passa de 48% e dívida chega a R$ 625 mi

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Enem também serve para quem precisa do Fies, um financiamento para estudantes em faculdades particulares, mas tem muita gente que se formou e agora está com dificuldade pra pagar a dívida.

Para milhares de alunos, o Fies é a única chance de estudar numa faculdade particular, mas, como qualquer financiamento, um dia chega a hora de pagar a dívida e quando essa hora chegou para a Lorena, nada saiu como o esperado.

“Eu paguei a primeira, que foi em julho, só que depois em diante eu não consegui emprego, estava desempregada, e não consegui mais”, conta a publicitária Lorena Rodrigues da Silva.

Quem assina um contrato com o Fies tem até 18 meses de carência, depois de formado, para começar a pagar. Mesmo assim, o índice de inadimplência do programa sempre foi alto e, nos últimos anos, não para de crescer.

Os números inéditos, obtidos pelo Jornal Nacional com base na Lei de Acesso à Informação, mostram que, em 2013, o percentual de atraso era de 46%. Em 2014, subiu para pouco mais de 47% e em 2015 passou de 48%. Ao todo, 170 mil contratos em fase de amortização - ou seja, quando o aluno já se graduou e teria que começar a pagar o financiamento - estão em atraso.

O valor dessa dívida chega a R$ 625 milhões. Caixa e Banco do Brasil são os principais agentes financeiros do Fies e são responsáveis pela cobrança. O governo ainda não pensa em cobrar judicialmente a dívida, mas alerta para outras consequências.

“Além da cobrança mais intensa dos agentes financeiros, ele tem o registro no cadastro restritivo, tanto do Serasa quanto do Cadin. Ele fica impedido de tomar crédito em lojas, em bancos, e até de tomar posse em concurso público”, explica Flavio Pereira, coordenador de suporte operacional do Fies.

Com medo de em breve virar devedora do Fies, a Samay já está pensando num plano B.

“Às vezes eu me pego, realmente, pensando em mudar a área do meu estudo, que é uma área que eu gostaria de fazer, para outra que eu não gostaria tanto, para ter esse retorno financeiro que eu precisaria para pagar o Fies e outras dívidas futuras”, diz Samay Fernandes da Silva, estudante de Direito

Fonte: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2016/11/indice-de-inadimplencia-do-fies-passa-de-48-e-divida-chega-r-625-mi.html

Escolas particulares devem justificar reajuste muito acima da inflação

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Por Metro Jornal São Paulo

 

Está aberta a temporada de reserva de vagas nas instituições particulares de ensino para o próximo ano letivo. Para os pais que matricularão seus filhos em escola particular pela primeira vez, trata-se de uma fase de incertezas quanto a melhor escolha. Além da preocupação com o perfil da instituição e do método pedagógico adotado, há a necessidade de a mensalidade ser compatível com o orçamento familiar. A orientação da Proteste Associação de Consumidores é procurar conciliar o interesse do estudante às condições do bolso.

Planilha

Para quem vai apenas renovar a matrícula, é preciso questionar os índices de reajuste se estiverem muito acima dos índices de inflação e negociar. A inflação projetada por especialistas consultados pelo Banco Central, para este ano de 2016, é de 6,8%. A instituição deve justificar por que a mensalidade vai subir, se haverá investimento em melhorias, por exemplo.

Os pais podem se unir por meio da Associação de Pais e pedir a planilha de custos da escola. É hora de ficar de olho na proposta de contrato e esclarecer todas as dúvidas. Por exemplo, é permitida cobrança de taxa de reserva de vaga, desde que seja abatida do valor da primeira parcela da anuidade. A matrícula deve fazer parte do valor integral da anuidade, não pode constituir uma parcela a mais, como uma 13ª mensalidade.

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Para aqueles que estão com mensalidades atrasadas, é hora de procurar a instituição para renegociar o débito. Assim, não são impedidos de fazer a matrícula do novo período letivo. Não há obrigatoriedade legal de a escola aceitar o parcelamento da dívida. Mas o estabelecimento não pode reter nenhum documento, em caso de inadimplência, se o aluno pedir transferência para outra escola.

Segundo a Proteste, este é um bom momento para se pleitear bolsa de estudo para garantir descontos, de acordo com a escola e com os critérios de avaliação adotados.

Foi o que fez a mãe de aluno Gislene Moraes, que pediu desconto na anuidade do filho por conta do que ela acredita ser seu bom desempenho no atual ano letivo. “Meu filho não teve até agora, neste ano, nenhuma nota abaixo de 8,5. Achei que isso seria um bom motivo para pedir desconto e consegui”, diz Gislene, que em 2017 irá pagar 50% do valor integral da mensalidade.

 

 

Desistência

A Proteste ainda alerta aos pais que o contrato deve prever a devolução de parte do valor pago em caso de desistência da vaga, antes de começar o ano letivo. Mas é preciso ficar atento aos prazos fixados pelas instituições de ensino. Pode ser cobrada multa pelo cancelamento, desde que prevista no contrato e com limite máximo de 10%.   

 

Fonte: http://www.metrojornal.com.br/nacional/economia/escolas-particulares-devem-justificar-reajuste-muito-acima-da-inflacao-322059

Ser Educacional compensará queda no Fies com ganhos de eficiência

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Executivo da companhia afirmou que a proporção de estudantes do Fies pode cair para 35% da base total da empresa ante 45,5% ao final de setembro

Por Reuters
 

São Paulo – A queda na base de alunos contemplados pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) pode gerar impactos na margem da Ser Educacional, mas a empresa avalia que poderá compensar o efeito com ganhos de eficiência nos próximos anos, disse o diretor financeiro da empresa, João Albérico Porto de Aguiar, nesta sexta-feira.

Em teleconferência com analistas e investidores sobre os resultados do terceiro trimestre, o executivo comentou que a proporção de estudantes financiados pelo Fies pode cair para 35 por cento da base total da empresa ante 45,5 por cento ao final de setembro.

Ao responder pergunta de analista sobre os impactos no próximo ano na margem da empresa causados pela retração do Fies, Aguiar comentou inicialmente que seriam pequenos, de 2 a 3 pontos. Mas a empresa esclareceu posteriormente que a estimativa envolve o período até 2020 e que o impacto poderá ser compensado com medidas de eficiência.

A Ser Educacional informou, ainda, que a cada 10 pontos percentuais de queda na penetração do Fies há um impacto de 1 ponto percentual na margem Ebitda.

O diretor financeiro também estimou que a taxa semestral de evasão dificilmente cairá abaixo de 11 por cento por causa do desemprego em grandes cidades do país. Por conta disso, a Ser Educacional vem sendo mais conservadora em seus esforços de contingência e espera entrar 2017 com ciclo controlado de inadimplência (PDD).

Às 12:50, as ações da Ser exibiam alta de 1,5 por cento, enquanto o Ibovespa mostrava valorização de 0,5 por cento.

Segundo Aguiar, o atraso na realização das provas do Enem neste ano está dificultando a captação de alunos pelo setor, mas a Ser está confiante sobre o processo de matrículas de novos alunos.

Ele também demonstrou otimismo quanto à redução da dívida líquida da companhia, que ao término de setembro de 2016 somava 162,9 milhões de reais. “Devemos zerar com bastante conforto (o endividamento) em 2017, se mantido o ritmo de geração de caixa”, afirmou.

 

Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/ser-educacional-compensara-queda-no-fies-com-ganhos-de-eficiencia/

Fies pode não ser a melhor opção para estudantes, alerta Idec

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O acesso à universidade, para muitos estudantes do ABC, só é possível mediante programas como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), porém, nem sempre o programa de crédito educacional é vantajoso. Ainda mais depois do aumento na taxa de juros que cresceu mais de 7% entre 2010 e 2013. Atualmente a taxa é de 6,5% ao ano, sendo que já chegou a 3,4% no passado.

A carência, por sua vez, é de 18 meses e o período de amortização é de até três vezes o tempo de permanência na condição de financiado. Ione Amorim, economista do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), alerta os estudantes a alisarem bem as regras do Fies justamente por nem sempre ser a melhor opção para o estudante.

“O crédito educacional visa a inclusão de jovens que não tem renda ao ensino superior. Porém, muitos estudantes têm condições para pagar, mas mesmo assim faz o contrato. O problema é que os juros são significativos e a pessoa um dia vai ter que quitar essa dívida. Não é um bom negócio, nesse caso”, explica.

Ainda segundo a economista, caso o estudante faça acordo relacionado ao Fies, mas, depois de um tempo, arrume um emprego que possibilite que quite a dívida, o aconselhável não é juntar dinheiro na poupança, mas abater o montante emprestado, pois os juros são altos.

A maioria das faculdades também concede empréstimos estudantis, que geralmente possuem juros mais altos que o Fies, essas negociações também precisam ser bem analisadas.

Moradora de Ribeirão Pires, a aluna de arquitetura da faculdade São Judas, Bruna Silva Santos, 20, diz que a mensalidade de seu curso é de R$ 1.800. A faculdade deu desconto de 40%, sendo que o Fies é responsável pelo valor de R$ 1.050. O montante a ser pago, após a formatura, é de mensalidades de R$ 400 durante cerca de 20 anos. “Pra mim foi uma boa. Pois tenho muito gasto com material de estudo. Também pago uma taxa no banco com relação ao Fies que fica R$ 50 a cada três meses”, diz.

Já a estudante de jornalismo da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), Izabelle Viana, 21, confessa que tem medo de ter dificuldades de pagar a dívida no final do curso. “Meu contrato segue até 2035, é muito tempo. Queria poder passar a pagar a mensalidade agora sem o Fies, mas se cancelo terei que pagar a mensalidade e os empréstimos. Isso ficaria muito. A gente se sente amarrada ao financiamento”.

A taxa de inadimplência no ensino superior privado brasileiro, segundo o Semesp (Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior), cresceu em 2015, sendo o pior resultado desde 2010. Mensalidades atrasadas em mais de 90 dias atingiu 8,8% das matrículas; em 2014 o resultado foi de 7,8%.

O crescimento da inadimplência está relacionado ao corte que ocorreu nos financiamentos do Fies para este ano. Muitos estudantes não conseguiram renovar o crédito. O Ministério da Educação afirmou que, para 2017, o governo federal já enviou ao Congresso Nacional Projeto de Lei Orçamentária que contempla R$ 21 bilhões para o Fies.

O prazo para renovação do Fies era para ter encerrado no fim do mês de outubro, mas a data foi prorrogada para o dia 15 de novembro. Porque apenas 980 mil estudantes renovaram o financiamento, em um universo de 1,5 milhão. Os contratos precisam ser renovados a cada semestre.

 

Fonte:http://www.reporterdiario.com.br/noticia/2262049/fies-melhor-opcao-para-estudantes/

Fa­mí­li­as evi­tam dí­vi­das e re­du­zem com­pro­mis­sos com o 13º salário

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Pes­qui­sa fei­ta em ou­tu­bro mos­tra 57,7% de domicílios inadim­plen­tes no país, fren­te a 62,1% um ano atrás. Em BH, pri­o­ri­da­de é acer­tar dé­bi­tos e im­pos­tos de ja­nei­ro com o 13º sa­lá­rio

Os con­su­mi­do­res bra­si­lei­ros fi­ca­ram me­nos en­di­vi­da­dos e inadim­plen­tes na pas­sa­gem de se­tem­bro pa­ra ou­tu­bro, se­gun­do a Con­fe­de­ra­ção Na­cio­nal do Co­mér­cio de Bens, Ser­vi­ços e Tu­ris­mo (CNC). A Pes­qui­sa de En­di­vi­da­men­to e Inadim­plên­cia do Con­su­mi­dor (Peic) mos­tra que 57,7% das fa­mí­lias ti­nham al­gum ti­po de dí­vi­da em ou­tu­bro, fa­tia bem in­fe­rior ao re­sul­ta­do do le­van­ta­men­to há um ano, de 62,1%. Em se­tem­bro, 58,2% es­ta­vam en­di­vi­da­dos.

 

“As al­tas ta­xas de ju­ros e a fra­gi­li­da­de do mer­ca­do de tra­ba­lho têm li­mi­ta­do o con­su­mo, pro­vo­can­do tam­bém a di­mi­nui­ção re­cen­te dos ní­veis de en­di­vi­da­men­to”, jus­ti­fi­cou o eco­no­mis­ta da CNC Bru­no Fer­nan­des, em no­ta da en­ti­da­de. A pro­por­ção dos en­tre­vis­ta­dos que re­la­ta­ram ter dí­vi­das em atra­so foi de 23,8% no mês pas­sa­do, an­te 24,6% em se­tem­bro. No en­tan­to, o per­cen­tual é maior do que os 23,1% re­gis­tra­dos em ou­tu­bro de 2015.

O to­tal de fa­mí­lias que pre­viam per­ma­ne­cer inadim­plen­tes tam­bém di­mi­nuiu em re­la­ção a se­tem­bro: 9,4% dos en­tre­vis­ta­dos afir­ma­ram na pes­qui­sa de se­tem­bro que não têm co­mo pa­gar as dí­vi­das e, por­tan­to, se­gui­riam inadim­plen­tes. No mês pas­sa­do, es­se por­cen­tual era de 9,6%. Há um ano es­sa fa­tia era me­nor, 8,5%.

A pes­qui­sa con­si­de­ra co­mo dí­vi­das as con­tas a pa­gar em che­que pré-da­ta­do, car­tão de cré­di­to, che­que es­pe­cial, car­nê de lo­ja, em­prés­ti­mo, pres­ta­ção de car­ro ou se­gu­ro. En­tre as fa­mí­lias bra­si­lei­ras, 21% têm mais da me­ta­de da ren­da com­pro­me­ti­da com o pa­ga­men­to de dí­vi­das. O car­tão de cré­di­to per­ma­ne­ce no to­po da lis­ta de con­tas a pa­gar, ci­ta­do por 77,1% dos en­tre­vis­ta­dos. Os car­nês es­tão em se­gun­do lu­gar, com 14,1% de ci­ta­ções, se­gui­dos pe­lo fi­nan­cia­men­to de car­ro, com 10,2%.


POU­PAR
PA­RA PA­GAR

O de­se­jo de pa­gar dí­vi­das foi tam­bém con­fir­ma­do por pes­qui­sa rea­li­za­da pe­la Fun­da­ção Ipead, vin­cu­la­do à UFMG, que apu­ra o Ín­di­ce de Con­fian­ça do Con­su­mi­dor. O le­van­ta­men­to dos da­dos no mês pas­sa­do mos­trou que 30,19% dos con­su­mi­do­res de Be­lo Ho­ri­zon­te pre­ten­dem usar o 13º sa­lá­rio pa­ra pa­gar con­tas atra­sa­das e qui­tar com­pro­mis­sos fi­nan­cei­ros. Ou­tra par­ce­la de 11,32% do pú­bli­co ou­vi­do in­for­mou que a in­ten­ção é pou­par pa­ra ar­car com o pa­ga­men­to de im­pos­tos tí­pi­cos do co­me­ço de ano, co­mo o Im­pos­to so­bre a Pro­prie­da­de de Veí­cu­los Au­to­mo­to­res (IPVA) e o Im­pos­to Pre­dial e Ter­ri­to­rial Ur­ba­no (IP­TU).

A pes­qui­sa do ICC é rea­li­za­da to­do mês com 210 con­su­mi­do­res que com­pram fre­quen­te­men­te em BH e tem mar­gem de er­ro de 1,56 pon­to no re­sul­ta­do do ín­di­ce ge­ral. Os nú­me­ros de ou­tu­bro fo­ram pes­qui­sa­dos en­tre os dias 10 e 27. Na mes­ma on­da de con­ter o ní­vel de en­di­vi­da­men­to, 6,6% dos con­su­mi­do­res dis­se­ram que vão pou­par a gra­ti­fi­ca­ção na­ta­li­na pa­ra usar no pa­ga­men­to de ma­trí­cu­la e ma­te­rial es­co­la­res no co­me­ço de 2017. A pre­ten­são de an­te­ci­par par­ce­las de fi­nan­cia­men­to – de veí­cu­los, imó­veis ou em­prés­ti­mos fi­nan­cei­ros – ou, ain­da, dar en­tra­da em al­gum pla­no de com­pra a pra­zo foi in­for­ma­da por 9,43% dos en­tre­vis­ta­dos pe­la Fun­da­ção Ipead.

O es­pí­ri­to de Na­tal en­vol­ve 4,72%, de acor­do com o re­la­tó­rio di­vul­ga­do pe­la fun­da­ção, que que­rem com­prar pre­sen­tes, e ou­tros 2,83% de in­te­res­sa­dos em fa­zer com­pras pa­ra as co­me­mo­ra­ções de fim de ano. O ICC me­di­do em ou­tu­bro al­can­çou 34,51 pon­tos, por­tan­to, abai­xo da li­nha que se­pa­ra o pes­si­mis­mo do oti­mis­mo. An­te se­tem­bro, o re­sul­ta­do foi de que­da de 0,06%.

En­tre os in­di­ca­do­res que com­põem o ICC, o Ín­di­ce de Ex­pec­ta­ti­va Eco­nô­mi­ca (IEE) apre­sen­tou au­men­to de 4,08% na com­pa­ra­ção com se­tem­bro, di­fe­ren­te­men­te do Ín­di­ce de Ex­pec­ta­ti­va Fi­nan­cei­ra (IEF), que so­freu que­da de 2,19%. A in­fla­ção foi o item que apre­sen­tou maior va­ria­ção ne­ga­ti­va de um mês pa­ra ou­tro, de 6,88%.

 

 

Con­fian­ça e IPCs so­bem

 

São Pau­lo – O In­di­ca­dor de Con­fian­ça da Mi­cro e Pe­que­na Em­pre­sa de Va­re­jo e Ser­vi­ços (ICM­PE) atin­giu 50,6 pon­tos em ou­tu­bro, maior ní­vel des­de maio de 2015. O in­di­ca­dor, cal­cu­la­do pe­lo Ser­vi­ço de Pro­te­ção ao Cré­di­to (SPC Bra­sil) e pe­la Con­fe­de­ra­ção Na­cio­nal de Di­ri­gen­tes Lo­jis­tas (CN­DL), es­ta­va em 38,7 pon­tos em ou­tu­bro do ano pas­sa­do. O le­van­ta­men­to con­si­de­ra a per­cep­ção eco­nô­mi­ca dos úl­ti­mos seis me­ses e as ex­pec­ta­ti­vas eco­nô­mi­cas das mi­cro e pe­que­nas em­pre­sas (MPEs) e mos­trou que 71,1% dos em­pre­sá­rios en­ten­dem que hou­ve pio­ra na eco­no­mia no úl­ti­mo se­mes­tre. Além dis­so, 56,9% afir­ma­ram que seus ne­gó­cios tam­bém pio­ra­ram, sen­do a cri­se o prin­ci­pal mo­ti­vo.

Em re­la­ção às pers­pec­ti­vas eco­nô­mi­cas, 53,2% das MPEs de va­re­jo e ser­vi­ços se de­cla­ra­ram con­fian­tes com o fu­tu­ro da eco­no­mia bra­si­lei­ra. Em ou­tu­bro de 2015, es­se item re­gis­tra­va 31%. Dos que se dis­se­ram pes­si­mis­tas a res­pei­to da eco­no­mia, 34,1% apon­ta­ram as in­cer­te­zas po­lí­ti­cas co­mo jus­ti­fi­ca­ti­va. Em re­la­ção ao pró­prio ne­gó­cio, 69% se mos­tra­ram con­fian­tes.

IN­FLA­ÇÃO dos alimentos O Ín­di­ce de Pre­ços ao Con­su­mi­dor - Se­ma­nal (IPC-S), cal­cu­la­do pe­la Fun­da­ção Ge­tú­lio Var­gas (FGV), su­biu em to­das as se­te ca­pi­tais pes­qui­sa­das na úl­ti­ma se­ma­na de ou­tu­bro, em re­la­ção à ter­cei­ra pré­via do mês. O IPC-S avan­çou de 0,24% pa­ra 0,34% na mé­dia do país. Em re­la­ção a se­tem­bro, o ín­di­ce su­biu 0,27 pon­to por­cen­tual.

Por re­gião, da ter­cei­ra pa­ra quar­ta qua­dris­se­ma­na, Sal­va­dor te­ve va­ria­ção de 0,15% pa­ra 0,43%; Bra­sí­lia de 0,04% pa­ra 0,14%; Be­lo Ho­ri­zon­te, de 0,16% pa­ra 0,22%; Re­ci­fe de 0,41% pa­ra 0,45% e Rio de Ja­nei­ro va­riou de 0,45% pa­ra 0,54%. Ain­da apre­sen­ta­ram va­ria­ção po­si­ti­va Por­to Ale­gre (0,08% pa­ra 0,21%) e São Pau­lo (0,26% pa­ra 0,31%).

O Ín­di­ce de Pre­ços ao Con­su­mi­dor Am­plo (IP­CA) me­di­do na ca­pi­tal mi­nei­ra pe­la Fun­da­ção Ipead/UFMG em ou­tu­bro su­biu 0,14%, sob a pres­são das des­pe­sas com ali­men­ta­ção em res­tau­ran­te. No ano, o in­di­ca­dor, que re­tra­ta as des­pe­sas das fa­mí­lias da ca­pi­tal mi­nei­ra com ren­da en­tre um e 40 sa­lá­rios mí­ni­mos, acu­mu­la al­ta de 7,17% e nos úl­ti­mos 12 me­ses atin­giu 9,28%.

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2016/11/04/internas_economia,820835/fa-mi-li-as-evi-tam-di-vi-das-e-re-du-zem-com-pro-mis-sos.shtml

 

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