Só 14% dos adultos no Brasil tinham ensino superior em 2015, nota OCDE
Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/4710581/so-14-dos-adultos-no-brasil-tinham-ensino-superior-em-2015-nota-ocde
Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/4710581/so-14-dos-adultos-no-brasil-tinham-ensino-superior-em-2015-nota-ocde
A falta de atenção em relação a educação financeira e o desconhecimento a respeito das próprias contas são algumas das razões que comumente dificultam o pagamento das dívidas atrasadas e a organização do orçamento familiar. Segundo uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 33,9% dos inadimplentes não têm muito conhecimento sobre suas contas básicas.
De modo geral, quem têm maior conhecimento sobre suas contas básicas são homens (67,7%, ante 64,9% das mulheres), mais velhos (93,3% para os acima de 65 anos, ante 61,8% na faixa de 18 a 34 anos), de classe social mais elevada (78,7% na classe A/B, de 65,0% na C/D/E) e que estão desempregados no momento (70,8%, de 64,5% ante os empregados). Enquanto quase 44% não têm muito conhecimento das suas dívidas, em relação à própria renda essa proporção é menor (40,3%). Já no que diz respeito a compras no crédito (cartão de banco ou de loja e/ou carnê e crediário), 43,7% não têm muito conhecimento.
Entre os inadimplentes entrevistados, 22,6% disseram que "sempre" fecham o mês pagando todas as contas sem ficar devendo. Já 57,0% afirmaram que isso acontece "na maioria das vezes", para 18,4% isso ocorre "na minoria das vezes" e para 5,1% esse fato "nunca" acontece.
Para os entrevistados, considerando a vida financeira atual 43,9% consideram prioridade fazer compras de alimentos, produtos de higiene e limpeza. Já 30,6% dizem que o essencial é pagar no prazo as contas mensais, como luz, água e telefone. Para 11,0%, o principal objetivo é quitar contas em atraso e limpar o nome. Outros 6,3% pensam que a prioridade é pagar em dia contas de crediário, cartão de crédito e cheque especial. Outras opções citadas foram: guardar dinheiro para algum imprevisto (3,7%), comprar produtos e serviços que deseja, ainda que não sejam necessários (3,0%) e gastos com lazer (1,5%).
Estar inadimplente faz com que parcela significativa dos entrevistados alterem hábitos de consumo. Dos consumidores ouvidos, 79,7% disseram que tiveram de fazer cortes ou ajustes no seu orçamento, 77,7% abriram mão de coisas a que antes tinham acesso, 75,9% deixaram de fazer compras no crédito, 71,4% evitaram comprar artigos como roupas e calçados, 64,0% pararam de comer fora e 56,6% cortaram alimentos supérfluos (como iogurtes, carnes, bebidas, alimentos congelados, etc).
De acordo com o educador financeiro do SPC Brasil José Vignoli, estar a par do orçamento é essencial para uma vida financeira livre dos riscos da inadimplência. "O baixo conhecimento das contas indica que o consumidor perdeu o controle da situação. Nesse cenário, é extremamente difícil sair da inadimplência", afirma.
Para a economista-chefe da instituição, Marcela Kawauti, com a recessão econômica, o desemprego e os efeitos da inflação, o poder de compra e de pagamento de contas das pessoas foi enfraquecido. "Além disso, as empresas mostram cada vez mais disposição em negativar os inadimplentes, como forma de acelerar o recebimento dos compromissos em atraso", explica.
A pesquisa ouviu 602 pessoas inadimplentes - com dívidas em atraso há mais de 90 dias - entre os dias 17 de junho e 13 de julho, em todas as regiões do País.
Fonte: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/economia/20160914/339-dos-inadimplentes-nao-tem-muito-conhecimento-sobre-contas-basicas-diz-cndl/413286
por REDAÇÃO AUTOESPORTE
O índice de inadimplência para pessoas físicas subiu para 4,6% em julho deste ano, aumento de 0,7 ponto percentual em relação ao mesmo mês em 2015, segundo relatório da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (ANEF). O aumento também aparece para as pessoas jurídicas, com 5,2% em julho, ante os 4,3% do ano passado. Dentro deste mesmo cenário de recessão, a liberação de crédito para o financiamento de veículos foi de R$ 45,4 bilhões no acumulado dos últimos 12 meses, queda de 17,2% em relação ao mesmo período anterior.
“Esses números demonstram o efeito da atual crise nos consumidores. Existe, por um lado, uma redução de procura pelos financiamentos e, por outro, aqueles que, impactados pela queda de renda e pelo desemprego, acabam não conseguindo honrar os financiamentos assumidos”, analisa o presidente da ANEF, Gilson Carvalho. “Para que o mercado volte a sua normalidade, é necessário que as pessoas tenham confiança, que recuperem a renda, via aumento do nível de emprego e menor inflação e, com isso, tenham crédito. A ausência de um desses três pilares impacta diretamente no nível de atividade do setor”.
O saldo da carteira de financiamento automotivo no Brasil totaliza R$ 167,8 bilhões no últimos 12 meses, queda de R$ 13,5 bilhões. O montante atual corresponde à 2,8% do Produto Interno Bruto nacional - em 2015, esse saldo representava 3,2% do PIB. As taxas de juros média em julho ficaram em 1,75% ao mês e 23,1% ao ano com prazo médio de 42 meses e máximo de 60. Bancos independentes tiveram taxa média mensal de 1,94% e anual de 26%.
Fonte: http://revistaautoesporte.globo.com/Noticias/noticia/2016/09/inadimplencia-sobe-para-46-em-financiamentos-de-automoveis.html
Os juros das operações de crédito para pessoas físicas e jurídicas subiram, no mês passado, aos maiores patamares desde o início da década de 2000. Segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), as taxas avançaram em agosto pelo 23º mês consecutivo.
No caso das pessoas físicas, houve aumento nos juros em cinco das seis linhas pesquisadas (juros do comércio; cartão de crédito rotativo; cheque especial; empréstimo pessoal-bancos; e empréstimo pessoal-financeiras). No caso do CDC-financiamento de veículos, houve estabilidade. O juro médio subiu 0,04 ponto porcentual (pp) em agosto ante julho, para 8,13% ao mês (155,48% ao ano), o maior nível desde agosto de 2003.
No cartão de crédito, a taxa subiu 0,07 pp, para 15,29% ao mês (451,44% ao ano) em agosto, o maior nível desde outubro de 1995. Em relação aos juros do comércio (crediário), houve alta em todos os 12 tipos de lojas pesquisadas, com a média geral subindo 0,02 pp, para 5,86% ao mês (98,05% ao ano). No geral, a taxa mais alta foi registrada em Minas Gerais, com 5,97% ao mês (100,54% ao ano).
Entre as pessoas jurídicas, houve alta nas três linhas pesquisadas (capital de giro; desconto de duplicatas, e conta garantida). O juro médio avançou 0,03 pp no mês passado ante o anterior, para 4,75% ao mês (74,52% ao ano), o patamar mais alto desde agosto de 2003.
No caso da conta garantida, a taxa subiu 0,06 pp, para 8,29% ao mês (160,05% ao ano), o patamar mais elevado desde o início da série histórica, em 1995.
Segundo a Anefac, as altas podem ser atribuídas a alguns fatores, como o cenário macroeconômico que aumenta o risco de elevação da inadimplência. “Este cenário se baseia no fato dos índices de inflação mais elevados, aumento de impostos e juros maiores reduzirem a renda das famílias. Agregado a isto a recessão econômica, que deve promover o crescimento dos índices de desemprego”, diz o diretor executivo de estudos da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira.
Para ele, é possível que os juros continuem subindo nos próximos meses. “Mas sempre existe a expectativa de que o Banco Central possa vir a reduzir a taxa básica de juros (Selic) nos próximos meses e este fato pode igualmente contribuir para a redução das taxas de juros das operações de crédito”, pondera.
A Anefac lembra que, considerando todas as elevações da Selic promovidas pelo Banco Central desde março de 2013, houve aumento de 7,00 pontos porcentuais (ou alta de 96,55%) na taxa básica de juros, para o nível atual de 14,25%. No mesmo período, a taxa de juros média para pessoa física apresentou elevação de 67,51 pp (+76,74%). Já na pessoa jurídica, houve elevação de 30,94 pp (+71,00%).
Fonte: http://istoe.com.br/juros-sobem-pelo-23o-mes-seguido-e-tocam-maior-patamar-desde-2003-diz-anefac/
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